Crítica | O Poderoso Chefinho 2: Negócios da Família
Produção original da DreamWorks Animation, “O Poderoso Chefinho 2: Negócios da Família” apresenta o retorno de James Marsden e Alec Baldwin às vozes dos irmãos mais estabanados do cinema. Dirigido por Tom McGrath (“Madagascar”), a sequência expande a mitologia do longa original, indicado ao Oscar, e oferece uma narrativa agradável – ainda que previsível – sobre a infância e o crescimento.
Em “O Poderoso Chefinho 2: Negócios da Família“, os irmãos Tim (James Marsden) e Ted Templeton (Alec Baldwin) já são adultos e vivem vidas completamente diferentes. Enquanto Tim construiu uma família no subúrbio – com a sua esposa Carol e as suas duas filhas, Tabitha e Tina -, Ted se transformou em um renomado CEO que resolve todos os seus problemas com dinheiro. No entanto, quando Tim descobre que sua filha caçula também é agente da BabyCorp, os dois se juntam novamente para lidar com mais uma perigosa situação.
Dessa vez, o misterioso Dr. Erwin Armstrong (Jeff Goldblum), fundador da Acorn Center for Advanced Childhood, escola que a filha mais velha de Tim frequenta, está prestes a iniciar um plano maligno para subjugar todos os pais do planeta, a fim de acabar com a infância das crianças e colocar os bebês no poder. Em meio ao caos estabelecido pelos planos do vilão, os irmãos Templeton deverão encontrar uma maneira de resolver as suas diferenças, reavaliar o significado de família e descobrir o que realmente importa – além de evitar o “fim do mundo”, mais uma vez.
“O Poderoso Chefinho 2“, que segue a mesma fórmula do longa original, é uma animação familiar bastante agradável e espirituosa. Recheado de cenas de ação bem elaboradas e de um humor inteligente e ousado, o filme cativa os espectadores de todas as idades e oferece boas doses de diversão, à medida que nos guia através de sequências absurdas e coloridas sobre bebês de fralda que querem dominar o mundo. Se você procura uma aventura séria – ou até lógica -, você não a encontrará aqui. “Baby Boss 2” (no original) é irreverente por natureza e não tem medo de colocar na mesa todos os seus trunfos – ainda que eles envolvam pôneis, ninjas e bumbuns.
Comparado com o seu antecessor, o lançamento da DreamWorks assume uma postura mais carismática e cheia de sentimentalismo, aprofundando o relacionamento de Tim e Ted e desenvolvendo questões como o fim da infância e o amor da família. Nesse ponto, “O Poderoso Chefinho 2” traz a dose de maturidade e emoção necessária para a franquia e dá um novo fôlego à história contada. Em contrapartida, apesar de muitos méritos, a abordagem narrativa do longa se assemelha tanto ao do primeiro filme que, por vezes, parece que simplesmente recicla o material que fez sucesso em 2017. Dessa forma, o longa perde parte do seu charme inicial e torna-se bastante previsível (felizmente, nada que consiga estragar a prazerosa experiência de “Baby Boss 2“).
Finalmente, “O Poderoso Chefinho 2: Negócios da Família” chega aos cinemas com o status de diversão garantida para toda a família. Partindo de um elenco de voz fantástico que reúne James Marsden, Alec Baldwin, Jeff Goldblum e Lisa Kudrow, o filme alcança o equilíbrio perfeito entre humor e coração e entrega uma aventura satisfatória que faz jus ao seu antecessor. Ninguém vai querer sair do cinema antes da hora.
O Poderoso Chefinho 2: Negócios da Família estreia no Brasil no dia 12 de agosto.
Nota: 3,5/5
Assista ao trailer:
Veja também: Crítica | Um Lugar Silencioso – Parte II
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