Neste domingo (28), visando promover o lançamento do Amazônia-1, o primeiro satélite 100% brasileiro, o presidente Jair Messias Bolsonaro postou uma versão alterada da Torre de Vigilância da Liga da Justiça, gerando alguns comentários por parte de fãs brasileiros, que criticaram a ação e questionaram se a DC Comics autorizou o uso de tal imagem.
Desenhada pelo lendário George Perez (“Crise Nas Infinitas Terras“), a arte foi reutilizada pelo presidente com uma roupagem verde e amarelo. Nem a empresa, nem o governo federal se pronunciaram sobre o assunto. Confira algumas das críticas e reações:
Será que a DC Comics autorizou o uso e modificação da imagem do satélite da Liga da Justiça em uma postagem da conta oficial de um chefe de estado? pic.twitter.com/pxcnU1fOEz
Como que essa arte pode ser usada como oficial? Pq toda comunicação do governo é tão tosca? Eu respondo: é apenas um reflexo do desprezo pela arte e pelo conhecimento. Alguém está ganhando dinheiro entregando esse lixo de design. pic.twitter.com/oY6vQhLkfZ
Colorindo o satélite da Liga da Justiça de verde e amarelo pra falar de um produto "100% brasileiro" (que será lançado da Índia). Tudo certo. pic.twitter.com/ziYPazZDHt
Ainda sobre a Liga da Justiça, a recente novela em torno do SnyderCut foi marcada por diversas manifestações de atores, diretores, fãs em redes sociais e imagens vazadas. Após tanta pressão, finalmente o anúncio oficial chegou.
O movimento Release The Snyder Cut surgiu com forças desde o lançamento da primeira versão do filme. Gerou reações de atores como Gal Gadot e Ben Affleck e contou com outdoors e cartazes de fãs pelos EUA todo. Neste caso, a união dos fãs realmente fez a força.
“Liga da Justiça“. “Warner Bros. Pictures“.
O cineasta Zack Synder (“O Homem de Aço“) largou o projeto após o suicídio de sua filha em 2016. O diretor Joss Whedon (“Vingadores: Era de Ultron“) assumiu o cargo e o resultado, segundo a maior parte dos fãs, não foi o idealizado por Snyder. A versão inicial era bem mais longa e complexa.
Hollywood já passou pelas mais diversas fases, em uma história do cinema nenhum um pouco linear e marcada por vários nomes de expressão, ao mesmo tempo em que também trouxe outros vários fracassos e repetições. Em uma era de reboots e fórmulas já tão gastas, um nome precisa ser relembrado: Sam Peckinpah, o chamado Poeta da Violência, pela quantidade imensa de sangue, violência e emoções em seus tão bem feitos filmes.
Mais tarde, diversos maneirismos e estilos de Peckinpah influenciariam uma série de cineastas, indo de Walter Hill (seu pupilo n°1 e responsável por filmes policiais como “48 Horas” e “The Warriors- Os Selvagens da Noite“, até Quentin Tarantino (“Bastardos Inglórios“), principalmente durante as cenas de violência. Muito mais importante do que as influências posteriores, contudo, é a obra desse diretor genial, que facilmente navegava do extremo conflito ao aflorar de várias emoções.
O cineasta em foto icônica.
“Meu ódio será tua herança” (1969), considerado por muitos sua obra-prima, reinventou o faroeste estadunidense e incorporou vários dos moldes italianos para o gênero, discutindo temas poderosos, como: lealdade, capitalismo tardio e modernidade, instaurando o fim do Velho Oeste na mente de diversos espectadores.
A moral de um mundo decadente era o assunto preferido de Peckinpah, cujos filmes sempre pareciam demonstrar um profundo descontentamento com a tecnologia e a rapidez do século XX. O mundo ideal de Sam era o dos heróis da fronteira do Oeste, uma realidade cada vez mais longínqua em “Meu ódio será tua herança” e um verdadeiro sonho para os seus tão melancólicos protagonistas.
Uma das grandes tristezas do Oscar (entre as várias loucuras e lamentações deste tão falso prêmio) foi nunca ser entregue nas mãos de Peckinpah, com apenas uma singela indicação ao Oscar de melhor roteiro original, durante a cerimonia de 1970.
Cena clássica de “Meu Ódio Será Tua Herança“. “Warner Bros. Pictures“.
“Pat Garrett & Billy the Kid” (1973) é outro faroeste antológico do cineasta, lidando com temas parecidos e adentrando a amizade de dois foras da lei que agora, estão em lados diferentes do poder. Recheado de cenas de violência fantásticas e alta carga emotiva, o filme acabou sendo um fracasso de bilheteria por cortes do estúdio. Alguns anos depois, o corte original foi lançado e mais uma obra-prima de Peckinpah pode ser apreciada por cinéfilos de plantão.
A trilha sonora de Boby Dylan (que faz um personagem no filme) é uma das melhores coisas da carreira do diretor, acertando no ponto certo daquele drama entre amigos tão próximos, ainda que inimigos provisórios.
“Tragam-me a Cabeça de Alfredo Garcia” (1974) é o resumo de toda a obra de Peckinpah: violência aos montes, tramas de vingança, cenários abertos no México e poesia saída diretamente do cano de uma pistola fumegante. Até hoje, este é um dos filmes mais estilosos de Hollywood, formado pelas margens de um sistema que não incentiva as grandes mentes criativas. Tarantino é um dos que cultiva um amor intenso por esse filme, tentando à todo momento chegar no mesmo nível de caos e tranquilidade que Peckinpah transmitia em seus filmes.
Pôster do filme. “MGM“
Peckinpah também brincava com as expectativas de seus principais fãs, várias vezes fugindo de suas características mais marcantes e entregando obras um pouco fora da curva, como o intimista “Dez Segundos de Perigo” (1972) e o hilariante “A Morte Não Manda Recado” (1970). No primeiro, Steve McQueen (“Fugindo do Inferno“) interpreta um solitário peão de rodeio, cujo passado turbulento parece sempre vivo na memória e nos amigos e familiares ao seu redor. O filme acabou sendo um fracasso de bilheteria, depois ironizado por Sam, pois após tantas reclamações da violência de seus filmes, quando ele faz uma mais “paz e amor“, os críticos saem matando.
No segundo, visto pelo próprio diretor como seu melhor filme, Jason Robards interpreta um cowboy deixado parra morrer pelos seus amigos e que planeja uma longa vingança. Abraçando o estilo pastelão e construindo vários personagens peculiares, Peckinpah faz uma pequena obra-prima, subestimada por muitos na época de seu lançamento, imediatamente após “Meu ódio será tua herança“.
O cineasta até trabalhou em um filme de guerra, filmando “Cruz de Ferro” em 1977, com James Coburn (“Quando Explode a Vingança“) e Maximilian Schell, lidando com os dilemas de alguns soldados no front alemão. Para Orson Welles (“Cidadão Kane“), outro sujeito marginalizado por Hollywood, esse foi um dos seus melhores filmes, enfrentando temas complicados como ninguém.
Peckinpah no set de “A Morte Não Manda Recado“. “Warner Bros. Pictures“
“Sob o Domínio do Medo” (1971) é outra obra marcante do diretor, estrelado por Dustin Hoffman, no papel de um pacato professor universitário que acaba se tornando um cruel homicida. Com a vingança nos olhos de seu protagonista, Peckinpah novamente lida com seus temas e estilos preferidos, entregando mais uma pequena obra-prima.
Os anos 70 são seu auge, como tão demonstrando aqui, fazendo filme em um período bastante curto e se mostrando focado pela maior parte do processo. O cineasta sofria com o alcoolismo e o tão conhecido comportamento abusivo, principalmente quando à raiva, que aflorava à medida que o whisky entrava. “Os Implacáveis” (1972), outro drama de ação estrelado por McQueen, é também um grande exemplo dessa tão expressiva época.
Hoffman e Susan George em “Sob O Domínio do Mal“.
Seja pelas influências posteriores ou por todo o conjunto da obra, Sam Peckinpah é um diretor incontornável, ideal para os amantes de bons filmes de ação, cuja preocupação está em entregar cenas de tirar o fôlego, junto com belas construções de personagens. Querendo ou não, seu estilo remodelou Hollywood e ditou o caminho para vários outros filmes policiais/ação/faroeste, se mostrando um mestre dos gêneros.
Falecido em 1984, por conta de um ataque do coração (única forma possível de um gênio intenso desses deixar o mundo com estilo), o diretor possui uma carreira diversificada e cheia de obras-primas, perfeitas na medida certa e referenciadas por legiões de fãs no mundo todo, como esse mero redator.
Escrito por Paul Schrader, dirigido por Martin Scorsese e estrelado por Robert De Niro, “Taxi Driver – Motorista de Táxi” (1976) é um dos grandes filmes da chamada Nova Hollywood (movimento cinematográfico dos EUA marcado pelas grandes mentes inventivas, em detrimento do velho sistema dos grandes estúdios e executivos). Esse filme é um dos mais poderosos do cinema estadunidense e um verdadeiro marco para a arte no geral, impactando gerações e proporcionando debates atualizadíssimos.
Com poderosas atuações coadjuvantes de Jodie Foster (aos 12 anos!), Cybill Shepherd e Harvey Keitel, o filme passa por vários temas universais, ao mesmo tempo que constrói um mosaico muito verdadeiro acerca dos Estados Unidos pós-Vietnã. Deprimido e sombrio, esse país já não parece o mesmo lar do sonho americano, carregando sujeitos confusos e problemas que ainda não serão resolvidos nesta cruel década de 1970.
“Sony Pictures“
O filme é precisamente um produto de seu próprio tempo, retratando a solidão e as mazelas estadunidenses como nenhum outro, mesmo que muitos tentaram e beberam na fonte de Scorsese/Schrader. Muito mais do que a tão lembrada cena do espelho (“Tá falando comigo?”), “Taxi Driver” é primoroso pela formação de todo um ambiente próprio, indo do terror até as relações humanas mais básicas, cuja dependência e toxidade dos personagens ainda levantam questões muito importantes.
Em sua própria cabeça, cada personagem parece fazer o certo, guiados por uma determinada confusão que eles julgam como verdade absoluta. Não há fatos nesse período, somente interpretações e julgamentos rápidos, definindo toda uma geração de homens e mulheres que simplesmente não conseguem se comunicar. Travis (DeNiro) é resultado direto disto, em um exercício de Scorsese em nos fazer entender um homem abominável, um verdadeiro sociopata.
Não é só a solidão que transforma Travis no que ele é, mas toda a carga da existência, gerando um dos protagonistas mais interessantes do cinema mundial e uma das tramas mais tensas de se acompanhar como mero espectador. A impotência de todos nós é a fraqueza que Travis carrega, cuja única solução parece ser o cruel massacre ao final dos 110 minutos de filme.
Scorsese e DeNiro nos bastidores. “Sony Pictures“.
A trilha sonora de “Taxi Driver“, por sua vez, é quase um personagem à parte, dialogando com as situações e criando um verdadeiro clima de horror, ao mesmo tempo em que entrega um das músicas mais românticas do cinema. Assinada por Bernard Herrmann, o fiel músico de Alfred Hitchcock, as músicas parecem embalar os personagens em uma tensa dança pelas suas próprias vidas.
A ambientação (fotografada por Michael Chapman, falecido no fim do ano passado) é outro ponto alto do filme, criando a sua própria visão de uma noturna Nova York em frangalhos. Cada rua de “Taxi Driver” conta uma história por si só, gerando um imenso impacto na cabeça do espectador. Com influências da Nouvelle Vague e principalmente dos filmes de Jean-Luc Godard (“Acossado“), as cores parecem explodir na tela, indo da janela do Taxi de Travis até o coração de qualquer um que assiste o filme pela primeira vez.
“Sony Pictures“
De todos os ângulos possíveis, em todas as décadas assistidas e passados quase 45 anos, “Taxi Driver- Motorista de Taxí” é um dos melhores filmes da filmografia de Martin Scorsese e uma das obras de arte mais influentes do últimos anos. Tirando até os diálogos primorosos, só o estilo visual do longa já vale qualquer assistida. Cinema de gente grande, para falar o mínimo.
Sinopse: O motorista de táxi de Nova YorkTravis Bickle, veterano da Guerra do Vietnã, reflete constantemente sobre a corrupção da vida ao seu redor e sente-se cada vez mais perturbado com a própria solidão e alienação. Apesar de não conseguir fazer contato emocional com ninguém e viver uma vida questionável em busca de diversão, ele se torna obcecado em ajudar uma prostituta de 12 anos que entra em seu táxi para fugir de um cafetão.
Com o anúncio do novo reboot deSuperman dentro da Warner Bros, diversas fontes apontam que o herói pode ser vivido, pela primeira vez nos cinemas, por um ator negro. Anteriormente, diversos fãs queriam que Michael B Jordan estrelasse o novo filme, vivendo Calvin Ellis (o Superman da Terra-23 e presidente dos Estados Unidos).
“Há uma história nova, poderosa e comovente do Superman ainda a ser contada. Não poderíamos estar mais entusiasmados em trabalhar com o brilhante roteirista Ta-Nehisi Coates para ajudar a levar essa história para a tela grande e estamos muito gratos à equipe da Warner Bros. pela oportunidade.”, disse J. J. Abrams.
Anteriormente, Cavill havia dito que gostaria de interpretar o Superman até quando pudesse, se mostrando como um grande fã do homem de aço. Detalhes da trama deste novo filme ainda não foram revelados, pois a produção se encontra nos primeiros estágios. Boatos indicavam, ainda, uma possível negociação de contratos entre a Warner e Cavill.
Cavill no Snydercut. “Warner Bros“.
“Sempre fui fã do Superman. Com um personagem desses você carrega o manto mesmo quando deixa o set de filmagem. Se torna parte da sua imagem pública. Quando conheço fãs crianças, elas não me vêem necessariamente como Henry Cavill, mas sim como o Superman, então há uma responsabilidade nisso. Como é um personagem incrível, é uma responsabilidade que fico feliz de ter, e espero viver o Superman novamente por muito mais anos” disse Cavill.
Do outro lado, a DC e seu atua Superman voltarão com tudo em março, com a estreia do corte de Zack Snyder para “Liga da Justiça” (2017). A novela em torno do SnyderCut foi marcada por diversas manifestações de atores, diretores, fãs em redes sociais e imagens vazadas. Após tanta pressão, finalmente o anúncio oficial chegou.
O movimento Release The Snyder Cut surgiu com forças desde o lançamento da primeira versão do filme. Gerou reações de atores como Gal Gadot e Ben Affleck. A campanha contou com outdoors e cartazes de fãs pelos EUA todo.
Além disso, eles organizaram a arrecadação de mais de US$ 100 mil para a prevenção ao suicídio, pois o cineasta largou o projeto após o suicídio de sua filha em 2016. O diretor Joss Whedon (“Vingadores: Era de Ultron“) assumiu o cargo e o resultado, segundo a maior parte dos fãs, não foi o idealizado por Snyder. A versão inicial era bem mais longa e complexa.
Nesta sexta (26), o Deadline confirmou que o Superman ganhará um novo reboot nos cinemas, com roteiro de Ta-Nehisi Coates e produção da dupla J.J. Abrams e Hannah Minghella (Bad Robot). O retorno de Henry Cavill ao papel ainda não foi confirmado pela Warner, deixando todos os fãs ansiosos.
Anteriormente, Cavill havia dito que gostaria de interpretar o Superman até quando pudesse, se mostrando como um grande fã do homem de aço. Detalhes da trama deste novo filme ainda não foram revelados, pois a produção se encontra nos primeiros estágios. Boatos indicavam, ainda, uma possível negociação de contratos entre a Warner e Cavill.
“Sempre fui fã do Superman. Com um personagem desses você carrega o manto mesmo quando deixa o set de filmagem. Se torna parte da sua imagem pública. Quando conheço fãs crianças, elas não me vêem necessariamente como Henry Cavill, mas sim como o Superman, então há uma responsabilidade nisso. Como é um personagem incrível, é uma responsabilidade que fico feliz de ter, e espero viver o Superman novamente por muito mais anos” disse Cavill.
A clássica versão de Christopher Reeve.
Do outro lado, a DC e seu atua Superman voltarão com tudo em março, com a estreia do corte de Zack Snyder para “Liga da Justiça” (2017). A novela em torno do SnyderCut foi marcada por diversas manifestações de atores, diretores, fãs em redes sociais e imagens vazadas. Após tanta pressão, finalmente o anúncio oficial chegou.
O movimento Release The Snyder Cut surgiu com forças desde o lançamento da primeira versão do filme. Gerou reações de atores como Gal Gadot e Ben Affleck. A campanha contou com outdoors e cartazes de fãs pelos EUA todo.
Além disso, eles organizaram a arrecadação de mais de US$ 100 mil para a prevenção ao suicídio, pois o cineasta largou o projeto após o suicídio de sua filha em 2016. O diretor Joss Whedon (“Vingadores: Era de Ultron“) assumiu o cargo e o resultado, segundo a maior parte dos fãs, não foi o idealizado por Snyder. A versão inicial era bem mais longa e complexa.
Em longa entrevista a Vanity Fair, Michael B Jordan, relembrou a amizade e união com Chadwick Boseman, dentro e fora do set de “Pantera Negra“, se sentindo muito emocionado com a recente morte do jovem astro, por conta de um câncer de colón.
“Nosso relacionamento era muito pessoal e teve vários grandes momentos – alguns que eu não aproveitei o suficiente e não tinha entendido até agora. Gostaria de ter mais tempo para nosso relacionamento evoluir, crescer, e se tornar mais próximo e forte. Tivemos uma dose concentrada de Chadwick. Ele fez mais em 43 anos do que a maioria das pessoas faz em uma vida inteira. Ele ficou aqui pelo tempo que deveria, teve seu impacto e legado. Isso ficou claro com a quantidade de amor que ele recebeu das pessoas ao redor do mundo. Há gerações inteiras de crianças que virão e olharão para ele. Isso é incrível. Perdê-lo foi… Machuca, machuca muito. Isso foi o que mais me fez chorar em 2020.”, disse Jordan.
“Marvel”
“Ele é uma pessoa incrível. Sua família e esposa são muito fortes. As pessoas que ele tinha ao seu redor são realmente especiais. Manter algo assim em segredo por tanto tempo – é quase impossível fazer algo assim. Isso ressoa com o tipo de pessoa que ele era, de continuar trabalhando duro até os seus últimos momentos. É realmente incrível.”, finalizou o astro de “Creed“.
“Pantera Negra 2” está programado para chegar aos cinemas no dia 8 de julho de 2022, com direção e roteiro de Ryan Coogler. O filme deve ser uma espécie de homenagem ao ator Chadwick Boseman, falecido no ano passado, por conta de um câncer de colón. Kevin Feige já confirmou, contudo, que uma versão CGI do ator não fará parte da trama.
Algumas fontes ligadas ao FandomWire já tinham afirmado que Jordan poderia reprisar seu papel no segundo filme, mas tudo ainda é bem incerto. Alguns rumores também indicam que Shuri, irmã do protagonista, deve assumir o manto de Pantera Negra, assim como o surgimento dos vilões Namor e Senhor Destino. Nada ainda é certo e a Marvel não se pronunciou muito sobre a sequência.
Procurando adequar-se aos novos tempos, aHasbro confirmou que a linha de brinquedos “Senhor e Senhora Cabeça de Batatas” passará a ser chamada só “Cabeça de Batata“, visando integrar-se com o chamado gênero neutro e estimular a representividade de outras vivências. Criados nos anos 50, os bonecos ficaram famosos dentro da franquia “Toy Story“.
“A Hasbro está garantindo que todos se sintam bem-vindos no mundo da Potato Head, retirando oficialmente o nome da marca e logotipo do Mr. Potato Head para promover a igualdade de gênero e inclusão.“, diz nota oficial. As novas vendas devem comçar em breve nos EUA.
O famoso brinquedo.
A novidade trará um kit com pais do mesmo gênero e mudanças na caixa dos personagens, parecido com a remodelação da marca “Barbie“, que deixou de ser apenas loira de olhos azul, para integrar outros tipos de pele e detalhes.
Em entrevista à Television Critics Association Press, Kevin Feige, o chefão daMarvel Studios, assegurou aos fãs que a nova versão de Blade, o caçados de Vampiros, não será para maiores de 18 anos. Feige, contudo, garantiu que isso não limitará nenhuma escolha criativa dentro do novo filme, estrelado por Mahershala Ali (“True Detective“)
“Acho que direcionamos tudo o que fazemos para crianças e adultos. Eu sei que os fãs gostariam de ver um filme do ‘Blade‘ sem restrições, mas não é o caso. Acontece que o ‘Deadpool‘ já se estabeleceu como um filme Rated-R, e mudar essa proposta não cairia bem, mas isso não significa que vamos investir nessa classificação em qualquer filme.”
“Marvel“.
Escritos por David S. Goyer (“Batman: O Cavaleiro das Trevas“), os três filmes originais de “Blade” foram dirigidos por StephenNorrington, Guillermo del Toro e Goyer, respectivamente, assim como estrelados por Wesley Snipes (“Os Mercenários 3“). No primeiro filme, Blade é um vingador imortal cuja mãe levara uma mordida de vampiro e morreu no parto. Contaminado pela força sobre-humana dos vampiros, que penetrou em seu sangue, ele lutará para salvar a Terra do poder dos vampiros, contando com a ajuda do lendário caçador Whistle.
Com o anúncio da chegada oficial do Paramount+, a conta oficial do Twitter do serviço confirmou que o novo revival de “Icarly” deve chegar ainda este ano ao seu catálogo, animando novos e antigos fãs. “Ótimas notícias para a nação iCarly: o revival da amada série da Nickelodeon está chegando ao Paramount+ em 2021.“, escreveu a empresa.
Miranda Cosgrove, Jerry Trainor e Nathan Kress, do elenco original, estão confirmados na nova série, cuja trama deve focar nos seus problemas da vida adulta, deixando o programa na Web como uma trama paralela. A história deve se passar 10 anos depois do seriado original.
Em “iCarly“, Carly Shay tem sua vida radicalmente mudada quando seu programa na internet torna-se um sucesso entre os jovens. Como seus pais estão viajando, Carly precisa contar com a ajuda de seu irmão e amigos para administrar sua recente fama. Disponível na Netflix.
Nesta quinta (25), o Paramount+, novo serviço de streaming de um dos estúdios mais antigos de Hollywood, ganhou seu preço oficial e sua data de estreia no Brasil: 4 de março de 2021. O Lançamento ocorrerá em 18 países da América Latina, contando com um imenso catalogo de filmes e séries, incluindo os grandes clássicos do estúdio.
O preço do serviço será de R$19,90 mensais, com a possibilidade de um teste gratuito por sete dias. O novo Paramount+ estará disponível no site ParamountPlus.com e em smartphones e smart TVs, através do aplicativo Paramount+ para iOS e Android. O serviço também terá ampla distribuição nos principais parceiros latino-americanos, incluindo Mercado Livre, Claro Brasil, Vivo e Oi.
O serviço oferecerá novas séries premium do Paramount+. Na América Latina, o Paramount+ apresentará a terceira temporada de Yellowstone, Two Weeks to Live com Maisie Williams e também The Handmaid’s Tale. Outras produções disponíveis no lançamento incluem Strange Angel e No Activity.
Além disso, na América Latina, Paramount+ contará com uma coleção de estreias de novos filmes, como The Father, indicado ao Globo de Ouro®, e The Outpost com Orlando Bloom, The Fanatic com John Travolta e franquias de sucesso como Missão Impossível e O Poderoso Chefão.
Paramount+ também contará com novas estreias de alguns dos formatos premiados de maior sucesso da MTV, incluindo algumas das maiores franquias da MTV, como De Férias Com o Ex Brasil, De Férias Com o Ex Brasil: A Treta Não Tira Férias e Are You The One? Brasil, além de um catálogo com sucessos como Jersey Shore, Ex on the Beach, Catfish e muito mais.
Godfather: Part III (1990)
L to R: Diane Keaton, George Hamilton and Al Pacino
“Com uma expertise global incomparável em linear, SVOD e AVOD, combinada com um poderoso mecanismo de conteúdo, incluindo uma imensa e vasta biblioteca de conteúdos originais premium, a ViacomCBS está posicionada de maneira única para aproveitar as vantagens da enorme oportunidade de streaming mundial.”, disse Kelly Day, presidente de streaming e diretora de operações da ViacomCBS Networks International.
“A ViacomCBS está posicionada de forma única para oferecer aos nossos consumidores e parceiros um serviço premium com o lançamento do Paramount+, à medida que alavancamos nosso amplo alcance e fortalecemos nossas relações no mercado latino-americano.”, disse JC Acosta, presidente da ViacomCBS International Studios & Networks Americas.
Nesta quarta (24), Eric Kripke, showrunner da série, anunciou o início da produção da terceira temporada de “The Boys” por meio de sua primeira imagem oficial, mostrando uma imensa estátua do Capitão Pátria. A data de estreia dos novos episódios ainda não foi confirmada. Confira a imagem, logo abaixo:
“Prime Video“
Ainda mais intensa e insana, na segunda temporada os “The Boys” encontram-se foragidos da justiça, procurados pelos Supers, e tentando, desesperadamente, se reunir e lutar contra Vought. Escondidos, Hughie (Jack Quaid), Mother’s Milk (Laz Alonso), Frenchie (Tomer Capon) e Kimiko (Karen Fukuhara) tentam se ajustar a um novo normal, com Billy Butcher (Karl Urban) desaparecido. Ao mesmo tempo, Starlight (Erin Moriarty) deve encontrar seu lugar no The Seven, enquantoHomelander (Antony Starr) se concentra para assumir o controle total.
Seu poder está ameaçado com a chegada de Stormfront(Aya Cash), uma nova Super especialista em mídia social, que tem planos próprios. Além disso, a ameaça do Supervilão toma o centro das atenções e faz barulho enquanto a Vought tenta monetizar em cima da paranoia da nação.
A segunda temporada de “The Boys” já está disponível no Prime Video.
Por meio do seu canal oficial no Youtube, David Jaffe, criador do primeiro “God of War“, afirmou que seria legal colocar Atreus, filho de Kratos no mais recente game da franquia, como homossexual, ou até mesmo bissexual, discutindo questões de representividade na comunidade e no conteúdo gamer.
A questão já havia sido colocada até por alguns outros fãs, questionando Cory Barlog, diretor de God Of War(2018), por meio de seu Twitter oficial. Jaffe, por sua vez, afirmou ainda que seria muito legal se outros personagens dos games também fossem representados como homossexuais, ajudando e representando a causa.
“Santa Monica“.
Em “God of War” (2018), Após a morte da segunda esposa de Kratos e mãe de Atreus, eles viajam para cumprir sua promessa de espalhar suas cinzas no pico mais alto dos nove reinos. Kratos mantém seu passado conturbado em segredo de Atreus, que não tem consciência de sua natureza divina. Ao longo da jornada, eles encontram monstros e deuses do mundo nórdico.
Desenvolvido pela SIE Santa Monica Studio, “God of War” foi um dos grandes sucessos de 2018 e um dos maiores exclusivos do PS4, revitalizando a franquia e deixando muitos fãs curiosos. Uma sequência já está em desenvolvimento para o PS5, sob o tenso título de Ragnarok.
17 anos depois, as duas estrelas de “De Repente 30“, um dos grandes sucessos da comédia dos anos 2000, se reencontraram em tocante foto do Instagram. Jennifer Garner e Mark Ruffalo deram aquela dose de nostalgia para os fãs. “O pó do desejo funcionou! E tive um dia perfeito com meu velho amigo“, diz a legenda, em referência ao sucesso da dupla.
Ruffalo também entrou na brincadeira e comentou, em referência ao longa: “Me reconectando com uma amiga das antigas. Alguém sabe onde eu posso conseguir Razzles no Canadá?”.
Em “De Repente 30” (2004), Jenna Rink é uma garota que está descontente com sua própria idade. A única amizade que possui é Matt, seu vizinho. Em seu 13º aniversário, ela faz um pedido: virar adulta. O pedido milagrosamente se torna realidade e, no dia seguinte, Jenna acorda com 30 anos de idade. Inicialmente assustada, ela vai ficando cada vez mais encantada por ter se tornado o que sempre sonhou ser. Porém, quando tenta reencontrar Matt, ela descobre que perdeu contato com ele há anos e ele está prestes a se casar.
Nesta quarta (24), a Netflix divulgou os novos lançamentos e sucessos que chegarão ao seu catalogo oficial, incluindo os três primeiros filmes da franquia “Karate Kid“. Confira a lista completa, logo abaixo:
Em resposta ao lançamento do trailer de “Allen V Farrow“, nova série documental da HBO, o cineasta Woody Allen lançou um comunicado oficial, criticando a narrativa dos diretores e afirmando que os episódios tratam apenas de mentiras, ignorando as manipulações de Mia Farrow.
“Esses documentaristas não tinham interesse na verdade. Em vez disso, passaram anos colaborando por meios ilícitos com os Farrows e representantes para montar um trabalho mentiroso. Infelizmente, não é surpreendente o fato da HBO – a qual tem contrato de produção e relacionamento comercial com Ronan Farrow – comandar o projeto. Embora chame atenção, não pode mudar os fatos.“, diz o comunicado de Allen.
Allen e Farrow. uma das maiores parcerias do cinema estadunidense.
A direção do documentário ficará por conta da dupla Kirby Dick e Amy Ziering, que já trabalhou em outras produções sobre abuso sexual nos EUA. Dylan Farrow, filha do casal, tinha sete anos durante o suposto ocorrido e até hoje mantém sua firme posição, por outro lado, Moses Farrow, outro filho do casal, afirma que Mia era abusiva e construiu uma série de mentiras contra o pai, fazendo a cabeça da filha.
Os episódios devem focar tanto no julgamento quanto na própria persona artística de Allen, explorando seus filmes e suas relações com o universo feminino. Allen já até chegou a tratar do ocorrido em sua autobiografia, lançada em março do ano passado e publicada aqui, pela editora Global.
Após as acusações e o longo caso judicial,Woody Allenpassou um longo período filmando na Europa, afastado da sua tão icônica Nova York. Recentemente, o diretor entrou em conflito com a Amazon e teve alguns dos seus projetos com o estúdio cancelados, após o surgimento do movimento MeToo.
Nesta sexta (19), foi confirmado que o ator Joaquin Phoenix será o protagonista do novo terror de Ari Aster, responsável por “Hereditário” e “Midsommar – O Mal Não Espera a Noite“. A produção ainda está em estagio inicial e deve acompanhar “um retrato íntimo de um dos empreendedores mais bem-sucedidos de todos os tempos.“.
Com o nome de “Disappointment Blvd“, o filme deve ter um olhar surrealista sobre a nossa própria realidade e ser produzido pela A24, conhecida produtora de filmes de terror e produções independentes.
“Warner Bros. Pictures“.
A sinopse oficial de “Midsommar”, por sua vez, diz: “Após vivenciar uma tragédia pessoal, Dani vai com o namorado Christian e um grupo de amigos até a Suécia para participar de um festival local de verão. Mas, ao invés das férias tranquilas com a qual todos sonhavam, o grupo se depara com rituais bizarros de uma adoração pagã“. O filme está disponível no catálogo da Amazon Prime Video, assim como “Hereditário” (2018).
Em entrevista recente, Teyonah Parris, a Monica Rambeau de “Wandavision“, foi questionada sobre os dois adjetivos que melhor descrevem o final do seriado. Segundo ela, a tristeza será um dos seus traços marcantes, continuando o clima dos mais novos episódios.
“Épico e incrivelmente triste. Quer dizer, todo a série é incrivelmente triste para mim, mas estou juntando essas palavras.“, disse Parris, ao The Hollywood Reporter.
“WandaVision“, da Marvel Studios, mistura o estilo das sitcoms clássicas com o Universo Cinematográfico da Marvel, e acompanha Wanda Maximoff e o Visão, dois super seres vivendo uma vida ideal no subúrbio que, após eventos confusos surgindo inexplicavelmente, começam a suspeitar que nem tudo é o que parece.
Em entrevista à Variety, a atriz Viola Davis, vencedora de um Óscar, um Emmy Award e dois Tony Awards, discutiu sobre o racismo estrutural de Hollywood e a falta de oportunidades para atrizes e atores negros. Por isso, ele criou a JuVee Productions, sua própria produtora, na tentativa de quebrar alguns destes estereótipos.
“Ninguém está desenvolvendo filmes com alguém como eu em mente. Eu sou uma mulher de 55 anos, de pele negra, em Hollywood. Eu ainda recebo ofertas para ser ‘a empregada’, ou ‘a mãe de família chorando em cima do cadáver do seu filho no meio da rua.“, disse Davis.
Davis em papel recente.
“Quando vemos mulheres negras nas telas, somos uma extensão da nossa história. Somos vistas como tão fortes que ficamos quase masculinizadas. Não sentimos nenhuma dor. Não somos desejadas, ou abraçadas. Na série, tive a chance de explorar o que é ser mulher, toda a bagunça disso, até mesmo os traumas sexuais.“, continua.
“Mesmo que elas não sejam pessoas fáceis de gostar, mesmo que elas não sejam ‘bonitas’ — e essa é uma grande preocupação minha –, mesmo que elas não sejam heterossexuais, mesmo que sintam raiva de Deus. E é uma honra trabalhar com artistas cujo objetivo é aprofundar as histórias que contamos sobre pessoas não-brancas.“, finalizou Davis.
Nesta quinta (18), o novo filme live-action da saga “Mortal Kombat” ganhou seu primeiro trailer, recheado de ação e usando atores que realmente são especialistas em artes marciais. A violência, tão presente em outros jogos da franquia, está marcando presença nesses dois minutos de trailer. Confira, logo abaixo:
Dirigido por Simon McQuoid e produção de James Wan (“Aquaman“), “Mortal Kombat” deve chegar aos cinemas em 2021. Com as participações de Liu Kang, Johnny Cage, Sonya Blade, Kano, Raiden, Shang Tsung, Scorpion e Sub-Zero, o filme deve adaptar o primeiro jogo da franquia.
Segundo informações do The Illuminerdi, Constantine vai ganhar uma série original no HBO Max, com um ar mais sombrio e conectado com a série da Liga da Justiça Sombria, cuja produção também é esperada pelo HBO. Segundo fontes, a HBO está procurando por um ator parecido com Riz Ahmed (“O Som do Silêncio“) para o papel principal.
Uma sequência do filme de 2005 também pode estar sendo produzida pela Warner, ainda em estágios bastante iniciais. A série, por outro lado, deve contar com produção de JJ Abrams, um assumido fã de Constantine nos quadrinhos.
“DC Comics.
“Constantine” já ganhou várias adaptações para as telas e telinhas, passando por filmes live-action, animações e uma série da CW que foi cancelada após apenas uma temporada. No primeiro filme de 2005, o solitário Constantine tenta garantir seu lugar no paraíso enviando demônios de volta ao inferno, mas seu destino está ligado ao de Angela, uma policial que investiga o suposto suicídio de sua irmã gêmea.
Em longo artigo na revista Harper, o cineastaMartin Scorsese (“O Irlandês“) reclamou da mercantilização crescente do cinema, tão preocupado com conteúdos fechados em si e afirmou que a arte está se perdendo no meio de tudo isso, principalmente com os vários serviços de streaming por aí. Para ele, uma curadoria especializada têm ficado cada vez mais distante dos tão automáticos números e códigos.
“Avance até os dias de hoje, à medida que a arte do cinema está sendo sistematicamente desvalorizada, marginalizada, rebaixada e reduzida ao seu menor denominador comum: ‘conteúdo’. Há apenas quinze anos, o termo ‘conteúdo’ era ouvido apenas quando as pessoas discutiam o cinema em um nível sério, e era contrastado e medido em relação à “forma”. Depois, gradualmente, foi sendo usado cada vez mais pelas pessoas que assumiram o controle de empresas de mídia, a maioria das quais nada sabiam sobre a história da forma de arte, ou mesmo se importavam o suficiente para pensar que deveriam.“, disse Scorsese.
“‘Conteúdo’ tornou-se um termo comercial para todas as imagens em movimento: um filme de David Lean, um vídeo de gato, um comercial do Super Bowl, uma sequência de super-herói, um episódio de série. Estava ligado, é claro, não à experiência teatral, mas à exibição em casa, nas plataformas de streaming que vieram para superar a experiência do cinema, assim como a Amazon superou as lojas físicas. Por um lado, isso tem sido bom para os cineastas, inclusive para mim. Por outro lado, criou uma situação em que tudo é apresentado ao espectador em igualdade de condições, o que parece democrático, mas não é. Se a visualização posterior é ‘sugerida’ por algoritmos baseados no que você já viu, e as sugestões são baseadas apenas no assunto ou gênero, então o que isso faz com a arte do cinema?“, continuou.
Scorsese e DeNiro, um de seus maiores parceiros.
“O cinema sempre foi muito mais do que conteúdo, e sempre será, e os anos em que esses filmes saíam pelo mundo todo, conversando e redefinindo a forma de arte semanalmente, são a prova disso.Em essência, esses artistas estavam constantemente lutando com a pergunta ‘O que é cinema?’ e depois jogá-lo de volta para o próximo filme responder. Ninguém estava operando no vácuo e todos pareciam estar respondendo e se alimentando de todos os outros. Godard e Bertolucci e Antonioni e Bergman e Imamura e Ray e Cassavetes e Kubrick e Varda e Warhol estavam reinventando o cinema com cada novo movimento de câmera e cada novo corte, e cineastas mais consagrados, como Welles e Bresson e Huston e Visconti foram reenergizados pelo cirurgião na criatividade ao seu redor.”, continua o artigo de Scorsese.
“Tudo mudou – o cinema e a importância que ele tem em nossa cultura. Claro, não é surpreendente que artistas como Godard, Bergman, Kubrick e Fellini, que uma vez reinaram sobre nossa grande forma de arte como deuses, acabassem recuando nas sombras com o passar do tempo. Mas, neste ponto, não podemos considerar nada garantido. Não podemos depender da indústria do cinema, tal como ela é, para cuidar do cinema. Na indústria do cinema, que agora é a indústria do entretenimento visual de massa, a ênfase está sempre na palavra “negócio” e o valor é sempre determinado pela quantidade de dinheiro a ser ganho com qualquer propriedade – nesse sentido, tudo da Sunrise para La Strada para 2001 agora está praticamente seco e pronto para a raia de natação ‘Art Film’ em uma plataforma de streaming.“, continua.
Em entrevista à rádio CBC, Finn Wolfhard, um dos protagonistas de “Stranger Things“, garantiu que o quarto ano da série será um dos mais sombrios e se mostrou muito animado para todos conferirem os novos episódios.
“Na terceira temporada eu estava tipo ‘esse é o ano mais sombrio’ – por causa dos ratos explodindo e coisas assim. Mas, na real, o quarto ano até agora… É o mais sombrio já feito. Todo ano fica mais engraçado, mais sombrio, mais triste e tudo mais. Estou realmente animado para as pessoas assistirem.“, disse o ator.
“Netflix”
Recentemente, os criadores da série garantiram que a quarta temporada não será a última de “Stranger Things“, também mencionando como a pandemia acabou dando tempo para algumas alterações e reflexões. “A 4ª temporada não é o fim .Nós sabemos qual é o fim e quando é o fim. A pandemia nos deu tempo para olhar para o futuro, tentando entender qual a melhor de continuar a série. Nos deu uma ideia de quanto tempo precisamos para contar essa história.”, disse Ross Duffer.
Na primeira temporada, Will, um garoto de 12 anos, desaparece em Montauk, Long Island. Enquanto a polícia, família e amigos procuram respostas, eles mergulham em um extraordinário mistério, envolvendo um experimento secreto do governo, forças sobrenaturais e uma garotinha.
Recentemente, a HBO uma série documental em quatro partes chamada “Allen v. Farrow“, tratando da longa e polêmica batalha judicial entre o cineasta Woody Allen e sua ex-companheira e atriz Mia Farrow, durante os anos 90. As acusações de abuso sexual ainda são temas amplamente discutidos por fãs de cinema no geral.
A direção ficará por conta da dupla Kirby Dick e Amy Ziering, que já trabalhou em outras produções sobre abuso sexual nos EUA. Dylan Farrow, filha do casal, tinha sete anos durante o suposto ocorrido e até hoje mantém sua firme posição, por outro lado, Moses Farrow, outro filho do casal, afirma que Mia era abusiva e construiu uma série de mentiras contra o pai, fazendo a cabeça da filha.
Os episódios devem focar tanto no julgamento quanto na própria persona artística de Allen, explorando seus filmes e suas relações com o universo feminino. Allen já até chegou a tratar do ocorrido em sua autobiografia, lançada em março do ano passado e publicada aqui, pela editora Global.
Após as acusações e o longo caso judicial, Woody Allen passou um longo período filmando na Europa, afastado da sua tão icônica Nova York. Recentemente, o diretor entrou em conflito com a Amazon e teve alguns dos seus projetos com o estúdio cancelados, após o surgimento do movimento MeToo.
Tore Olsson, professor de História da Universidade do Tennessee, usou o game “Red Dead Redemption” para explicar o período entre 1899 a 1911 da História dos Estados Unidos, tentando deixar os estudos mais divertidos e próximos da realidade dos jovens. O jogo já é até mesmo objeto de algumas pesquisas, sendo bastante elogiado por suas doses de realismo, assim como sua aclamada sequência (2018).
O professor admite que alguns momentos de “Red Dead Redemption” apresentam imprecisões históricas, mas também carregam potenciais para discussões sobre temas poderosos, como colonialismo, ascensão do capitalismo monopolista e racismo. Sob o nome de “Red Dead America”, as aulas tem chamado atenção de fãs da franquia.
“Red Dead Redemption” se passa em 1911 durante o declínio do Velho Oeste e segue a história de John Marston, um antigo fora da lei cuja esposa e filho foram tomados como reféns pelo governo para forçá-lo a trabalhar como seu pistoleiro contratado. Sem escolhas, Marston parte em uma jornada para levar três membros de sua antiga gangue até a justiça. (Wikipédia).
