Spike Lee defende Woody Allen contra a cultura do cancelamento: “Não dá pra apagar alguém”
Durante uma entrevista à New York’s WOR 710 radio, na última sexta-feira, o cineasta Spike Lee (“Faça a Coisa Certa“) defendeu o diretor Woody Allen (“Meia Noite em Paris“), contra uma suposta cultura do cancelamento e afirmou que não há como apagar o que ele já fez pelo cinema.
“Eu gostaria de dizer que o Woody é um ótimo, ótimo diretor e quando olharmos para trás vamos ver que não dá pra apenas apagar e fingir que alguém não existe. Woody é meu amigo… e eu sei tudo pelo que ele está passando agora.” disse Lee.
As polêmicas em torno de Allen já são fortes desde os anos 90, após sua filha adotiva, Dylan Farrow, acusar diversas vezes o diretor de te-la molestado quando criança. As acusações acabaram ganhando uma força ainda maior durante o movimento #MeToo e fizeram com que o diretor perdesse um acordo de distribuição de seus novos filmes com a Amazon.
Spike Lee também falou um pouco sobre o movimento Black Lives Matter e o cruel assassinato de George Floyd. “O que me anima é que as pessoas estão marchando por toda a terra de Deus pela Black Lives Matter. Definitivamente, acho que estamos em um momento muito especial na história dos Estados Unidos da América” afirmou Lee.
Lee estava promovendo seu novo filme, “Destacamento Blood“, que já está disponível no catálogo da Netflix. A sinopse oficial diz: “Spike Leeconta a história de quatro veteranos de guerra afro-americanos que voltam ao Vietnã à procura dos restos mortais de seu comandante e de um tesouro enterrado.”.
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