Na última semana a Netflix causou uma grande agitação em seus telespectadores com a estreia de sua nova série que permite que os usuários escolham a ordem que vão assistir os episódios sem alterar a compreensão do contexto da história.
O enredo de Caleidoscópio em si, não trás nada de extremamente extraordinário. Tratando de um grupo de ladrões que planeja invadir o banco mais seguro de Nova York para realizar um roubo bilionário, com isso o roteiro da série acaba não sendo o seu principal chamariz.
Caleidoscópio atiça os telespectadores com suas 40.000 possibilidades de se assistir sete de seus oito episódios. Pois a própria Netflix indicou qual episódio deve ser assistido por ultimo.
Outra sacada genial da Netflix foi não identificar os episódios por numeração como seria padrão, cada episódio da série é identificado por uma cor, não influenciando a ordem que o espectador escolhe assistir.
A série acaba sendo como um quebra-cabeça, onde cada pessoa que assiste tem a possibilidade de montar de uma forma e ainda sim manter o mesmo contexto.
Na última quarta-feira, 25, a Netflix lançou a sua nova minissérie ficcional. “Todo Dia a Mesma Noite” chegou para contar a história real do caso da Boate Kiss que tirou a vida de 242 pessoas. A tragédia que aconteceu em 2013, na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, marcou o país devido à negligência dos envolvidos e a comoção entorno do luto dos familiares.
Dez anos depois, o novo lançamento do streaming se inspira no livro homônimo da jornalista Daniela Arbex para reforçar a importância do não esquecimento do que aconteceu naquele fatídico 27 de janeiro. Para ajudar a entender por que a nova produção é tão necessária, o Portal Cinerama conversou com a atriz Raquel Karro, que interpreta a personagem Livia, e a psicanalista Mariana Brito.
Por que uma minissérie sobre uma famosa tragédia se torna interessante?
De fato, hoje em dia é muito comum ouvir uma pessoa dizer que vai assistir a algo para relaxar e ligar a TV ou smartphone para ver alguma produção sobre assassinato ou tragédia. Tem se tornado cada vez mais normal o hábito de consumir filmes e séries sobre temáticas vilanescas ou de situações tristes, mais ainda quando é algo que retrata um fato da vida real.
Por se tratar de obras que podem gerar incômodo e receio em relação aos seus temas, se torna um pouco complicado entender ao certo o porquê de elas serem tão procuradas. Para explicar esse fenômeno, conversamos com a psicanalista Mariana Brito (27).
Na visão da profissional, é muito interessante enxergar como as produções que abordam esses assuntos têm crescido cada vez mais. Para ela, esse movimento faz sentido quando se avalia que os humanos são seres naturalmente agressivos e encontram nessas situações a oportunidade de se colocar no lugar do outro e vivenciar aquela sensação.
“O ser humano tem um lado agressivo, violento, destrutivo, hostil, e ele não é facilmente expressado em sociedade, até porque existem limites do que a gente pode, ou não, fazer socialmente. Envolvem questões morais, éticas, de direito, pessoais de como cada um limita essas tendências. E isso acaba tendo de ser direcionado para outras coisas, para que a gente consiga descarregar a nossa raiva, ódio e violência”, explicou Mariana.
A busca por produções “True Crime” ou de tragédias que ocorreram na realidade revelam a necessidade que as pessoas têm em exprimir e experimentar sentimentos e sensações que não podem ser vivenciados nas relações sociais do dia a dia.
“É uma forma que as pessoas encontram de, às vezes até sem perceber, entender um pouco mais de si mesmas, da sua própria natureza humana, de como as pessoas são capazes de fazer certas coisas, ultrapassar limites e cometerem crimes”, completou Brito.
Mas, a minissérie “Todo Dia a Mesma Noite” não é só uma produção qualquer sobre uma tragédia
É importante ressaltar que, diferente de muitas produções, “Todo Dia a Mesma Noite” não busca o sensacionalismo, tão pouco tenta ganhar a audiência usando a dor como meio para tal. Na obra dirigida por Júlia Rezende, o sentimento dos familiares é responsável por guiar o público para questionamentos pertinentes a respeito do caso. Na tentativa de fazer o telespectador se questionar junto sobre o porquê tamanha negligência.
Além disso, é possível compreender por meio da obra que, falar sobre a forma como as pessoas lidam com o luto pode ser uma maneira saudável de encarar a situação. Durante a conversa, Mariana Brito, que também é psicóloga, falou que é bom tratar de temas assim, pois são todas questões sociais.
“A gente vê morte, luto, vários tipos de sofrimento que ainda, inevitavelmente, são tidos como algum tipo de tabu na sociedade. Ainda não é tão fácil falar sobre. A gente tenta evitar, tenta não pensar, porque realmente é muito sofrido. Mas, é real. Acontece. Faz parte da nossa vida e em algum momento a gente vai ter de lidar com esses temas”, disse Mariana.
Reforçando a opinião da psicanalista, a atriz Raquel Karro, que interpreta a personagem Livia, mãe de uma das vítimas, afirmou que o processo de atuação “foi bonito, intenso e denso”.
“Acho que o maior desafio era sair de um sentimento único que toma meu corpo quando penso nessa perda, a perda de um filho, e conseguir mergulhar nos momentos distintos, nos tempos distintos daquela saudade, daquela dor. A série cobre vários anos, aquelas mães e pais passaram por muita coisa! E era importante trazer a presença para cada situação para não ficar em um único estado”, comentou Raquel.
Então, produzir uma obra que fala sobre o sentimento traumatizante de quem passou por um episódio como o de Santa Maria, pode se tornar algo benéfico. Tanto para as pessoas que estão enfrentando a luta e a dor da perda diretamente ligadas ao caso da Boate Kiss, como também, para quem assiste ao programa e pode estar passando por um momento parecido.
“A gente vive em uma época em que sofrer é tido como fragilidade, (como sinônimo) de não saber lidar, de que temos que guardar e não podemos demonstrar porque isso é fraqueza, e na verdade não. Na verdade, é o contrário. É totalmente natural sofrer, ficar mal”, afirma Brito. “Quando você tem acesso à mídias e histórias que retratam esses temas, você também acaba tento contato com as mais diversas formas que existem de viver o seu luto. Principalmente, quando perder alguém que ama, como no caso da minissérie”, completou.
A carga emocional de produzir a minissérie “Todo Dia a Mesma Noite”
A princípio, é possível imaginar o enorme trabalho por trás da produção da minissérie. Quando se leva consideração que a obra apresenta novos pontos de vista sobre um dos casos mais famosos do Brasil, já se pode ter ideia da magnitude do processo criativo. Em declaração ao Cinerama, a atriz Raquel Karro revelou um pouco do preparo com a equipe de atuação para as gravações.
“No começo do processo assistimos à uma palestra de duas terapeutas especializadas em luto coletivo, foi muito forte! Era pelo zoom, toda a equipe participando, as câmeras iam sendo desligadas porque um a um, uma a uma, íamos caindo no choro. Lembro de uma frase que tem me ajudado em um luto pessoal – meu pai faleceu não faz muito tempo: ‘fazer as pazes com a tristeza para sentir melhor a saudade’”, declarou Raquel sobre a fase de preparação para viver sua personagem.
Em seguida, Karro completou: “Também nos encontramos, eu e Paulo (Gorgulho), com a Júlia (Rezende) e a Carol (Minêm) – diretoras – para ler e discutir as cenas, os diálogos. Também fizemos um encontro de todas as mães e pais com a Júlia e a Carol, foi bem bonita essa conversa, para nos reconhecermos como grupo. Grupo de atrizes e atores, grupo de personagens, grupo de artistas atravessados e atravessadas por aquelas questões. A dor inimaginável.”
Por que é tão importante revisitar o caso da Boate Kiss e colocar isso na minissérie “Todo Dia a Mesma Noite”?
“Eu fiquei muito atenta para o momento de fazer a cena em que eles recebem a notícia. E ela foi gravada no Dia das Mães! Veja isso… Mas a coisa que me surpreendeu mesmo foram as cenas na casa da família, que gravamos por último. Entrar na casa sem o filho, sabendo que ele não voltaria, foi uma sensação para a qual eu não estava preparada’’. Essa foi a resposta de Raquel quando perguntada sobre a cena que mais a marcou na minissérie.
Decerto, ainda que a pessoa que assiste à obra não tenha vivenciado uma situação parecida, é muito difícil não se identificar. Querendo ou não, o mundo sabe o que aconteceu naquela madrugada, e a luta por justiça não pertence somente a quem estava diretamente ligado ao caso. É uma luta conjunta, onde o sentimento de indignação é compartilhado.
Além do mais, é muito provável que existam pessoas passando pelo mesmo sentimento. Portanto, é legítimo que o espectador tenha o direito de assistir à uma produção em que seja possível olhar, compreender o sentimento alheio e se enxergar naquela posição.
Quando perguntada sobre a possibilidade da minissérie desencadear um gatilho emocional em quem assiste, Mariana Brito explicou que isso se define de acordo com a intensidade que a pessoa tem com o que está sendo apresentado.
“É inevitável que a gente se identifique com temas como esse e histórias como essa. Então, quando existe algum conteúdo, algum assunto que é gatilho, você se sente bloqueado. É muito angustiante e doloroso. Mas, nesse caso, só quem pode saber e definir o que é gatilho é cada pessoa. Não é que vai ser fácil de assistir, mas o gatilho tem muito a ver com ‘no que isso atinge aquela pessoa‘’’, declarou.
Levando este ponto em consideração, é possível se questionar se deve haver algum limite para o que pode ou não ser reproduzido a respeito de casos reais. Sobre isso, Mariana diz o seguinte:
“Existe uma dificuldade de se estabelecer um limite, porque isso é muito particular. É muito difícil definir o que vai causar o quê nas pessoas. Claro que existem assuntos que são mais sensíveis e podem afetar mais, mas é difícil delimitar como isso vai atingir cada um. Talvez, um ponto importante seja a forma como isso é tratado. Você pode falar sobre todos os assuntos, inclusive é importante e necessário que você fale, mas a forma como eles vão ser tratados é o que pode estabelecer esses limites”, finalizou.
“A arte precisa dar abertura para que pensamentos, sentimentos, ações se fomentem em cada um, em cada uma. Pelo menos é assim que eu entendo. Mas é certo que as pessoas vão se conectar com a luta daquelas famílias tanto quanto com a dor”, concluiu a atriz Raquel Karro.
Sendo assim, pode-se entender que a exibição da minissérie “Todo Dia a Mesma Noite” possui uma carga de importância enorme. Uma vez que, a obra consegue alinhar os fatos ocorridos na tragédia da Boate Kiss, com a dor do luto dos familiares e a incessante luta por justiça que ainda perdura. Definitivamente, a obra de Júlia Rezende existe para manter viva a memória sobre uma história que jamais deve ser esquecida.
Lançada em julho de 2021, desde a sua primeira temporada os episódios têm cativado os espectadores. Contudo, o que provavelmente nem todos devem saber, é que a abertura de cada um deles é assinada por um artista brasileiro.
Lezio Lopes, sergipano de 32 anos, atualmente vivendo na Austrália, é o responsável pelas artes exibidas no início de cada capítulo. Formado em designer de moda pela Universidade Federal do Ceará, o artista sempre teve o desenho como aquilo que mais gostava de fazer. Dessa forma, batalhou para conseguir desenvolver o seu talento e chegar onde está hoje, em uma produção da HBO.
Conheça a trajetória do brasileiro responsável pela abertura de “The White Lotus”
De fato, Lezio Lopes teve de trilhar um longo caminho para chegar até a série da HBO. Em entrevista à Revista Piauí, o artista contou um pouco da sua história e dos obstáculos que teve de superar.
Hoje com 32 anos, o sergipano nascido em Aracaju foi uma criança que desenhava em qualquer superfície, parede ou papel. Utilizava materiais como lápis e canetas para exercitar a sua imaginação. Não à toa, sempre teve muita afinidade com as matérias escolares ligadas à arte.
Crescido em uma família de seis irmãos, Lezio conta que todos sempre o encorajaram a correr atrás dos sonhos, independentemente do que fossem. Aos poucos, o jovem artista começou a se destacar na escola e se tornou referência entre os alunos quando o assunto do trabalho ou atividade exigia algum tipo de desenho.
“Sempre gostei de ser ‘o menino do desenho’. Num país como o Brasil, em que artistas ainda são tão desvalorizados, esses momentos de reconhecimento se tornam ainda mais importantes. Apesar do contexto do país ser esse, em casa eu sempre tive suporte e acredito que foi isso que me fez estar aqui hoje”, declarou Lopes, em entrevista à Piauí.
O preconceito quando decidiu ser artista
Apesar do claro talento que tinha, Lezio acabou sofrendo algumas críticas a respeito da sua escolha em viver do desenho.
“Decidi cursar a graduação de design de moda e escutei de amigos próximos e familiares coisas do tipo: “Você vai trabalhar com arte? Isso não vai dar dinheiro”, “Você vai fazer moda? Não vai conseguir ter uma vida boa”. Esses comentários desestimulam sim, mas nunca me atingiram o bastante para me fazer desistir”, declarou Lezio.
Contudo, não só as críticas eram um desafio, como também a distância que teve de enfrentar para seguir seu sonho. Quando decidiu cursar design de moda teve de se mudar Fortaleza, no Ceará, e viver durante anos longe da família.
Porém, Lopes diz que morar sozinho, descobrindo mais do mundo e de si mesmo, foi uma das maiores experiências de sua vida. Além disso, os professores e amigos da universidade o incentivaram ainda mais a correr atrás dos seus objetivos no universo da arte.
Após anos de aprendizado, fazendo estágios, projetos e acumulando bagagem, entrou no mercado voltado para a sua área e, depois de um tempo, começou a trabalhar como freelancer.
“Sigo trabalhando dessa forma até hoje porque acredito que tenho mais liberdade nos projetos. Acredito que é dessa maneira que nós, artistas, vamos encontrando nossa identidade, nossos traços”, afirmou.
A vida no exterior e a pandemia
Depois de passar um algum tempo reunindo economias, Lezio se mudou para a Austrália em fevereiro de 2020. Mas, apesar de estar realizando um antigo desejo, não conseguiu aproveitar tanto quanto queria. Afinal, logo em seguida teve início a pandemia da COVID-19. O artista conta que pensou em desistir de tudo e voltar para casa durante este período.
“Aqui na Austrália me vi trancado numa casa em que eu não conhecia ninguém, com pessoas de diversas partes do mundo, gastando o dinheiro que guardei durante tanto tempo. Também fiquei com medo de a minha família pegar Covid, queria estar perto deles, tinha medo de não estar perto para ajudar de alguma forma”, afirmou.
O convite para participar de “The White Lotus”
Contudo, já que grandes artistas costumam utilizar momentos de infortúnio como combustível para se reinventar, Lopes utilizou o tempo em casa para começar a produzir. Criou um projeto de artes e ilustrações, publicando seus trabalhos no Instagram.
Não demorou muito para chamar a atenção do público. Tendo como inspiração a tropicalidade nordestina das suas raízes brasileiras, os seus desenhos percorreram o mundo e chegaram aos olhos de marcas influentes.
Foi quando uma agência de produção entrou em contato pedindo informações de um projeto de ilustrações para vídeo. Lezio conta que na época ficou um pouco preocupado, uma vez que nunca havia trabalhado com isso, mas aceitou o desafio.
“Falaram que seria um projeto da HBO, mas eu pensava que era algo menor. Seguimos com reuniões, briefings, eles me orientaram e fui fazendo as ilustrações. Só fui ter dimensão quando vi o primeiro episódio da primeira temporada, em julho de 2021, e vi a minha ilustração na abertura”, revelou.
O artista assume que no início não esperava que a série fosse algo tão grande. No entanto, hoje em dia se orgulha do resultado e da relevância que “The White Lotus” recebeu.
“Até hoje a ficha não caiu, eu assisto e não acredito que faço parte de algo tão grande. Agora em 2022 veio a segunda temporada, e eles optaram pelo meu trabalho outra vez, e eu, novamente, fiquei super feliz e incrédulo”, finalizou Lezio Lopes.
Com uma das maiores franquias do cinema dos últimos tempos Velozes e Furiosos, é sempre garantia de sucesso com seus lançamentos e o ano de 2023 não será diferente.
Mas uma coisa vem chamando bastante atenção ao longo da história, o retorno de alguns personagens que até então haviam morrido nos filmes anteriores.
Tudo começou com uma cena pós-crédito de Velozes e Furiosos Operação Rio, que mostra a personagem Letty(Michelle Rodriguez).E no desenrolar do sexto filme da saga, descobrimos que o acidente que até então tinha causado sua morte, na verdade não havia sido fatal e apenas causado a perda de memória da personagem, o que explicava seu sumiço da história.
No nono filme da franquia foi a vez de descobrirmos que Han(Sung Kang), que aparentemente havia morrido na explosão de seu carro em Velozes e Furiosos Desafio em Tóquio, milagrosamente havia sobrevivido e estava vivendo escondido desde então.
Vale lembrar que o retorno da personagem Letty deve ser considerado anterior ao de Han, mesmo ele tendo aparecido nos filmes 4,5 e 6 da saga devido ao fato de que na linha do tempo da história os acontecimentos de Velozes e Furiosos Desafio em Tóquio, ocorreram após velozes e Furiosos 6. Colocando assim a morte de Han após o retorno de Letty.
Agora com o décimo filme com data de estreia para 19 de maio deste ano, surgiu também a possibilidade da volta de uma outra personagem, Giselle(Gal Gadot) que até então morreu durante os acontecimentos do sexto filme.
Caso a personagem realmente retorne a história, essa não seria nenhuma novidade, já que sobreviver a acidentes fatais parece ser especialidade dos personagens da franquia.
Para os apreciadores da saga o que resta é aguardar as próximas divulgações ou até mesmo a estreia do décimo filme para saber se mais esse personagem vai ser ressuscitado na história.
Um dos maiores sucessos do cinema e responsável por marcar toda uma geração, Harry Potter é sem duvidas um fenômeno. Afinal todos nós já sonhamos com a chegada de uma carta de Hogwarts.
Com sete livros e oito filmes, a história do bruxinho mais amado do mundo é repleta de magia e com uma narrativa fantástica que conquista o coração dos fãs mesmo depois de 11 anos da finalização da saga.
Imagine como ficou o coração dos fãs com as ultimas notícias que dizem que a saga ganhará um reboot nos próximos anos. Mesmo depois de anos de apenas rumores, sem nada se concretizar, esse tipo de informação ainda ascende uma pontinha de esperança para os aficionados pelo menino que sobreviveu.
Ao longo de todos esses anos, essa não é a primeira vez que esse tipo de noticia circula, deixando o público completamente em êxtase com a possibilidade de vermos mais dessa história.
Por enquanto nenhuma das informações foi confirmada, mas a repercussão foi gigantesca sobre o possível retorno desse universo. Tanto positiva quanto negativamente, afinal nem tudo são flores.
Há quem esteja imensamente feliz com a possibilidade do reboot, mas o assunto também assustou muita gente. Pois caso venha a se tornar real, isso significaria novos atores no lugar do icônico trio de ouro e para muitos fãs isso seria completamente desastroso.
Seja lá como for, em todas as outras vezes que boatos surgiram, sejam eles sobre a volta da história com o elenco original, ou então como a noticia do possível reboot dessa semana. As únicas coisas que restaram aos fãs foram esperanças e saudades, de uma das sagas mais maravilhosas de todos os tempos.
A estreia da versão em stop-motion de Pinóquio mostra que histórias como essa são apenas reescritas.
Todos nós quando crianças já ouvimos a história do boneco de madeira que queria ser um menino de verdade. Sua primeira versão para o cinema foi em 1940, produzida pela Disney e desde então foram inúmeras as formas que a história foi contada.
Só em 2022 foram duas adaptações do clássico, uma em live-action dirigida por Robert Zemeckis e disponibilizada pela Disney+. E sua versão mais recente em Stop-motion dirigida por Guillermo Del Toro e lançada pela Netflix.
A versão live–action não agradou muito os fãs sendo considerada por alguns uma das adaptações mais decepcionantes da história. Já a versão do diretor Guillermo Del Toro não só agradou o público, como também trouxe uma versão totalmente diferente de que já foi feito.
Contando uma versão bem mais próxima da original de Pinóquio, que é do século 19. Del Toro não só trouxe uma versão mais sombria, como também abordou assuntos bem impactantes, como o fascismo. Trazendo ao público grandes lições.
Isso só reforça o fato de que essas histórias clássicas nunca morrem ou perdem seu encanto, elas são apenas reescritas e reformuladas. A única diferença é que algumas agradam mais do que outras.
Homem de ferro 3 nos faz perguntar quem é o Homem de Ferro; o playboy que cria armas ou o que se sacrifica para salvar o mundo?
Quando falamos de cinema de super-heróis temos algumas temos alguns assuntos que sempre geram debates como: Batman vs Superman é um filme genial ou é uma bosta? Por que Andrew Garfield é o melhor Homem-Aranha dos 3? Ultimato é realmente bom ou só foi hype? Temos tantos exemplos que dariam tantos artigos, mas falando da editora vermelha tem um específico que as pessoas só aprenderam a não gostar que é Homem de Ferro 3; temos pessoas que odeiam esse filme, outras que esquecem que ele existe e tem eu que vou provar para você que ele não é tão ruim assim.
Longe de achar esse filme perfeito, até porque temos o Guy Pierce que tem aquele velho clichê do nerd feio antes de se tornar vilão e quando tem a mudança da vida fica gostoso, o que, convenhamos, o cinema precisa superar, ainda mais em época que ser nerd e atraente e está na moda. Além também das caras do Guy e no mínimo cena para rir e de se perguntar o que aconteceu com ele.
O nosso filme vem em 2013 e ele e o primeiro filme solo após aquele ápice da nerdice que foi Vingadores, que levou ao cinema o sonho de todo fã de quadrinho. Além disso, nesse filme, também muda o diretor; sai Jon Favreau e entra Shane Black que fez coisas maravilhosas como Máquina Mortífera, mas também fez o estranho O Predador de 2018 e eu acho que parte dessa crítica da galera que não entendeu o filme é por culpa do vingadores de 2012 que foi um evento e ninguém estava preparado para voltar a ter histórias solos sobre personagens e ficava aquela pergunta cadê o Capitão? Ou cadê o Thor? Porque ele não pede ajuda para eles.
E o que faz esse filme ser bom e por que depois daquele megaevento com Loki em Nova York, o filme tem a coragem de ser um filme pequeno um filme sobre Tony Stark e onde o Tony começa a mudar e acaba tendo o melhor arco de personagem que vai ter seu ápice lá em Guerra Civil, e Homem de Ferro 3 volta a ser sobre o legado do pai do Tony e sobre ele lutar contra os fantasmas do passado, com as armas e tudo que ele fazia antes e tendo a responsabilidade pelas suas criações e pelo papel que ele vai desempenhar nos filmes futuros; por isso esse filme é tão importante para a jornada dele e se perguntar quem é o Homem de Ferro: “O playboy que cria armas ou o que se sacrifica para salvar o mundo?”
Acho que também naquela época o pessoal esperava que os heróis fossem perfeitos e não sentissem medo, e justamente o contrário disso, que o Homem de Ferro 3 faz, já que o Tony tem pesadelos ele mal consegue dormir tendo estresse pós-traumático por causa da batalha de Nova York, quebrando a ideia que foi passado dele nos filmes anteriores onde ele era o cara que fazia piada, parecia não ter medo, e não ligava para nada. Tirar o Tony de todo esse meio e colocar ele em uma situação onde ele não tem ninguém e está impotente é importante para construir o herói que veríamos depois. Assistam o filme no Disney Plus e vejam a cena do ataque que mostra toda a inteligência e mostra também que o Tony não pode simplesmente se chamar de herói e achar que não vai acontecer nada.
O filme mostra também como o Tony é inteligente, é o gênio que ele sempre fala que é porque assim que o ataque na casa dele acaba, a armadura se desfaz e acaba a bateria e ele percebe que ele está sozinho; não tem o Jarvis, nem armadura, e os roteiristas usam a inteligência dele para sair daquele lugar pegando parte do reator do braço dele ele indo na loja e comprando bombinhas e coisas para dar choque assim que ele consegue invadir a base do Aldrich. E se antes ele lutava ao lado de deuses e super humanos em Nova York agora ele e só um homem comum sem armadura, por isso a ideia de criar várias para ele sempre se sentir seguro.
E vamos falar de uma das melhores coisa de Homem de Ferro 3 que é o MANDARIN vivido pelo maravilhoso Ben Kingsley! Essa que é provavelmente a maior polêmica do filme, que se fosse real todos amaríamos juntos já que ficou lindo maravilhoso. A presença do personagem aborda temas extremamente pesados: a cena dele atirando na cabeça de um congressista em televisão nacional, não sei se a Marvel faria algo do tipo hoje, e todo o plot de ser fake é muito legal, porque todo mundo esperava aquele cara com 10 anéis de poder e todo místico mas o filme não é sobre isso, é um filme pé no chão. E pensa que temos um americano que é o Aldrich criando um vilão midiático onde ele faz a ameaça e também dá a cura, esse e o tipo de vilão que o Tony precisa, até porque não podemos esquecer que o Tony era fabricante de armas e todos querem os contratos das empresas Stark com governos.
Finalizando esse artigo enorme, assistam Homem de Ferro 3 para ver o que eu falei aqui e se não concordarem pode responder que vou ter coisas para falar.
O presente de natal da Netflix para os fãs é Matilda o musical
Estreia no dia 25 de dezembro na Netflix a adaptação do clássico de 1996, trazendo uma sensação nostálgica da história que marcou toda uma geração.
Mantendo a base da primeira versão, onde a garotinha incrivelmente inteligente e negligenciada pelos pais e que é enviada para uma escola com uma diretora totalmente tirana e cruel com todas as crianças.
Adicionando a isso também musicas e coreografias que são exclusivas dessa versão, essa adaptação tem tudo para fazer tanto sucesso quanto a de 1996.
Mas como não se apaixonar por Matilda, essa pequena tão corajosa e cheia de magia que é a única capaz de enfrentar todas as atrocidades feitas pela diretora contra os alunos.
Outro ponto que tem deixado o público na expectativa é a adaptação da cena icônica onde a diretora obriga o garotinho a comer um bolo de chocolate inteiro, como castigo por ele ter comido seu pedaço de bolo favorito.
Essa cena por si só já é garantia de sucesso para o filme, e quando a Netflix junta a isso toda magia que os musicais trazem. Não podemos esperar nada a menos do que um filme incrível.
Afinal, quem não queria ter a vida de Emily em Paris?
Estreia no dia 21 de dezembro na Netflix a terceira temporada de Emily em Paris ,uma das mais aguardadas do ano. E isso só nos comprova que filmes e séries com histórias agua com açúcar ainda conquistam o coração do publico.
Com a primeira temporada lançada em 2020 a série conta a história de Emily uma garota americana que vê sua vida virar de cabeça para baixo com a oportunidade de ir trabalhar em Paris. Sendo esse apenas o seu primeiro desafio nessa jornada para se adaptar em um novo pais.
Sem falar francês, excluída pelos novos colegas de trabalho e com uma amizade quase colorida com seu vizinho comprometido, Emily vive todos os clichês da maioria dos romances. Com 91% de aprovação do publico e a terceira temporada já sendo aguardada ansiosamente pelos fãs, só nos reforça a teoria de que esse tema que para alguns já esta batido ainda faz sucesso.
Com seu jeito totalmente extrovertido e colorido, nada parecido com o dos franceses, ela se depara com vários obstáculos em sua nova vida em Paris. A mocinha segue a linha de todas as outras desse estilo de produção, vivendo varias desventuras cômicas no trabalho, conhecendo e aprendendo como é a vida na França e conciliando isso tudo com romances bem agitados.
No ultimo teaser da série divulgado pela Netflix vemos que a terceira temporada seguirá o mesmo estilo das duas primeiras, além de mostrar a protagonista lidando com as decisões que tem que tomar na vida amorosa e profissional e suas consequências.
Reforçando ainda mais o fato de que se tratando desse estilo de produção os clichês não são um problema para o sucesso da história e sim o que faz os fãs se encantarem.
Repeteco não é só um restaurante mas uma lição para Katie e para todos nós que temos um objetivo ou que fizemos escolhas que não nos orgulhamos.
Bom para começar me chamo Mateus, tenho 23 anos e nem sempre estou feliz com as decisões que eu tomei e as vezes fico pensando em querer voltar lá atrás para pensar, repensar e tentar fazer as coisas da maneira correta e acho que todos passamos por isso e isso me faz pensar e se eu mudasse aquela coisa, será que ficaria tudo bem ou só iria piorar, será que mudaria quem eu sou hoje ou a situação iria chegar de qualquer forma mas sendo sincero eu mudaria apenas para ver como se fosse um filme, do mesmo diretor, com os mesmos personagens e com histórias parecidas apenas para sentir.
E é por isso que hoje eu vou escrever sobre o que você mudaria na sua vida e além disso tudo vou indicar uma obra que vai mudar a vida de vocês que é Repeteco, do Bryan Lee O’Malley esse escritor do maravilhoso e divertido Scott Pilgrim, e diferente de Scott Pilgrim Repeteco não e divertido ele é bem mais humano e te faz pensar no que você mudaria na sua vida de pudesse, e você pode achar que é um clichê esse tipo de história, sim é, mas se bem utilizado como foi aqui isso pode mudar o seu jeito de pensar.
Nossa protagonista se chama Katie que é dona do repeteco e aos 29 anos ela sentia a vida escorrer pelos dedos e andava falando sozinha mais que o normal, e que também é uma chef de cozinha extremamente talentosa que sonha em abrir um grande restaurante, mas em algum momento da HQ ela acha alguns cogumelos dentro da seu armário que a fazem voltar para o passado ou apagar alguns detalhes do seu dia podendo conserta o passado e viver a vida que ela sempre quis, voltando com amores e esquecendo alguns deles também afinal quem não faria isso, tentando conserta do jeito mas errado possível mas acertando porque no final e errando que se aprende.
Mas além disso a HQ fala sobre amor e não só um amor para alguém mas também sobre o amor próprio, o amor por um sonho e objetivo seu, e por mais difícil que seja você quer fazer, assim como a Katie ama o repeteco mas ela quer abrir o restaurante dos sonhos e as vezes e isso temos o amor de alguém estamos em um local de carinho mas tu só não se sente completo, seja por abandonar algo que você ama fazer porque não tem tempo ou só não dá mais, se você pudesse voltaria só para fazer algo que ama por mais um dia?. Albert Camus disse uma vez “não ser amado e falta de sorte, mas não amar e a própria infelicidade.”
E a HQ traz essa discussão, sobre o que você ama no momento e o que tu quer atingir, será que tu ama algum objetivo? será que tu almeja alguma coisa?
E as vezes nós sentimos assim tu pode pensar que todo o teu potencial está sendo desperdiçado, fazendo algo que você não gosta porque você tem que fazer seja para ganhar dinheiro ou porque não tem outra opção, assim como a Katie que ela tem o sonho de abrir um mega restaurante, mas ela está presa no repeteco que não é o restaurante que ela sempre sonhou mas e o que ela tem, mas as vezes é isso ne temos que aceitar o que temos para ter algo, porque não ter nada parece mais perturbador do que ter algo que você não gosta. E repeteco vai te incomodar em alguns momentos porque você naquela situação não faria o mesmo, e é isso que faz esse quadrinho tão maravilhoso porque a gente sempre quer que as outras pessoas tenham as escolhas que nós queríamos, mas as vezes nem mesmo a gente sabe o que quer, finalizando todo esse ensaio leiam a HQ o Bryan e maravilhoso e o traço dele e diferente e único eu garanto que vocês não vão se arrepender.
Aborreça o bom velhinho e ele te fará ter uma Noite Infeliz.
Pra quem espera ansiosamente pelo natal e os presentes trazidos pelo bom velhinho, vai se surpreender com essa versão da história. Indo na contramão de tudo que estamos acostumados nos filmes natalinos, esse longa nos trás uma visão totalmente icônica dessa figura que é Papai Noel.
Com uma proposta bem diferente dos clichês que vemos sempre nessa época do ano e ainda assim mantendo e ainda assim mantendo toda a magia que envolve o natal. David Habour vem em uma versão nada convencional e em alguns momentos até mesmo brutal do ser mais esperado por todas as crianças do mundo no mês de dezembro.
O filme surpreende por mostrar uma versão do Papai Noel que esta cansada e completamente desapontada com a humanidade, mas que ainda assim decide cumprir sua missão de entregar os presentes como todos os anos. E é nesse cenário completamente oposto do que imaginamos do bom velhinho, que ele se depara com uma gangue de mercenários e resolve combate-los ele mesmo, salvando como sempre o natal de todos.
Com uma classificação voltada para o público adulto, essa versão bêbada e completamente sarcástica do Papai Noel, que é boa de briga e usa toda a sua magia natalina para dar uma surra nos bandidos. Garante aos espectadores várias sequências de luta, algumas delas bem cômicas e sangrentas, criando assim uma grande torcida pela vitória do bom velhinho.
Afinal de contas, não da pra imaginar alguém se arriscando a entrar para a lista dos malvados e arrumando confusão logo com Papai Noel.
Mas mesmo nesse contexto totalmente distópico dessa noite que é importante para todas as crianças, Noite Infeliz ainda assim é um daqueles filme que revive em nós toda aquela nostalgia que envolve o natal. E a visita desse ser que voa pelos céus em seu trenó, tem uma barba longa e branca, usa roupa vermelha e entrega presentes para todos aqueles que foram bonzinhos.
Santa Monica nos mostra que nem mesmo um Deus como Kratos escapa de arrependimentos e escolhas ruins.
Se antes de 2018 pensássemos em God of War e em Kratos pensaríamos em um Hack in Slash de primeira, com muitos combos, trilha sonora que faz você querer quebrar tudo que está perto de você, chefes gigantes e uma história de vingança e isso e apaixonante foi isso que fez essa saga famosa.
E quando vamos para o God of War 2018 vemos uma pessoa que não está mais em seu auge e se arrepende profundamente do que fez, e que ainda está passando por mudanças nele mesmo tendo que superar um luto e também tentando se aproximar de um filho que não entende as coisas.
E mais esse jogo traz o peso de matar todo um panteão grego que se você joga o God of War 3, você percebe que o ser menos humano ali e Kratos já que os deuses foram contaminados pelo mal da caixa de pandora, e toda a consequência disso faz Kratos ser um pai amargo que quer se aproximar, mas não sabe como.
E por isso esse e o jogo mais importante para entendermos que Kratos não é aquele homem que matava tudo que ele não gostava e que agora devemos tentar ser melhores, e ao final de tudo percebemos que valeu a pena toda e essa mudança porque Atreus e a esperança como pandora foi para Kratos, e pôs todos esses jogos ele entra no panteão junto com Ellie e Jin Sakai como os melhores personagens da dona Sony.
Como presente para os fãs, cinemas revivem a Saga Crepúsculo.
Quem foi adolescente entre 2008 e 2012, provavelmente não só conhece como também era fã de Crepúsculo. Composta por quatro livros e cinco filmes, a história de um vampiro que se apaixonou por uma humana, encantou os fãs e marcou essa geração.
Em comemoração aos dez anos da finalização saga a Paris Filmes anunciou o retorno de todos os filmes para o cinema nesse mês de dezembro. Causando um grande alvoroço e levando os apaixonados pela história de amor de Edward e Bella de volta aos cinemas.
Acompanhando o relacionamento deles desde o momento em que eles se conhecem até depois de seu casamento. Os filmes da saga fizeram grande sucesso e marcaram a adolescência de muita gente. Afinal quem nunca quis viver uma história de amor igual a dos protagonistas, fazer parte de uma bela família de vampiros ou então de uma matilha de quileutes.
Uma clássica história de paixão adolescente complementada com seres fantásticos como vampiros e lobisomens. E ainda assim trazendo todo o drama que só o amor jovem é capaz de criar, a saga Crepúsculo nutriu a imaginação de muitos adolescentes dessa geração.
Existe toda uma nostalgia envolvida nessa volta dos filmes aos cinemas, pela história e também pelo nível de influência que ela exerceu nos adolescentes da época. O lançamento dos livros eram aguardados ansiosamente e sempre se esgotavam muito rápido. Os filmes geravam filas enormes nos cinemas e salas lotadas, na maioria das vezes sendo necessária a criação de sessões extra para atender todo o público. Em uma época onde o streaming ainda não tinha tanta força e o acesso aos lançamentos era mais difícil, muitas pessoas foram aos cinemas mais de uma vez para assistir aos filmes.
Crepúsculo é aquele tipo de saga que atravessa as gerações, conquistando novos fãs mesmo após sua finalização, agitando ainda mais esse retorno. Afinal quem já assistiu vai querer assistir de novo e quem não assistiu nos cinemas agora tem essa oportunidade.
Lembrando que Crepúsculo já esta nos cinemas, mas cada filme da saga já tem sua data de reestreia.
Então confira as datas e já vai se preparando para reviver esse romance:
Com seu humor extremamente ácido, Wandinha ganhou nossos corações mais uma vez.
Quem é fã da família Addams, pode comemorar e agradecer a Netflix e Tim Burton por sua nova produção. Seguindo a linha sombria e excêntrica da produção de 1991, a série foca na primogênita do casal Gomes e Mortícia, que é um dos personagens mais mórbidos e adorados dessa família.
Com um estilo gótico e língua afiada, Wandinha nos apavora e ao mesmo tempo encanta com sua perspectiva totalmente peculiar de ver o mundo. Conseguindo nos prender ao longo dos episódios e nos fazendo simpatizar com sua maneira nada ortodoxa de lidar com as situações.
Quem adorava a personagem Wandinha de Christina Ricci(1991),não vai se decepcionar com a atuação de Jenna Ortega como protagonista da história .A atriz deu a vida a personagem impecavelmente e conquistou os espectadores com uma reprodução fiel da personagem.
Com adição de personagens igualmente sombrios e uma trama mais voltada para o universo adolescente, Wandinha conseguiu conquistar vários nichos de público e garantir em seus primeiros dias um lugar no top 10 da Netflix.
Apostando também no retorno dos personagens clássicos da versão original como Mãozinha e Tio Chico que entregaram tudo em sua atuação, a série deixou os fãs com aquela sensação maravilhosa de nostalgia e pedindo por mais dessa família morbidamente incrível.
Outro acalento aos fãs da versão de 1991 foi a aparição da atriz Christina Ricci no papel da professora Marilyn Thornnhill. Uma mulher aparente normal, mas que ao longo dos episódios se mostra cheia de segredos e mistérios. Fazendo os espectadores ficarem na expectativa para as surpresas que a personagem nos guarda.
Enfim com produção do aclamado Tim Burton e sendo a releitura de um clássico que sobreviveu à gerações, Wandinha era uma das séries mais esperadas de 2022 e está sendo um verdadeiro sucesso.
Lembrando que a Netflix ainda não deu nenhuma informação concreta sobre uma possível 2° temporada da série, o que resta aos fãs é esperar e torcer pela renovação.
O cinema de terror esse ano foi uma grande montanha russa, já que tivemos filmes que são um enlatado do terror e outros que são característicos de uma certa produtora.
E isso que faz esse gênero tão maravilhoso, já que os filmes durante os anos 2000 foi tido como piada tendo alguns bons filmes esquecidos, mas gerou todo um preconceito onde filmes de terror era sobre sexo e assassinos com motivações estranhas, o que não é ruim já que o slasher nos anos 80 foi sobre isso e temos filmes que estão no imaginário de todos que gostam de filmes em geral, porém uma década cheio de remakes que parecem feitos por uma I.A faz a gente pensar se o terror estivesse no fim, porém um homem veio salvar o gênero e depois condená-lo.
Oque falar de James Wan esse homem que com sobrenatural que as pessoas esquecem começou essa onda de terror de fantasmas e demônios, e logo depois ele vem com invocação do mal que é provavelmente o filme de terror mais importante da década passada que o terror volta a fazer bilheteria e o jump scare cai no amor de todo mundo, e isso cria um novo modelo de terror onde tem o invoca-verso que tem filmes que são medíocres e cheio de falhas, mas bom o público em geral gosta e isso e o importante para um gênero que sobrevivia de filmes B e continuações absurdas.
E logo depois temos uma produtora que fazia alguns filmes desconhecidos, mas com a A bruxa que para o bem ou para o mal colocou a A24 nos holofotes, e logo depois vem com hereditário que é um baita filmão e fez as pessoas conhecerem esses pós terror que é mais conceitão que para a crítica são filmes excelentes, mas a bilheteria não parece gostar tanto, e o terror ressurge de novo com 2 movimentos um de fazer o jump scare e outro com um pouco mais conceito, e temos a blumhouse que faz parte dos 2 e isso faz o gênero ser vivo.
Dando toda essa volta para falar que o ano de 2022 foi tão estranho quanto a história do gênero, onde tivemos ressurgimentos de sagas como hellhaiser e a segunda temporada de Chuck que são sagas que a gente não pensava que voltaria, e uma como um pôs terror e outra como comedia, e fora os filmes de diretores pequenos como The Barbarian, Speak no Evil e Sorria que foram surpresas muito boas.
Mas também tivemos ressurgimentos que são no mínimo questionáveis como Olhos famintos 4, O Massacre da Serra Elétrica da questionável Netflix e também final de uma trilogia que convenhamos deveria ser só um filme o estranho Halloween Ends, e isso deixa o gênero divertido onde faz a gente pensar o terror tem muitas histórias para contar, e esperar e ver daqui a alguns anos voltaremos aquela época de remakes e continuações questionáveis ou estaremos entranho em uma época de terror onde ele vai concorrer ao Oscar.
Que o Mundo Mágico de Harry Potter é uma das maiores e mais rentáveis marcas da cultura pop é inegável. O universo criado por JK Rowling é sucesso absoluto, e moldou uma geração de crianças e adolescentes, na verdade, continua moldado. Afinal, a história do menino bruxo é cativante e faz com que quem pegue nos livros, ou de play nos filmes, embarque nessa jornada incrível com ele rumo a Hogwarts.
Durante os últimos meses a marca do Wizarding World, ou Mundo Mágicofoi muito mencionada pelo novo chefão da Warner Bros Discovery,David Zaslav. O CEO já declarou mais de uma vez que uma das prioridades da nova gestão é focar em novos produtos de Harry Potter. O problema todo, é que ele parece esquecer que tivemos sim conteúdos do universo sendo lançados, um inclusive esse ano.
Mas para entendermos um pouco o que está acontecendo dentro do universo criado por JK Rowling, precisamos voltar um pouco no tempo
“A memória é tudo, sem ela somos cegos, sem ela entregamos o destino do nosso mundo, ao acaso”
Quando Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 2 estreou nos cinemas em 2011, muitos acharam que era o fim da saga. Finalmente a paz no mundo bruxo tinha chegado, Harry e seus amigos destruíram todas as Horcruxes e derrotaram o Lord Voldemort.
Uma geração de fãs ficaram devastados com o encerramento da saga nos cinemas, mas segundo a própria J.K. Rowling: “Hogwarts sempre estará lá para aqueles que a ela recorrerem”. A frase dita por Alvo Dumbledore em a Câmara Secreta ecoou nos fãs do mundo inteiro na premiere do ultimo filme, uma frase que acima de tudo, trouxe esperança.
Segundo todo Potterhead, aquilo não era o fim, não mesmo. O amor pela franquia, por aquela história estaria dentro de nós, sempre.
Dito e feito, dois anos após, em 2013 o anuncio que a expansão do universo estaria sendo realizada.Uma trilogia adaptaria, Animais Fantásticos e Onde Habitam um livro escolar de Hogwarts, publicado também no nosso mundo. Contando a história de Newt Scamander (Eddie Redmayne), um excêntrico magizoologista quecarrega uma maleta cheia de animais mágicos coletados durante suas viagens pelo mundo.
Poucos dias antes do lançamento do filme em 2016, durante uma coletiva de imprensa JK Rowling, que além de produtora é roteirista do longa, revelou que não seriam apenas três filmes, mas sim cinco filmes! E eles se iniciariam apresentando Newt e sua turma, e finalizariam com o grande duelo entre Dumbledore e Grindewald. O fandom foi a loucura, teríamos uma história sobre o passado do mundo bruxo, as possibilidades eram incríveis.
Afinal, o passado de Dumbledore, seu relacionamento e confronto com Gerardo Grindevald é uma parte incrível, essencial e mega importante para a história do mundo bruxo, contudo foi cortado do ultimo filme da franquia do Menino Bruxo.
Então o futuro, ou o passado já estava traçado, iriamos ver nos cinemas uma das passagens mais interessantes da saga e com uma possibilidade de expansão absurda, afinal, não tínhamos tantos relatos dessa época detalhada nos livros.
Em 2016, Animais Fantásticos e Onde Habitam estreou, e foi um sucesso, tanto a crítica, quanto o publico estavam embarcados nessa nova fase. O elenco com nomes como Eddie Redmayne (Newt), Katherine Waterston (Tina), Dan Fogler (Jacob), Ezra Miller (Credence) e Alison Sudol (Queenie) cativaram o publico e deixaram um gostinho de quero mais para os próximos capítulos.
Além disso, o filme finalizou com uma grande revelação, quem interpretaria Gerardo Grindewald seria ninguém menos que Johnny Deep, contudo, uma escalação que fez os fãs da saga ficarem felizes, acabou se tornando uma tragédia para os filmes.
Pois no ano em que Animais Fantásticos estreou, a atriz Amber Head (Aquaman), ex esposa de Deep o acusou de abuso físico. Dessa forma , as investigações e os julgamentos relacionados ao ator causaram um estardalhaço da internet. O fandom acabou divido, alguns exigindo a retirada de Johnny do longa, outros querendo que o ator continuasse apesar de toda polêmica em torno de seu nome.
Apesar da comoção na internet, a Warner e JK Rowling decidiram continuar com o ator no segundo longa, intitulado, Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald, o segundo filme prometia muito. Apresentar de verdade o vilão e sua motivação, além de introduzir um novo ator para interpretar o jovem Dumbledore. E os fãs foram agraciados com Jude Law nesse papel.
Mesmo agradando a maior parte do fandom de Harry Potter, a critica detonou o longa após sua estreia. E juntando isso com toda polêmica em cima do Deep, afinal, grande parte do fandom exigia a retirada do ator do filme. O longa se tornou o filme com mais baixa bilheteria da franquia.
Além disso, nos meses que se seguiram a própria JK Rowling começou a ser alvo de grandes discussões na internet. A autora de Harry Potter, protagonizou diversas polêmicas com suas declarações contra a comunidade trans. Sendo uma usuária ativa do Twitter, seus comentários causaram muita controvérsia, a autora esteve no centro de um debate intenso sobre transfobia, que envolveu não apenas seus seguidores e fãs, como também membros dos elencos das franquias do Universo Bruxo. Com declarações que tem gerado revolta até os dias de hoje.
Contudo, mesmo com a bilheteria baixa, e com a critica tendo caído em cima do segundo longa, o desenvolvimento do terceiro filme estava a todo vapor. E segundo declarações da autora, longa se passaria na década de 30 e teria momentos no Rio de Janeiro apresentando a cultura mágica do nosso país.
Mas nem tudo são flores, o processo de desenvolvimento do terceiro longa foi conturbado, o filme que estrearia em 2020 foi adiado, por conta das criticas de Os Crimes de Grindewald. O roteirista Steve Kloves, que trabalhou nos filmes de Harry Potter foi chamado para roteirizar o longa com JK Rowling no terceiro longa.
As gravações do terceiro filme se iniciariam em 2018, mas por conta das alterações no roteiro, foram adiadas para 2020. Contudo, o mundo parou por conta da pandemia, e o longa foi mais uma vez atrasado.
Nesse meio tempo, outro nome no elenco começou a gerar muita polêmica nos bastidores, Ezra Miller, o ator causou um grande reboliço nos últimos meses, chegando até ser preso no Havaí.
Em 2021, descobrimos que o filme se chamaria Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore, o terceiro longa estrearia em 2022, porém mesmo confirmando Maria Fernanda Candido como a Ministra da Magia brasileira Vicência Santos, o Brasil estava fora do filme, por conta da pandemia, eles precisaram trocar o local das filmagens.
Apesar de diversos adiamentos, atrasos, polêmicas e uma pandemia no meio, Os Segredos de Dumbledore estreou nos cinemas em abril de 2022. Assistindo o filme, fica clara as mudanças narrativas, principalmente as causadas por conta das polêmicas dos bastidores. Alguns personagens são deixados de lado, alguns ganham mais importância. Mas o que é nítido, que o filme do meio, aparenta ser mais uma conclusão, apesar de deixar pontas abertas para o futuro.
Como dito no inicio do artigo, David Zaslav deixou claro que pretende focar na marca Harry Potter nessa nova gestão da Warner, porém ele fala como se nenhum conteúdo da franquia tivesse sido lançado desde o fim da saga. Aparenta realmente não saber que Animais Fantásticos ´é do Mundo Mágico.
“Vamos focar em franquias. Não temos um filme do Superman há 13 anos. Não fazemos um filme de Harry Potter há 15 anos. Os filmes da DC e os filmes de Harry Potter trouxeram muitos lucros para a Warner Bros. nos últimos 25 anos. Uma das grandes vantagens que temos, House of the Dragon, é um exemplo disso com Game of Thrones. Ainda temos os direitos de fazer filmes do Senhor dos Anéis.” declarou o chefe executivo da Warner Bros Discovery em um evento para acionistas.
Algumas correções, na verdade, o filme solo mais recente do Superman foi em 2013, com O Homem de Aço, e a saga do bruxo foi encerrada com Harry Potter eAs Relíquias da Morte – Parte 2, em 2011. O que deixa a entender é que pensa em expandir a marca não apenas no universo, mas sim no nome. Em Animais Fantásticos, o nome Harry Potter não estampado nos pôsteres e em seus materiais promocionais.
Fica a duvida, o que isso quer dizer? Animais Fantásticos foi cancelado? Afinal, já foi revelado que um quarto filme ainda não está em desenvolvimento no momento. O foco da próxima saga de Harry Potter vai ser no passado? Ou no futuro?
Rumores pós estreia de Os Segredos de Dumbledore apontavam que uma série do Mundo Bruxo, com o Dubledore do Jude Law como protagonista estava em desenvolvimento. Porém nada foi confirmado.
São muitas perguntas, e nenhuma resposta. Nessa mesma reunião, Zaslav deixou claro que quer trabalhar com Rowling para o futuro da marca no cinema, deixando claro que as polêmicas em cima da autora não afetam seu relacionamento com a Warner.
Ou seja, a autora ainda vai ter muito controle criativo no futuro da saga, e acho muito difícil que o embate de Dumbledore e Grindewald seja deixado de lado, foi a própria JK Rowling que quis contar essa história, se um acordo for feito, ela com certeza vai querer finalizar essa história de alguma forma.
Mas, ainda assim, sinto que o futuro vai ser o foco dessa próxima fase, a marca Harry Potter é gigante, e Mundo Bruxo tem possibilidades demais. Contudo, o que tem chamado público é a nostalgia, vide Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa.
Eu não duvido nos próximos anos vermos uma adaptação de A Criança Amaldiçoada trazendo o elenco original com Daniel Radclife, Rupert Grint e Emma Watson para interpretar seus icônicos papeis. Inclusive os atores já se mostraram pré-dispostos a retornar.
Se o controle tivesse em minhas mãos eu continuaria focando no passado, finalizava o duelo de Dumbledore com Grindewald e investia em uma série da Primeira Grande Guerra Bruxa, focando na ascensão de Voldemort, mesclando com o período dos Marotos em Hogwarts e a crição da Ordem da Fênix, daria para fazer um Universo Compartilhado de filmes e séries, e ainda traria versões mais jovens de personagens aclamados.
Porém, só saberemos realmente o que vai acontecer com a franquia nos próximos meses, alguns anúncios sobre foram prometidos para 2023. Então nos resta esperar para o que ficará decidido do futuro de Harry Potter e que essa reunião do Zaslav com a JK Rowling traga novos frutos para os fãs.