CRÍTICA | Parasyte: The Grey – Parasitas alienígenas violentos dominam essa série de ação grotesca da Netflix
Parasyte: The Grey é uma série de ação frenética em seis episódio intensos.
Filmes como “O Enigma de Outro Mundo” são obras que exploram o medo da desconfiança e do desconhecido. O sentimento de não estar seguro perto de alguém que pode apresentar uma ameaça inimaginável. Comparações à parte, “Parasyte: The Grey” é semelhante ao clássico de John Carpenter. Porém, essa nova adaptação de mangá disponível na Netflix, apresenta cenas de ação frenética e uma história intrigante, mesmo que demore um pouco para cativar.
Na história, parasitas invadem e mudam corpos humanos, especialmente a cabeça, que se transformam em tentáculos e lâminas afiadas. Na cidade de Namil, uma conspiração se forma após estranhos desaparecimentos e assassinatos. Uma equipe de elite especialista em caçar as criaturas, luta para eliminar essa ameaça parasítica, que pode se disfarçar como qualquer pessoa.
A produção tem bons efeitos gráficos, mesmo não sendo realista, combina com a fantasia do proposto. Há uma integração interessante dos efeitos com os ambientes e personagens. Por exemplo, os tentáculos dos monstros se alongam e esbarram por onde passam. E os diferentes visuais para essas monstruosidades são nojentos e criativos. Com isso, as cenas de luta são os destaques. Como um intenso combate em uma ponte enquanto uma onda de criaturas luta contra soldados.
Parasyte: The Grey | Netflix
No quesito de atuação, personagens secundários têm papéis maiores e mais intrigantes. Principalmente para Koo Kyo-hwan, como um membro de gangue que aprende a não ser mais covarde e ajudar os outros.
Por mais que tenha muita ação, demora para ganhar fôlego e informações são repassadas repetidamente para diferentes personagens, o que torna a experiência chata. Esses elementos contribuem para um desenrolar de eventos chatos, principalmente nas primeiras partes.
Porém, a partir do quarto episódio, os conflitos principais são estabelecidos, reviravoltas e acontecimentos mais chocantes espantam em diversas ocasiões. Devido a mortes inesperadas de maneiras violentas, além de um desenvolvimento mais profundo e contemplativo das ideias propostas. “Parasyte: The Grey” tem seu próprio sabor e méritos dentre histórias com premissas parecidas, mesmo que seja lenta, como uma larva de parasita, para chegar em pontos mais importantes.
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