Crítica | Para Todos Os Garotos Que Já Amei: Agora e Para Sempre
Para Todos os Garotos que Já Amei: Agora e Para Sempre estreou na última sexta feira na Netflix prometendo dar um ponto final feliz para o relacionamento de Lara Jean e Peter Kavinsky. A produção encerra com o seu terceiro filme levando os fãs a darem os seus mais fofos e sinceros “awn” enquanto assistem.
Desde o começo, o relacionamento de Lara Jean (Lana Condor) e Peter Kavinsky (Noah Centineo) foi coberto de momentos fofos, entre eles com certeza foi a descoberta de que um estava apaixonado pelo outro no primeiro filme. Com a vida adulta chegando, cabe aos dois enfrentarem os desafios para continuarem juntos, sem deixar o relacionamento esfriar.
Para Todos Os Garotos Que Já Amei: Agora e Para Sempre é sobre o crescimento dos dois personagens e as escolhes que devem fazer. Como um bom romance adolescente americano, a escolha pela faculdade pode influenciar em seu relacionamento, principalmente se a faculdade não for a mesma. O filme começa com a família Covey passando férias na Coreia do Sul, acompanhada pelas irmãs Kitty (Anna Cathcart), Margot (Janel PArrish) e pelo pai (John Corbett), Lara explora a cultura de sua mãe e lugares onde a mesma passou quando era jovem, contando constantemente com a presença do frio na barriga por saber que ao chegar em casa, poderá receber o e-mail de aceitação ou rejeição da faculdade de Stanford.
A escolha da faculdade não foi atoa, com Peter ganhando bolsa de jogador, ficou claro que Stanford era o lugar perfeito para dar continuidade no relacionamento dos dois, e a chance perfeita para eles criarem ainda mais intimidade. As decisões que podem ou não dificultar a aproximação do casal são o tema principal deste terceiro filme.
Totalmente diferente do anterior, este filme já começa apresentando cenas interessantes, parece até que houve uma melhora no quesito figurino e diálogos. A mudança de cenário também pode ser contado como um ponto positivo que difere o terceiro filme do segundo, sair um pouco da escola e explorar lugares como Nova York foi a pitada que a trama precisava.
Além disso, a presença constante da família de Lara, que desta vez ganhou mais tempo de tela, deu um tom de despedida para esse que já sabíamos que seria o fim da história. A novidade na trama foi a aparição do pai de Peter, aquele que descobrimos logo no primeiro filme que havia deixado Peter e sua mãe para trás, e criado uma nova família. Numa tentativa frustrante de voltar a se relacionar com o filho, o pai de Kavinsky aparece um total de duas vezes e já chama a atenção por ser interpretado por ninguém menos que Henry Thomas, famoso por interpretar o Elliot no filme E.T.: O Extraterrestre.
Apesar de ser fofo em vários quesitos, o filme peca em vários outros. Apresentar personagens em um segundo filme que nem sequer são citados no terceiro faz eu questionar se os produtores e roteiristas prestaram a atenção no que estavam fazendo, pra mim é como se tivesse faltando algo na história.
Mas mesmo com esse ponto negativo, Para Todos Os Garotos Que Já Amei: Agora e Para Sempre conseguiu entregar um final digno a uma história de amor, que mesmo tendo altos e baixos, conseguiu se mostrar o mais perto da realidade possível. Lara Jean e Peter tiveram o final perfeito sem nenhuma forçassão de barra. Foi fofo.
Para Todos os Garotos que Já Amei: Agora e Para Sempre já está disponível na Netflix.
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