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Gênio da música de cinema, Ennio Morricone morre aos 91 anos

Ennio Morricone, maestro e compositor de trilhas sonoras que marcaram a história do cinema, morreu aos 91 anos, nesta segunda-feira (6), na Itália.

Ele teve uma carreira de quase 70 anos como instrumentista e 60 anos como compositor de trilhas sonoras para cinema, TV e rádio. Nesse tempo, trabalhou em mais de 500 filmes para diretores prestigiados como Pier Paolo Pasolini, Irmãos Taviani, Terence Malick, Bernardo Bertolucci, Roland Joffé, John Carpenter, William Friedkin, Brian De Palma e, mais recentemente, Quentin Tarantino (“Os Oito Odiados”).

Ele estava internado há 10 dias em uma clínica em Roma após sofrer uma queda e fraturar o fêmur. Um comunicado divulgado por Giorgio Assuma, advogado e amigo do artista, informa que o maestro italiano morreu “nas primeiras horas de 6 de julho no conforto de sua família”.

ennio morricone
Gênio da música de cinema, Ennio Morricone morre aos 91 anos 5

Mas Morricone será lembrado para sempre pela música sublime que criou para três faroestes, dirigidos nos anos 1960 por um cineasta ainda prestes a se tornar famoso: Sergio Leone. Os filmes eram “Por Um Punhado de Dólares” (1964), “Por Uns Dólares a Mais” (1965) e “Três Homens em Conflito” (1966).

Ennio escreveu o próprio obituário. No texto, Morricone se despese de sua esposa, Maria Travia, — a quem cita a “despedida mais dolorosa” — de seus filhos, netos, amigos e do diretor de cinema Giuseppe Tornatore.

“Ennio Morricone está morto. Anuncio a todos os amigos que sempre estiveram próximos de mim e também aos que estão um pouco distantes e os saúdo com muito carinho”, escreveu o maestro.

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Em 2007, recebeu um Oscar honorário por sua carreira musical. Na ocasião, dedicou o prêmio à esposa Maria Travia, com quem era casado desde 1956 e considerava sua melhor crítica. “Ela não tem treinamento formal em música, mas julga meu trabalho como o público o faria. Ela é muito rígida.”

Seu outro Oscar foi em 2016, com a trilha sonora de “Os Oito Odiados”, de Quentin Tarantino. Inicialmente, Ennio recusou o trabalho, mas depois cedeu, exigindo que Tarantino lhe permitisse uma “ruptura total com o estilo dos filmes ocidentais”

Fonte: UOL

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