A Agência Nacional de Cinema pretende mudar o enfoque do combate à pirataria audiovisual no próximo ano
A Ancine vai ter vida complicada em 2023. Afinal, a Agência Nacional de Cinema afirma que vai reforçar o combate à pirataria de filmes nacionais no ano que vem. Em suma, a medida tem como base o objetivo de diminuir a ilegalidade diante da produção audiovisual brasileira.
Ancine contra a pirataria
Com toda a certeza, os números surpreendem. De acordo com dados divulgados pelo jornal O Estado de São Paulo, em março deste ano, 4,5 bilhões de streams e downloads não licenciados foram realizados no Brasil entre janeiro e setembro de 2021. Revelando que a prática ilegal continua tirando o sono de muitos executivos do entretenimento – principalmente nacionais.
Em setembro de 2022, a Associação dos Servidores Públicos da Ancine (Aspac) já havia enviado um ofício para a agência. O documento alegava que filmes brasileiros não vinham sendo priorizados no acordo de combate à pirataria firmado com a Motion Picture Association (MPA-AL).
A MPA é representante de grandes estúdios de Hollywood, como Fox, Warner Bros., Paramount, Universal e Sony.
Segundo informação divulgada pelo colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, a Ancine decidiu mudar a sua estratégia de combate à pirataria. A mudança começou já no último dia 8 de dezembro. Na ocasião, a agência exonerou o até então Coordenador da Superintendência de Combate à Pirataria, Eduardo Luiz Perfeito Carneiro.
Para ocupar o cargo que ficou vago, foi escolhido o nome de Carlos Chelfo. O novo coordenador será responsável por rever o acordo com o MPA para dar prioridade à proteção de obras nacionais.
Próxima grande estreia do cinema nacional
A próxima grande estreia do cinema brasileiro está programada para esta quinta-feira, 22. A comédia romântica “O Amor dá Voltas”, de Marcos Bernstein, vai às telonas com Cléo Pires, Igor AngelKorte e Juliana Didone no elenco.
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