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Junho é o mês do Cinema Brasileiro: confira 6 filmes nacionais que você não pode deixar de assistir

Você sabia que em junho comemoramos o mês do Cinema Brasileiro?  Com tantos blockbusters hollywoodianos para assistir, muita gente acaba se esquecendo dos filmes nacionais. Contudo, há muitas obras sensacionais que foram feitas por aqui e são reconhecidas até mesmo no exterior.

Dentre alguns clássicos, que a maioria das pessoas já assistiu, podemos destacar “Cidade de Deus”, “O Auto da Compadecida” e “Central do Brasil”. Este último, inclusive, rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz, para Fernanda Montenegro. Mas, além desses, há muitos outros que vale a pena conferir.

Hoje, muitas desses filmes  já estão nos serviços de streaming ou podem ser acompanhados nos canais da TV aberta ou por assinatura, de acordo com a grade de canais. Ainda, você pode conferir  muitos destes planos e ficar por dentro de todas as informações com a ajuda de sites que comparam e facilitam a escolha de serviços de entretenimento oferecidos por diversas operadoras.

Além das programações diárias e serviços como os da Netflix, Amazon Prime e outros, um ótimo exemplo disso é o próprio NOW, a plataforma de streaming da Claro, que está incluso na assinatura de vários de seus produtos.

Mas chega de papo! Para comemorar o nosso Cinema Brasileiro e ainda apresentar um pouco do que você pode encontrar no NOW, nós separamos seis títulos de grandes obras brasileiras para você assistir:

Orfeu Negro (1959)

O clássico mito grego de Orfeu e Eurídice é transportado para uma favela do Rio de Janeiro, durante o Carnaval. O casal se apaixona, mas precisa lidar com a noiva de Orfeu e com um homem misterioso, que persegue Eurídice.

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Orfeu Negro (1959)

O filme foi dirigido pelo diretor francês Marcel Camus e foi elogiado no mundo inteiro, inclusive ganhando o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro (representando a França). Personalidades como o ex-presidente Barack Obama e o diretor de cinema sul-coreano Bong Joon-ho (de “Parasita”) já declararam publicamente serem fãs do filme. A banda canadense Arcade Fire usou cenas de “Orfeu do Carnaval” no clipe da música “Afterlife”.

Em 1999, a história ganhou uma nova versão — intitulada apenas como “Orfeu” — com Toni Garrido e Patrícia França vivendo o casal principal e trilha sonora de Caetano Veloso.

O Pagador de Promessas (1962)

Embora tenha ficado mais conhecido pelas novelas que escreveu na Rede Globo — como “Roque Santeiro” e “O Bem-Amado” — Dias era um homem do teatro. Poucos dramaturgos sabiam criar histórias simples, mas que retratavam tão bem o Brasil, quanto ele. Esse é o caso de “O Pagador de Promessas”, filme baseado em uma de suas peças, que ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes de 1962 e foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro do ano seguinte.

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O Pagador de Promessas (1962)

O filme conta a história de Zé do Burro, um homem humilde do interior da Bahia, apegado ao seu burro Nicolau. Quando o animal adoece, Zé faz uma promessa a uma mãe de santo em um terreiro de candomblé: se Nicolau melhorar, ele carregará uma pesada cruz até uma igreja em Salvador. Mas, como a promessa foi feita em um terreiro, Zé precisa enfrentar muitas pessoas na igreja para cumpri-la.

Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964)

Um dos filmes mais elogiados da história do cinema nacional, o longa dirigido por Glauber Rocha é protagonizado por Geraldo del Rey e Yoná Magalhães, como o casal de sertanejos Manuel e Rosa. Eles fogem depois que o marido mata o coronel que os explorava e acabam se refugiando no grupo do beato Sebastião, até que novos problemas se desenrolam.

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Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964)

Outro ótimo retrato dos conflitos religiosos e políticos do Brasil rural daquela época.

Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976)

Essa comédia foi o filme brasileiro de maior bilheteria — levando 10 milhões de pessoas aos cinemas — por mais de 30 anos, quando foi superado por “Tropa de Elite 2”.

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Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964)

O roteiro é baseado no livro de Jorge Amado e conta a história de Dona Flor (Sônia Braga), que fica viúva de Vadinho (José Wilker) e se casa novamente. O novo marido (Mauro Mendonça) é um bom homem, mas não é um bom amante, como o falecido. Isso faz com que Flor invoque o espírito de Vadinho e passe a viver com seus dois maridos sob o mesmo teto, gerando muitas situações divertidas.

No Claro NOW, também é possível encontrar a nova versão do filme, lançada em 2017 e com Juliana Paes no papel título.

Que Horas Ela Volta? (2015)

Saindo dos clássicos e indo para um filme mais recente, “Que Horas Ela Volta?” já comoveu muitas pessoas e se tornou um dos mais assistidos do cinema nacional, desde seu lançamento. Se você ainda não viu, vale a pena conferir. Em primeiro lugar, pela brilhante atuação de Regina Casé, no papel principal: mais conhecida por seus trabalhos como apresentadora, ela dá um show como a empregada doméstica Val.

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Que Horas Ela Volta? (2015)

O filme parece simples, se passando inteiro dentro da casa onde Val trabalha e mostrando os conflitos que acontecem quando a filha dela, Jéssica, vem de Pernambuco para prestar vestibular em São Paulo. Contudo, nas entrelinhas, “Que Horas Ela Volta?” retrata muitas questões importantes das relações entre classes sociais no Brasil.

Bingo: O Rei das Manhãs (2017)

Além dos filmes que retratam a história do Brasil ou discutem questões da nossa sociedade, o cinema nacional também tem títulos que homenageiam nossa cultura pop. “Bingo”, por exemplo, é uma viagem no tempo ao Brasil dos anos 80.

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Bingo: O Rei das Manhãs (2017)

Embora alguns detalhes precisassem ser modificados, por questões de direitos autorais, como o próprio nome do palhaço, o filme conta a história real de um dos homens que viveu o palhaço Bozo na TV. Uma das únicas pessoas que topou ser retratada no filme com seu nome real foi a cantora Gretchen, vivida pela atriz Emanuelle Araújo.

O filme foi bastante elogiado pela crítica, pela ótima reconstrução da época, pela forma como retrata os dramas do ser humano por trás do palhaço, bem como por suas atuações. O destaque, como se poderia imaginar, vai para Vladimir Brichta, que vive o personagem que dá título ao filme.

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