Borat 2 | Ator define Trump como fascista e atribui volta do personagem ao crescimento do racismo nos EUA
Em longa entrevista ao The New York Times, Sacha Baron Cohen revelou os motivos por trás do retorno de Borat: o crescimento do autoritarismo e racismo nos EUA e no mundo todo. Para ele, o personagem é até mais necessário do que em 2005, época de lançamento do primeiro falso documentário.
“Em 2005, você precisava de um personagem como Borat, que era misógino, racista e anti-semita para fazer as pessoas revelarem seus preconceitos internos. Agora, esses preconceitos internos são evidentes. Os racistas têm orgulho de serem racistas.“, disse o astro.
Cohen definiu Trump como um fascista e racista declarado, comentando sobre certa parte do longa, na qual o personagem irá estar presente em uma Conferência do Partido Republicano. “Acabei me escondendo no banheiro, ouvindo homens conservadores irem ao banheiro por cinco horas, até que entrei na sala. Estávamos cercados pelo Serviço Secreto, pela polícia e pela segurança interna.“
“Eu vivi no personagem por cinco dias nesta durante a quarentena. Eu estava acordando, tomando café da manhã, almoçando, jantando, indo dormir como Borat enquanto morava em uma casa com esses dois teóricos da conspiração. Você não pode ter um momento fora do personagem.“, continuou Cohen.
Alguns rumores e informações vazadas já indicaram que o segundo longa irá trazer o personagem em uma espécie de fama induzida, pensando ser uma grande celebridade por conta do sucesso do filme de 2006, o que acabou sendo confirmado por algumas das cenas iniciais do trailer.
No primeiro filme, um famoso repórter do Cazaquistão (Borat) viaja aos Estados Unidos para fazer um documentário sobre os hábitos dos cidadãos norte-americanos, provocando situações absurdas por onde passa. “Borat 2” chega ao Amazon Prime Video no dia 23 de outubro.
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