King’s Man: A Origem poderia ser um novo respiro para a franquia dos agentes secretos britânicos, mas em vez disso, entrega um filme longo, e muitas vezes maçante.
Sinopse: Quando os criminosos mais cruéis da história se reúnem para roubar milhões, um homem deve correr contra o tempo para detê-los. Descubra as raízes da primeira agência de inteligência independente em `The King´s Man´.
Apesar da direção de Matthew Vaughn ainda ser inspirada, parece que o diretor não entendeu muito o que fez o primeiro longa ter tanto sucesso. Dito isso, parece que existem dois filmes dentro de um, como se dois roteiros fossem escritos e mesclados de maneira abrupta. Um acaba não conversando com o outro, parece que o roteiro não sabe qual caminho quer seguir.
Apesar disso, King’s Man: A Origem tem reviravoltas interessantes e alguns momentos divertidos, principalmente quando ocorre a ação, que é um dos pontos fortes do diretor, mas o filme se perde muito por ser um prólogo imenso, de algo que se resolve apenas nos minutos finais. Sendo uma clara tentativa de iniciar uma nova franquia dentro de outra, que ainda nem se finalizou.
O ponto alto do filme fica para atuação de Ralph Fiennes, eu poderia assistir mais alguns filmes de espionagem com o ator no papel principal. Harris Dickinson também entrega tudo que seu papel exige, porém, os outros atores no elenco servem mais como coadjuvantes de luxo do que realmente personagens importantes para a trama. A intenção da presença deles é realmente uma sequência onde eles serão mais bem trabalhados
Por fim, o longa acaba entregando uma história desconexa e cansativa, que não agrega em nada da mitologia já apresentada. Um humor que não funciona muitas vezes, e cenas de ação que já vimos nos longas anteriores. Mesmo que tenha um pouco da acidez, e muitas referências ao filme original, o principal fator que deixa a desejar em King’s Man: A Origem é o tom de sátira e o elemento surpresa. Algo que foi muito bem vindo no Serviço Secreto.
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