SDCC @Home | Divertido painel de “Rua do Medo” reúne elenco, diretora e autor dos livros! Veja tudo o que rolou
Nessa sexta-feira (23), aconteceu o painel da Netflix que juntou o elenco e a diretora da trilogia Rua do Medo com o escritor dos livros, o autor R. L. Stine.
Os apaixonados por Cultura Pop costumam contar os dias para a chegada do mês julho, período que ocorre um dos eventos mais grandiosos que celebra séries, filmes, animes, games e animações: a San Diego Comic-Con. Repetindo o formato digital aplicado na edição de 2020, os organizadores estão, pela segunda vez, levando os painéis até o público, através do Comic-Con @Home.
Para falar sobre Rua do Medo — franquia composta por três filmes, a moderadora Terri Schwartz intermediou um descontraído bate-papo. A reunião remota foi marcada pela presença dos atores Kiana Madeira (que vive a protagonista Deena), Olivia Scott Welch (intérprete da Samantha Fraser) e Benjamin Flores Jr. (que dá vida ao personagem Josh). Eles se juntaram a diretora Leigh Janiak e ao escritor R. L. Stine.
A primeira pergunta de Terri Schwartz foi destinada a compreender a escolha dos produtores por uma trilogia. Janiak, a diretora, esclareceu: “Nós não sabíamos exatamente o que fazer, a princípio, mas um dos nossos produtores, Peter Chernin, teve a ideia de criarmos essa trilogia, lançando todos os filmes em um único ano. Então, isso se transformou em um desafio insano, precisávamos descobrir como faríamos isso, como liberar algo que as pessoas quisessem ver sucessivamente. No fim, acabou sendo esse híbrido legal de diversos filmes tradicionais“.
“O lado mais espetacular de tudo isso foram as reações das pessoas quando descobriram que filmes de Rua do Medo estavam a caminho“, comentou R. L. Stine, falando sobre sua experiência ao ver as adaptações de suas obras literárias. “Quando os trailers saíram, a reação foi muito boa, você sabe que eu não recebo esse tipo de reação para um livro. Pessoas dizendo ‘que esperaram a vida toda por isso’ ou ‘eu não consigo respirar’. Isso foi a parte mais emocionante“.
Ao ser questionada sobre “Qual a sua morte insana e favorita?“, Kiana Madeira respondeu: “A cena com o cortador de pão… Vi praticamente seis vezes, e agora quando revejo eu me encolho, como se fosse difícil de assistir. Isso acontece especialmente porque Julia [Rehwald] que interpreta Lizzie é uma atriz incrível e nós a amamos como personagem. Essa é uma daquelas situações impossíveis de acontecer, e então acontece e Leigh [diretora] não hesitou em mostrar. É como se um tiro passasse na cabeça dela e o sangue respingasse. É uma cena de morte icônica, incrível e também aterrorizante“.
A mesma pergunta foi feita aos demais atores. Para Benjamin Flores, sua Cena de Morte predileta é a abertura da Parte 1. “Eu gosto da primeira morte no shopping, que dá o tom do filme. É meu momento favorito, estabelecendo o caminho da narrativa. Você não sabe o que esperar, isso é uma loucura“.
“Se eu disser a minha morte, vale?”, brincou Olivia Scott. “A minha foi tão legal! Foi a primeira coisa que Leigh [diretora] me contou. Ela disse que adoraria me ver nos filmes e que eu deveria fazer os testes, pois meus amigos iriam me afogar em um tanque de lagostas e seria incrível“.
Falando sobre a cenografia apresentada na Parte 1, a diretora ressaltou como os objetos de cena, mais tarde, ganham importância. “O livro [que impede a personagem Heather, vivida por Maya Hawke, de levar a primeira facada] é realmente crucial porque nós o introduzimos no começo e, no final, é isso que salva a vida de Deena, que usa os livros como colete à prova de balas“.
“Eu amo isso também. Esse é o poder de um livro: salvar alguém“, completou o autor, arrancando risos de todos. O encerramento do painel surpreendeu o público e os convidados, mostrando os erros de gravação. Confira:
Assista ao painel na íntegra:
Sobre Rua do Medo:
Depois da colega Heather ser morta na saída do trabalho, um grupo de adolescentes passa a ser perseguido por um grupo de assassinos mascarados em 1994, na pequena cidade de Shadyside. Quando começam a investigar as mortes, eles descobrem que não são as primeiras vítimas e que a cidade tem uma longa história de assassinatos brutais que acontecem há anos. Agora eles precisarão descobrir uma forma de impedir os assassinos ou, então, não sobreviverão até o dia seguinte.
Veja as críticas da Parte 1 e Parte 2 de Rua do Medo:
Crítica | Rua do Medo: 1994 – Parte 1 é um tributo ao subgênero Slasher.
Crítica | Rua do Medo: 1978 – Parte 2 resgata atmosfera de Sexta-feira 13.
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