Parece que a moda das boinas ao estilo gangster voltaram, e o grande culpado disso é Peaky Blinders. Contudo, isso é um mero detalhe quando se trata da série de 2013 que garante público até hoje. Baseada em fatos reais, o drama britânico gira em torno da família Shelby, criminosos que realizavam desde assaltos até apostas incomuns, liderados por Thomas Shelby (Cillian Murphy). Então, sem mais enrolação, eis alguns motivos que explicam a estabilidade da série após anos:
Caracterização impecável
Muitos devem estar pensando nos figurinos, mas a ambientação de Peaky Blinders é um ponto a ser destacado. Na famigerada Birmingham de 1919, o cenário se encaixa perfeitamente com os requisitos históricos, de uma Inglaterra dramática e abatida.
Elenco perfeito
A qualidade do elenco da série é indiscutível, tais quais suas atuações em seus respectivos personagens na trama. Além de Cillian Murphy como o protagonista mais visado, temos Paul Anderson, Sophie Rundle, Helen McCrory, Natasha O´Keeffe, fora as partipações especiais de atores como Tom Hardy e Sam Claflin. Caso fosse possível citar todos que executam com maestria seus papéis no plot, ocuparia todo este artigo.
Quase não há tédio
Peaky Blinders faz parte daquela seleta lista de produções que não te enjoam com o tempo. Como já dito no início do artigo, a série é muito estável em diversos sentidos. Porém, essa estabilidade não é por ela ser tediosa, e sim de manter seu bom nível com o passar dos episódios/temporadas. Cada temporada tem em média 6 episódios, mantendo seu ritmo, prendendo o telespectador sem deixar variadas ”pontas soltas” no enredo, algo extremamente difícil de se executar em uma série com diversos personagens.
Violento e envolvente
Todos tem segredos, são bandidos, fizeram escolhas erradas e mesmo assim você ”torce” por eles. A série te envolve de uma tal forma que não há para onde fugir: você irá maratonar em poucas horas. Com uma deslumbrante trilha sonora, um misto de indie e rock, que dita cada momento da trama acarretando em uma perfeita combinação. Uma trama pesada, com reviravoltas diferentes e dramas familiares, há um perfeccionismo notável em apresentar cada detalhe de Peaky Blinders.
De fato, Peaky Blinders merece todo o seu sucesso. A série tem tudo para encerrar da melhor forma o seu ciclo de histórias, talvez na sexta ou sétima temporada. Apesar de confirmada, a sexta temporada ainda não possui data de estreia, por causa da interrupção de suas atividades na pandemia do coronavírus. No Brasil, a produção da BBC está disponível na Netflix com até a quinta temporada.
Tom Cruise vai mesmo para o espaço. O chefe daNASA confirmou terça-feira que a agência espacial está trabalhando com o ator Tom Cruise para fazer um filme na Estação Espacial Internacional. Um porta-voz da NASA também confirmou à CNN Business que Cruise será lançado no espaço e permanecerá a bordo da estação, um laboratório multibilionário que orbita cerca de 250 milhas acima da Terra. Confira abaixo
“A NASA está animada para trabalhar com Tom Cruise em um filme a bordo da Estação Espacial Internacional. Nós precisamos que a mídia popular inspire uma nova geração de engenheiros e cientistas para tornar os planos ambiciosos da NASA realidade”
Alguns filmes até foram filmados a bordo da estação espacial, incluindo um documentário IMAX de 2002 narrado por Cruise. “Apogee of Fear” de 2012. Um filme de ficção científica também foi filmado no espaço pelo empresário e turista espacial Richard Garriott, filho de um astronauta.
Por enquanto, não há confirmação se a Space X, empresa do bilionário Elon Musk, realmente estará envolvida no projeto, que ainda não tem um nome nem data para ser rodado.
Não está claro como ou quando Cruise viajará para a estação espacial ou que membros da tripulação adicionais poderão se juntar a ele.
O mundo todo passa por um extenso período de quarentena e isolamento social, sem falar na ansiedade. Pensando nisso, confira essa lista com grandes clássicos escondidinhos dentro do catálogo da Netflix.
Tem para todos os gostos! Fiquem em casa!
O Poderoso Chefão (Trilogia- 1972/ 1974 e 1990)
Sinopse: “Em 1945, Don Corleone (Marlon Brando) é o chefe de uma mafiosa família italiana de Nova York. Ele costuma apadrinhar várias pessoas, realizando importantes favores para elas, em troca de favores futuros. Com a chegada das drogas, as famílias começam uma disputa pelo promissor mercado. Quando Corleone se recusa a facilitar a entrada dos narcóticos na cidade, não oferecendo ajuda política e policial, sua família começa a sofrer atentados para que mudem de posição. É nessa complicada época que Michael (Al Pacino), um herói de guerra nunca envolvido nos negócios da família, vê a necessidade de proteger o seu pai e tudo o que ele construiu ao longo dos anos.“.
A maior obra já feita sobre a máfia e o mundo do crime. A trilogia traz atuações inigualáveis, personagens memoráveis, fotografia belíssima e uma história universal, cujo apelo emociona a todos. Os filmes ultrapassam o universo da máfia e falam de temas envolvendo a própria natureza humana e como o tempo é inevitável.
Não é só uma saga sobre mafiosos, tiros e violência. É a ação do tempo sobre pessoas, nada mais do que isso. Pessoas como eu ou você. Todas atingidas pelas diversidades que a vida insiste em trazer. Somente o primeiro filme foi indicado a dez Oscars, vencendo nas categorias de Melhor Filme, Melhor Roteiro Adaptado (Coppola e Puzo) e Melhor Ator (Marlon Brando). Além disso, foi considerado pelo American Film Institute como o segundo melhor filme estadunidense, apenas perdendo para “Cidadão Kane” (1941).
O Enigma do Outro Mundo (1982)
Sinopse: “No verão de 1982, um time de doze pesquisadores trabalha numa remota estação na Antártica e descobre um ser alienígena submerso na neve há mais de 100.000 anos. Descongelada, a criatura mutante possui a habilidade de duplicar e se transformar em seu hospedeiro, matando-o em seguida e espalhando o terror. O problema é descobrir quem é ser humano e quem é o possível alienígena.“.
Um dos grandes filmes dos anos 80 e um dos melhores terrores já feitos. Com suspense na medida certa, tensão constante, um elenco afiado e cenas grotescas, o filme é um dos mais assustadores já feitos. A ideia de não saber quem é o inimigo funciona como uma das melhores coisas do filme e deixa o espectador aflito.
A câmera do mestre John Carpenter (“Halloween“) se move com maestria pelas quase duas horas de filme. Sem falar, ainda, na trilha sonora do mestre Ennio Morricone, cujos acordes combinam perfeitamente com o tom do filme. Curiosamente, o filme foi homenageado tanto na trama da terceira temporada de “Stranger Things” quanto em “Os Oito Odiados” (2015).
Sem Destino (1969)
Sinopse: “Wyatt (Peter Fonda) e Billy (Dennis Hopper) são motoqueiros que viajam pelo sul dos Estados Unidos. Após levarem drogas do México até Los Angeles, eles as negociam com um homem em um Rolls-Royce. Com o dinheiro a dupla parte rumo ao leste, na esperança de chegar a Nova Orleans a tempo para o Mardi Grass, um dos Carnavais mais famosos em todo o planeta.”.
O filme mais importante da chamada contracultura, movimento iniciado nos anos 60 em todo o mundo, pregando o amor livre, a transformação nos costumes e a emancipação sexual. É um golpe contra o conservadorismo presente na sociedade estadunidense daquela época e uma arma contra os preconceitos de um povo que ainda não entendia os efeitos de seu tempo na história mundial.
Um filme diferente de tudo que havia sido feito até então e um conto sobre uma geração que ainda não sabia seu papel na história. Além de ser um dos primeiros papéis de Jack Nicholson e responsável por catapultar o sucesso da música “Born To Be Wild“. Um verdadeiro canto pela liberdade e, ainda, cheio de metáforas políticas.
Matar Ou Morrer (1952)
Sinopse: “Will Kane (Gary Cooper) é um xerife que fica sabendo na hora de seu casamento que ao meio-dia chegará um trem trazendo Frank Miller (Ian MacDonald), um criminoso que mandou para a cadeia e planeja se vingar. Apesar de Amy (Grace Kelly), sua noiva quaker, argumentar que devem ir embora, ele acha que fugirá para sempre se não enfrentar a situação. A população (com raras exceções) se refugia sem ajudá-lo, apesar dele pedir aos cidadãos para enfrentarem o pistoleiro e seus cúmplices.“.
O maior faroeste já feito nos EUA e uma das melhores histórias de suspense já criadas por um roteirista, abordando temas morais e dúvidas envolvendo o próprio ser humano, o filme ultrapassa seu gênero e fala muitos dos tempos atuais.
A precisão do roteiro, as jogadas de câmera, os diversos relógios espalhados pelo set e a incrível trilha sonora realçam a falta de tempo presente na história, deixando o espectador sem palavras. Contando, ainda, com uma atuação vencedora do Oscar do galã Gary Cooper e uma incrível Grace Kelly, o filme é um dos maiores clássicos do cinema e merece ser visto atentamente por todos.
Ela Quer Tudo (1986)
Sinopse: “Nola Darling é uma jovem negra que vive em Nova York e se preocupa com o fato de seu apetite sexual a tenha tornado esquisitona e manipula com destreza seus relacionamentos com três homens diferentes, nenhum dos quais pode satisfazê-la inteiramente.“.
Um dos filmes mais intimistas e leves de Spike Lee. Abordando os medos da juventude e as dúvidas em relacionamentos, o diretor constrói um longa fluído como o jazz de sua trilha sonora. É gostoso de assistir e pode gerar bons momentos de reflexão, além de emocionar qualquer um que já tenha passado por momentos de extrema dúvida.
A fotografia em preto e branco é apenas um dos pontos altos, contribuindo para um visual lindo. Cada cena parece ser pensada esteticamente nos mínimos detalhes e a trama avança com calma, quase que por meio de acordes musicais. Os closes nas faces dos personagens apenas realçam todos os questionamentos que passam por suas cabeças. É um filme humano, acima de tudo.
Ponto Final- Match Point (2006)
Sinopse: “Chris Wilton (Jonathan Rhys-Meyers) é um jogador de tênis profissional que, cansado da rotina de viagens, decide abandonar o circuito e se dedicar a dar aulas do esporte em um clube de elite. É lá que conhece Tom Hewett (Matthew Goode), filho de família rica que logo se torna seu amigo devido a alguns interesses em comum. Convidado para ir à ópera, Chris lá conhece Chloe (Emily Mortimer), irmã de Tom. Logo os dois iniciam um relacionamento, para a alegria dos pais dela. Só que Chris fica abalado quando conhece Nola Rice (Scarlett Johansson), a bela namorada de Tom que não é bem aceita pela mãe dele.“.
Apesar de ser um dos filmes mais recentes de Woody Allen, é um dos seus melhores e um clássico instantâneo. É sexy e tenso na medida certa, com dilemas e personagens apaixonantes. As reviravoltas, relações e conflitos movem um dos filmes mais impactantes da carreira do cineasta.
Sob grandes influências do romancista russo, Fiódor Dostoiévski, “Match Point” prende o espectador do início ao fim e tem um tom totalmente sintonizado com seus dois protagonistas, cuja química em cena é algo incrível. O filme foi indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Adaptado e segundo o próprio Allen, é o melhor longa de sua filmografia toda.
Tubarão (1979)
Sinopse: “Um terrível ataque a banhistas é o sinal de que a praia da pequena cidade de Amity, virou refeitório de um gigantesco tubarão branco, que começa a se alimentar dos turistas. Embora o prefeito queira esconder os fatos da mídia, o xerife local pede ajuda a um ictiologista e a um pescador veterano para caçar o animal, mas a missão vai ser mais complicada do que eles imaginavam.“.
Apenas o filme que após Star Wars, construiu o caminho para os blokbusters e sucessos de bilheteria diversos que viriam depois. A História é clássica, todos já ouviram falar, mas ver pela primeira vez ainda é tão tenso quanto era no final dos anos 70. O cinema dos anos 80 foi todo baseado nesse filme, cujo terror é construído brilhantemente por um monstro que parece estar sempre à espreita, mas que quase nunca aparece.
Scarface (1983)
Sinopse: “Década de 80. Centenas de imigrantes cubanos aportam na costa da Flórida, durante uma breve abertura da ilha por Fidel Castro, em uma manobra para se livrar do excesso de presos nas cadeias cubanas. Em meio à massa de miseráveis, chega Tony Montana, bandido de pouco nome e muita bravata, disposto a conquistar o mundo do tráfico.”.
Uma das melhores atuações de Al Pacino (“Um Dia de Cão“), interpretando Tony Montana, um descontrolado traficante de drogas. A ascensão e queda desse personagem são incríveis de assistir. Com uma fotografia memorável e uma força dramática única, o filme é um dos grandes clássicos sobre crime, traição e ganância. Influenciando até jogos de videogame como “Grand Theft Auto: Vice City“.
Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros
Sinopse: O Dr. John Hammond (Richard Attenborough) possui uma equipe de cientistas para descobrir um método cientifico de regenerar dinossauros através do DNA que eles encontram em âmbares preservados. Com isso ele cria um parque temático chamado Jurassic Park, onde todos são bem vindos para ver o passado retornar a vida. Dr. Hammond convida seus netos, Dr. Alan Grant (Sam Neil), Dra. Ellie Sattler (Laura Dern) e Ian Malcolm (Jeff Goldblum) para serem os primeiros à testemunhar a sua criação. As coisas começam a ir mal e as ferozes bestas ficam livres.“.
Lembro até hoje como foi ver os portões de Jurassic Park abrindo pela primeira vez, ao som da incrível trilha sonora do mestre John Williams: foi algo inimaginável. Ainda hoje, o filme emociona e nunca foi superado por nenhuma continuação ou remake. As emoções deste filme ficam com você: é uma aventura do melhor tipo.
Filme de terror geralmente desperta o sentimento de medo. Medo do surreal, do desconhecido, do monstro que tem ou não forma estabelecida, mas o terror real é o mais assustador, o terror que vive em você no dia a dia, o terror que traz uma critica por trás de tudo e foge do terror clichê.
A lista de hoje é dedicada aos filmes de terror contemporâneo que buscam uma abordagem mais metafórica, surrealista e, acima de tudo, atual. Confira mais abaixo a lista de 8 filmes desse gênero.
1- O Farol
Início do século XX. Thomas Wake (Willem Dafoe), responsável pelo farol de uma ilha isolada, contrata o jovem Ephraim Winslow (Robert Pattinson) para substituir o ajudante anterior e colaborar nas tarefas diárias. No entanto, o acesso ao farol é mantido fechado ao novato, que se torna cada vez mais curioso com este espaço privado. Enquanto os dois homens se conhecem e se provocam, Ephraim fica obcecado em descobrir o que acontece naquele espaço fechado, ao mesmo tempo em que fenômenos estranhos começam a acontecer ao seu redor.
A direção do terror é de Robert Eggers, o filme traz um grande mistério ao redor de tudo, trazendo um aspecto bíblico, mitológico e perturbador, é um filme muito sensorial que traz um desconforto bom ao telespectador.
2- A Bruxa
O terror se passa Nova Inglaterra, ano de 1630. William e Katherine levam uma vida cristã com suas cinco crianças, morando á beira de um deserto intransitável. Quando o filho recém nascido deles desaparece e a colheita falha, a família se transforma em outra. Por trás de seus piores medos, um mal sobrenatural se esconde no bosque ao lado.
O filme possui uma fotografia escura e dessaturada, o filme explora os limites entre o suspense psicológico, o terror puro e a fé extrema.
3- Corra!
O filme conta a história de Chris (Daniel Kaluuya) um jovem negro que está prestes a conhecer a família de sua namorada caucasiana Rose (Allison Williams). A princípio, ele acredita que o comportamento excessivamente amoroso por parte da família dela é uma tentativa de lidar com o relacionamento de Rose com um rapaz negro, mas com o tempo, Chris percebe que a família esconde algo muito mais perturbador.
É inegável que a nova onda de filmes de terror seja muito relevante para reforçar a própria importância do gênero em festivais. Corra!, por exemplo, traz uma abordagem muito atual dentro de um terror, traz uma critica em forma de terror provando que o terror pode ser usado de formas criativas. O filme fez de Jordan Peele o primeiro negro a ganhar o Oscar de Melhor Roteiro Original nestes mais de 90 anos de premiação. Um filme histórico para o gênero.
O filme conta a história de Jesse (Elle Fannng), uma jovem de 18 anos que acaba de chegar a Los Angeles. Dona de uma beleza natural impressionante, ela tenta a sorte como modelo profissional. Após tirar algumas fotos mórbidas para um jovem fotógrafo, é contratada por uma conceituada agência de modelos. Bastante ingênua, ela passa a lidar com o ego sempre inflado das demais modelos e também com a maquiadora Ruby (Jena Malone), que possui intenções ocultas com a jovem.
O filme dirigido por Nicolas Winding Refn traz um terror sobre a beleza, a perfeição, o belo, com um grande valor estético. O filme traz mensagens de superficialidade, vazio, competição e predação com sequências chocantes.
5- Um Lugar Silencioso
O filme é dirigido por John Krasinski e conta a história de uma família que vive numa casa de campo, em absoluto silêncio e se comunicando através de sinais, na tentativa de sobreviver à uma ameaça desconhecida atraída por sons. O filme apresenta com maestria um terror recheado de tensão.
6- Midsommar
Após vivenciar uma tragédia pessoal, Dani vai com o namorado Christian e um grupo de amigos até a Suécia para participar de um festival local de verão. Ao invés das férias tranquilas com a qual todos sonhavam, o grupo se depara com rituais bizarros de uma adoração pagã.
Recomendo a todos os fãs de terror que estejam procurando um terror novo, com características e abordagens diferentes.
Amelia, viúva e ainda atormentada pela violenta morte do marido, tenta lidar com o medo de monstros que aterroriza seu único filho, o pequeno rebelde Samuel, e enfrenta dificuldades em amar o garoto. Após encontrar um misterioso livro, o menino, certo de que há um monstro que deseja matá-lo, começa a agir irracionalmente para o desespero de sua mãe. Logo Amelia percebe que realmente há uma sinistra presença na casa e ao redor deles.
O filme traz mensagens pesadas com muita criatividade, terror e muitas metáforas.
8-Morto Não Fala
Stênio é plantonista noturno no necrotério de uma grande e violenta cidade. Em suas madrugadas de trabalho, ele nunca está só, pois possui um dom paranormal de comunicação com os mortos. Quando as confidências que ouve do além, contudo, revelam segredos de sua própria vida, Stênio desencadeia uma maldição que traz perigo e morte para perto de si e de sua família.
Só pelo filme ser brasileiro e ser do gênero terror já vale a a pena conferir e tomar uns sustos. O filme se entrega aos escapes de sadismo que também fazem parte da natureza do horror no cinema.
Bem, essa foi a minha lista de filmes de terror contemporâneo para assistir na quarentena, pode ir sem medo, ou não…
Com as produções em todo o mundo sendo paralisadas devido à pandemia do COVID-19, parece que a Marvel conseguiu criar novos conteúdos para o Disney +. Intitulada Fury Files, a série se concentra em vários heróis e vilões da Marvel, usando arte em quadrinhos e cenas de programas de TV animados como Vingadores: Os Heróis Mais Poderosos da Terra e X-Men: A Série Animada.
Fury Files foi anunciada em um vídeo de próximos lançamentos da plataforma, e contará as histórias e origens dos maiores heróis da Marvelatravés dos olhos (ou melhor, do único olho) de Nick Fury. De acordo com a sinopse divulgada pela Disney, a série estreia no dia 15 de maio e vai dar acesso aos maiores segredos dos principais heróis e vilões.
“Você não deveria estar surpreso em saber que Nick Fury tem arquivos para todos os super-heróis da Marvel. ‘Fury Files’ dá ao público acesso confidencial à inteligência da S.H.I.E.L.D. sobre heróis e vilões centrais da Marvel. Tudo isso é contado pelo próprio Fury, trazendo uma mistura de animação e motion comic! Quer saber mais informações sobre cada herói? Fury vai te ajudar!“
Vale a pena mencionar que ‘Fury Files’ não será parte do Universo Cinematográfico da Marvel, já que deve explorar a história dos heróis em quadrinhos, animações e outros universos compartilhados da editora. Ainda assim, é melhor esperar por mais informações quando a série finalmente estrear.
Os vídeos com a tecnologia “deepfake” vêm dominando a internet há um longo tempo já, indo desde colocar atores como Tom Holland e Robert Downey Jr. em “De Volta Para o Futuro” até modificar clássicos do cinema como Scarface e Rambo. Em um novo vídeo, um fã colocou o ator Nathan Fillion na pele de Nathan Drake em “Uncharted 4“. O ator, assim como Brendan Fraser (“A Múmia“) sempre foram as melhores opções, segundo fãs, para interpretar o caçador de tesouros e cidades perdidas.
A franquia “Uncharted” é uma das sagas de videogames mais elogiadas pelos jogadores, com momentos que ultrapassam muitos filmes de ação e aventura de Hollywood. Com influências vindas de Indiana Jones até Tomb Raider, os quatro jogos da história de Nathan Drake foram um sucesso de crítica e público.
Recentemente, um filme baseado na saga foi anunciado, após muita especulação e projetos que não foram pra frente. Com direção de Ruben Fletcher (Venom), o longa trará Tom Holland como Drake e Mark Wahlberg como Victor “Sully” Sullivan, seu mentor e melhor amigo. O filme já trocou de diretor várias vezes e gerou polêmica, após o dublador de Nathan nos jogos, Nolan North criticar a escolha de Wahlberg como Sully.
“Eu acho que o fato é que eles vão fazer [The Last of Us] uma série bem melhor do que qualquer filme, de qualquer coisa. Eu acho que ter o cara que fez Chernobyl no projeto, é um enorme elefante na sala do qual você precisa para fazer as coisas. Eu estou mais feliz sobre isso – eu vou ser honesto – do que estou com filme de Uncharted. Eu amo Mark Wahlberg mas eu não o vejo como Sully. Eu só não o vejo como Sully.” disse North em entrevista canal Retro Replay, no Youtube.
O ator e dublador Troy Baker, intérprete de Sam em “Uncharted 4“, concordou com North e ainda foi além: “Eu não vejo o filme de Uncharted acontecendo.” Tudo indica que o filme trará um Nathan mais novo, com uma história nunca vista antes nos games. “Uncharted” chega aos cinemas dia 16 de julho de 2021.
“Ler rapidinho” significa que o livro é leve, tem uma história fácil de acompanhar e bom ritmo;
Não escolhi livros pelo valor literário, sem julgamentos de impacto histórico, ou possível “engrandecimento pessoal”. Os livros foram escolhidos pelo potencial de escapismo.
Última observação:
Eu não sei você, mas eu já estou ficando farto dessa galera que usa as redes sociais para fazer pressão psicológica, usando listas impossíveis de seguir, de cursos e livros enormes.
Essa lista não quer olhar para você e dizer “ou você me completa, ou você fracassou como ser humano”. Nada disso.
São apenas ideias e dicas.
Eu sei como muitas vezes ficamos travados na hora de escolher um filme no catálogo, ou um livro na estante. Então dicas externas são sempre bem-vindas e é isso o que eu me propus aqui.
Muito bem, vamos começar!
Guerra Mundial Z
Aproveite enquanto está de graça. Guerra Mundial Z fez sucesso aqui no Brasil junto do tsunami de livros, jogos e histórias sobre apocalipse Zumbi, mas as narrativas de Max Brooks merecem destaque.
Escrito como uma série de narrativas orais dos acontecimentos, a história transita entre diversos pontos de vista e muitos momentos históricos dos acontecimentos. Um livro excelente para imaginar como pandemias acontecem – com ressalvas evidentes, pois é um livro de ficção.
Depois de assistir os noticiários nacionais e internacionais pelos últimos 4 meses posso dizer que esse livro é até assustadoramente bem realista. Vale estar na lista de livros gratuitos da AMAZON para ler rapidinho.
Spoonbenders: A fabulosa família Telemachus
Esse foi uma aposta de sorte. Daryl Gregory é um nome até reconhecido fora do Brasil, mas aqui as suas produções têm pouco destaque (ele participa e escreve bastante os quadrinhos de “Planet of the Apes” e também muitos livros).
Seus personagens são singulares, enfiados dentro de uma crônica que muitas vezes flerta com o bizarro. São acontecimentos que vão se acumulando e tornando uma cena mais fantasiosa e cheia de desdobramentos do que a outra.
É o tipo de livro que você começa e precisa continuar lendo por horas, fisga o leitor, agarra pelo colarinho e fala “Fica aqui!”. Indico sem ressalvas. Um dos melhores livros gratuitos da AMAZON.
O Mercador de Sonhos (Morserus)
Você conhece autores autopublicados? Escolhi esse livro para apresentar para você o universo dos autores KDP (Kidle Direct Publisher), os Youtubers dos Livros. São autores sem vínculo com editoras tradicionais, que postam os próprios livros no serviço de autopublicação da Amazon.
Alguns contam com equipes de suporte e/ou editoras amadoras, mas o resultado costuma ficar sempre com aquele gostinho de autoral.
Um livro curto e interessante, (cerca de 50 páginas, se você for ler no celular esse número cresce um pouco). Apesar da escrita ser até confusa em alguns trechos, ele abre as portas para essa tendência da autopublicação. Vale a pena dedicar uma horinha de leitura e faz parte dos livros gratuitos da AMAZON.
A Outra Casa
Sophie Hannah assumiu a responsabilidade de lançar os livros da Agatha Christie, então, espere por suspense e atenção aos detalhes. E é exatamente isso que ela exige de nós em “A Outra Casa”, contanto uma história em que pequenas coisinhas dos primeiros capítulos fazem todo sentido no final. Para quem gosta do gênero é uma ótima escolha.
Esses foram os 4 livros gratuitos da AMAZON para ler rapidinho.
E como sempre gosto de lembrar, eu acompanho seus comentários, suas críticas, suas reclamações e as suas sugestões nos comentários, tanto do Instagram, quanto do Facebook.
Obrigado pela leitura e até uma próxima publicação.
Tarantino é quase um adjetivo, uma palavra que roda a boca de todos e ainda assim, permanece mística. Algo sagrado, justamente por seus pecados. Um contador de histórias nato. O cinema é apenas mais uma das formas encontrada por nós para contarmos essas histórias. No final, não passa disso. Histórias de amor, contos de terror, sequências de ação ou grandes épicos que misturam tudo isso.
Elas podem ser muito bonitas, indo de cenários com a aridez do velho oeste até a crueldade da França ocupada pela Alemanha Nazista. O cruel pode e deve, ser muito bonito. Injustiças e personagens duvidosos dominam este universo tão próximo do nosso, gerando diversos momentos memoráveis de tensão e incomodando os que já esperam certos clichês de roteiro.
É nisto que Quentin Tarantino brilha: embelezar a crueldade que circunda todos nós. Por mais dura que uma situação possa ser, ela, ainda, guarda uma boa história. Recentemente, por meio da retratação histórica e de modificações na vida de personagens reais, o cineasta vem criando universos dentro de realidades e até subvertendo o olhar do espectador.
Seu cinema vem sendo cada vez mais algo muito bonito de assistir. Evoluindo em sua sensibilidade e chegando ao ponto alto de sua carreira: “Era Uma Vez Em… Hollywood“. A melancolia do que já passou. Dois mundos em embate. Dois cinemas lutando entre si para dominar os espectadores. Um olhar sensível sobre a própria arte de se contar histórias. Por que contá-las? Elas já não estão todas feitas?
A resposta é não. E acrescento ainda, as que já estão feitas podem ser reaproveitadas e inseridas em novos contextos e linhas narrativas. A marca de Tarantino é algo singular e qualquer história que ele conte, é uma história que vale a pena ouvir. Anos e anos se passaram e ele tem muito o que falar ainda.
É recriando essas épocas que já se passaram e as somando com personagens caricatos, situações contemplativos e longas cenas, que Tarantino desafia nosso próprio olhar. Passando por memórias de sua infância e tempos que nem ele mesmo viveu, o diretor deixa sua marca em histórias sensíveis que dizem muito mais do que apenas o sangue escorrido em tantas cenas finais.
Há muito escondido entre tantos cortes, passagens e diálogos. É lindo de acompanhar, seja pelas vinganças de Django e Shosanna ou pelas descobertas interiores de Rick Dalton. A transformação do banal em fundamental move essa forma de cinema “tarantinesca“, no qual, até a rotina diária dos personagens se torna interessante e muito reveladora.
Até um dia de nevasca em uma cabana torna-se um espaço para colocar personagens, preconceitos e visões de mundo em conflito. Diferente do que muitos pensam, a principal arma de Tarantino é o diálogo: seco, cruel, irônico e em doses certas. A violência não está somente nos grandes momentos catárticos desses diversos filmes, mas em seu próprio desenvolvimento, construindo cenários que transbordam conflitos.
Não é só contar essas histórias. É viver o que não se viveu. Ou até viveu, mas não da forma como gostaria. A História vira um largo campo de experimentação e tramas envolvendo assassinos e ladrões de banco evoluem para um sensibilidade não vista antes na carreira de Tarantino. Os elementos iniciais já estavam todos lá, mas a evolução dele como contador de histórias é algo que vale a pena acompanhar.
Emociona, diverte e faz ferver o sangue. É épico no próprio sentido da palavra. E em tempos de quarentena e isolamento social, talvez seja o que mais precisamos. Então, assista um filme de Tarantino, pois tanto pela primeira quanto pela milésima vez, há muitas coisas lá dentro para além do que se assiste. É a beleza de contar histórias.
Os documentários brasileiros revelam verdadeiras descobertas culturais, políticas e emocionais através de uma forma particular de observação, passando por artistas e personagens anônimos, a produção cinematográfica nessa área já produziu e continua criando obras incríveis.
Se você está no tédio durante a quarentena, continue lendo e confira as indicações abaixo.
1- Garrincha: A alegria do povo
Esse documentário é perfeito para os fãs de futebol que estão atrás de algo relacionado ao esporte, já que desde a chegada do coronavírus não temos mais o prazer do futebol. O documentário segue a vida e carreira de um dos maiores jogadores brasileiros de todos os tempos e para muitos, simplesmente “o maior”. No ano de produção, Garrincha estava no auge e seus dribles desconcertantes nas Copas do Mundo de 1958 e 1962, e Botafogo FC foram levados às telas.
2- Jogo de Cena
Documentário do mestre Eduardo Coutinho. Atendendo a um anúncio de jornal, 83 mulheres contaram sua história de vida em um estúdio. 23 delas foram selecionadas, em junho de 2006, sendo filmadas no Teatro Glauce Rocha. Em setembro do mesmo ano várias atrizes interpretaram, a seu modo, as histórias contadas por estas mulheres. A partir de um momento do documentário já não sabemos mais quem é atriz e quem não é, a realidade é confundida com a atuação causando uma grande curiosidade.
3- Edifício Master
Durante sete dias, uma equipe de cinema filmou o cotidiano dos moradores do Edifício Master, situado em Copacabana, a um quarteirão da praia. O prédio tem 12 andares e 23 apartamentos por andar. Ao todo são 276 apartamentos conjugados, onde moram cerca de 500 pessoas. Eduardo Coutinho e sua equipe entrevistaram 37 moradores e conseguiram extrair histórias íntimas e reveladoras de suas vidas. O prédio junto com cada morador traz histórias diferentes, que revelam dramas, solidões, desejos e vaidades. Um documentário sobre pessoas como você e eu.
4- Cabra Marcado Para Morrer
Em 1962, o líder da liga camponesa de Sapé (PB), João Pedro Teixeira, é assassinado por ordem de latifundiários. Um filme sobre sua vida começa a ser rodado em 1964, com a direção de Eduardo Coutinho as filmagens são interrompidas pelo Golpe Militar de 1964. Dezessete anos depois, em 1981, Eduardo Coutinho retoma o projeto e procura Elizabeth Teixeira e outros participantes do filme interrompido.
5- As Canções
Diante das câmeras dirigidas por Eduardo Coutinho, 18 personagens expõem suas experiências por meio de lembranças ligadas a verdadeiros clássicos da música brasileira.
O documentário traz grandes lembranças através da música, quando você escuta o entrevistado falando sobre sua lembrança pessoal logo você lembra de alguém, ou algo, tudo ligado com a música. Esse documentário desperta a lembrança.
6- Últimas Conversas
No longa que o diretor Eduardo Coutinho não teve tempo de montar, ele conversa com jovens cariocas estudantes do ensino médio da rede pública sobre suas vidas, sentimentos e expectativas para o futuro.
Em vários momentos é possível notar o quão incomodado estava o diretor, pela forma como respondia às frases feitas proferidas pelos seus jovens entrevistados, às vezes deixando-os desnorteados. Sempre sem grosseria, como era de seu feitio. Coutinho tinha o dom da conversa e, através dela, fazia com que as pessoas se expusessem. Especificamente nesse longa o diretor estava com seus opostos, os jovens. Mas como sempre em um simples tema o diretor conseguia arrancar algo a mais, conseguia ter a pessoa na palma da mão e tirar o máximo dela de uma forma bem sutil.
7- Tarja Branca – A Revolução que Faltava
A partir dos depoimentos de adultos de gerações, origens e profissões diferentes, o documentário discorre sobre a pluralidade do ato de brincar. Por meio de reflexões, o filme mostra as diferentes formas de como a brincadeira, ação tão primordial à natureza humana, pode estar interligada com o comportamento do homem contemporâneo e seu “espírito lúdico”.
O documentário traz um tema perfeito para ser explorado nessa quarentena: Como o homem pode se relacionar com a criança que mora dentro dele.
8- Elena
É contada a história de Elena que viaja para Nova York com o mesmo sonho da mãe: ser atriz de cinema. Deixa para trás uma infância passada na clandestinidade dos anos de ditadura militar. Deixa Petra, a irmã de sete anos. Duas décadas mais tarde, Petra também se torna atriz e embarca para Nova York em busca de Elena. Tem apenas pistas. Filmes caseiros, recortes de jornal, um diário. A todo momento Petra espera encontrar Elena caminhando pelas ruas, percorrendo seus caminhos. E acaba descobrindo Elena em um lugar inesperado. Aos poucos, os traços das duas irmãs se confundem, já não se sabe quem é uma, quem é a outra. A busca emocionante de Petra Costa. Uma história bem contada através de uma tristeza.
9-Crítico
Setenta críticos e cineastas discutem o cinema a partir do conflito que existe entre o artista e o observador, o criador e o crítico. Entre 1998 e 2007, Kleber Mendonça Filho registrou depoimentos sobre esta relação no Brasil, Estados Unidos e Europa.
O documentário conta com nomes como: Eduardo Coutinho, Walter Salles, Gus Van Sant, Fernando Meirelles, João Moreira Salles, Richard Linklater, Cláudio Assis,Costa Gavras e Nelson Pereira dos Santos. A ideia principal para o documentário surgiu a partir do questionamento pessoal de Kleber, enquanto crítico profissional, de como se posicionar na indústria cultural sendo também um cineasta.
10- ABC da Greve
O filme cobre os acontecimentos na região do ABC paulista, acompanhando a trajetória do movimento de 150 mil metalúrgicos em luta por melhores salários e condições de vida. Sem obter êxito em suas reivindicações, decidem-se pela greve, afrontando o governo militar. Este responde com uma intervenção no sindicato da categoria. Mobilizando numeroso contingente policial, o governo inicia uma grande operação de repressão. Sem espaço para realizar suas assembléias, os trabalhadores são acolhidos pela igreja. Passados 45 dias, patrões e empregados chegam a um acordo. Mas o movimento sindical nunca mais foi o mesmo.
Dirigido por Leon Hirzman esse documentário é considerado por muitos o maior documentário brasileiro, recomendo para todos.
Se você não gosta de assistir filmes ruins, então acho que está usando mal a sua internet. Os filmes ruins são perfeitos para desligar o cérebro e deixar a mente divagando sobre assuntos aleatórios.
Mas, há uma arte para escolher o filme ruim. Ele precisa ser desconfortável na medida certa. Aquele meio termo entre um chutão com o dedinho na quina da mesa e o beber água morna de torneira em um dia de muito calor. Precisa estar ali, no centrinho, na medida.
Pensando nisso e após consumir muitos, muitos, mas muitos filmes ruins desde que a quarentena começou, hoje eu trouxe uma simbólica lista de 6 filmes realmente ruins para assistir na quarentena.
Aviso: não são filmes péssimos, detestáveis, deploráveis, irritantes, cretinos ou porcarias feitas de propósito para serem fracos. Então, nessa lista terei que cortar as comédias pastelão e muitas comédias românticas. Também achei importante que todos os filmes estivessem na NETFLIX ou no AMAZON PRIME, para democratizar um pouco a coisa.
Então beleza, vamos começar! Se você discordar de alguma de alguma das minhas opiniões pode descer o sarrafo nos comentários, não tem problema.
Jogos Vorazes: A Esperança, O Final
Desfecho da saga Jogos Vorazes que atualmente já está na caixa de “Filmes onde é permitido dar Spoiler”. Se você não assistiu nenhum dos filmes anteriores e pretende fazer isso um dia, apenas pule este tópico (embora eu não vá contar a trama, vou só contar o que eu penso do final).
Bem, desleixado, sem muito impacto, esvaziado, até um tanto clichê. A saga Jogos Vorazes começou um declínio leve no segundo filme (em chamas), se perdeu muito na Parte 1 de A Esperança e no final até que conseguiu ajeitar algumas coisas novamente.
Tem na NETFLIX, não é surpreendente, mas vale assistir. Se você já viu os filmes anteriores e deseja fazer a famosa maratona, eu aconselho desistir disso. Assista só o primeiro e o último. Deixe que os pontos se conectem automaticamente na sua cabeça e vá para a próxima.
Mogli: Entre Dois Mundos
Essa adaptação não é das melhores, na verdade ainda estou para ver um clássico da animação reconfigurado em filme que faça sentido. Mas Mogli Entre Mundos consegue ser muito melhor e mais orgânico do que O Rei Leão, e isso é uma vantagem.
História padrão, bem definida, com viradas fáceis e enredo quase automático. Vale o investimento de tempo e se durante o filme você quiser ir buscar algo na geladeira nem vai precisar pausar. Também tem na NETFLIX.
La La Land
Aqui você vai testar um pouco mais a sua paciência. Conheço diversas pessoas que não suportam musicais nem suportam quando um filme se-acha-mais-legal-do-que-é. Entende o que quero dizer?
Sabe quando um filme sabe que está puxando o saco de um punhado de produtores e ele gosta de si mesmo ao fazer isso? Quando um filme apela para a sua memória afetiva descaradamente e se acha legal por fazer isso? Este é o La La Land.
Também está na NETFLIX, curta.
Mr. & Mrs. Smith
Ação com toques românticos do filme em que nenhum dos dois protagonistas estão na sua melhor atuação. Mesmo assim, essa é uma lista de filmes ruins para assistir na quarentena e definitivamente Mr. & Mrs. Smith merecem fazer parte.
Tem na AMAZON PRIME, vale o tempo investido.
Mean Girls
Esse é ruim, mas muito ruim. Entretanto, vai atualizar o seu estoque de MEMES e até aguçar a sua curiosidade para desenvolver mais alguns, quem sabe. Essa dica é especialmente indicada para quem tem menos de 25 anos. Públicos mais velhos não vão conseguir assistir (eu realmente não consigo sair dos créditos hoje).
Também está na AMAZON PRIME e dependendo do público alvo ótimas frases virão daí e se tornarão figurinhas no WhatsApp. Você está quarentenando é hora de atualizar esse seu vocabulário teen.
The Purge
Puxando agora para o cenário de terror. O primeiro filme do “Cenário Purge” é um dos melhores, na verdade, é o melhor. Filme consistente nos objetivos, com inimigos determinados, uma análise rasa da sociedade e muito sangue. Ou seja, um filme de terror padrão.
Está lá na AMAZON PRIME e vale as horas gastas.
Esses foram os 6 filmes ruins para assistir na quarentena. Sei que você discorda de muitos deles, talvez tenha uma lista aí muito mais apropriada para sugerir e também imagino que você imagine que a forma como eu escrevi até aqui não é digna de um crítico de cinema.
Bom, você tem toda razão.
Mas para indicar filmes ruins acreditei que o melhor modo seria falar francamente sobre cada um deles. Dê a sua opinião aí nos comentários dessa publicação (que pode ser no Insta ou no Facebook), eu garanto que vou ler.
A rotina de todos mudou com o coronavírus e até a dublagem de filmes e séries foi afetada, com canais de TV e serviços de streaming reproduzindo algumas produções inéditas somente no idioma original. O novo coronavírus vêm afetando o mundo todo, colapsando sistemas de saúde e gerando pânico global. A pandemia ainda persiste e os governos tem tomado, progressivamente, decisões mais firmes de isolamento social.
Um dos casos mais recentes disto foi o filme “Coffee & Kareen“, recentemente lançado naNetflix e sem dublagem em português. A empresa até explicou a situação por meio de um comunicado oficial: “Muitos estúdios de dublagem estão fechados devido ao novo Coronavírus, o que resulta em um atraso na dublagem de alguns de nossos novos títulos. Nossa prioridade é a saúde e a segurança de todos os envolvidos. Esperamos disponibilizar a opção de áudio em português em breve e, enquanto isso, as legendas estarão disponíveis em todos os idiomas, como de costume.“.
Muitos usuários preferem a opção dublada, até mesmo com números altos em séries mais sérias, como “House Of Cards“, segundo dados da própria Netflix. A principal preocupação recai sobre os conteúdos infantis, cuja dublagem é fundamental. Segundo fontes internas, os novos desenhos terão lançamentos adiados.
A legenda de diversos novos conteúdos de serviços como Amazon Prime Video e Netflix vem sendo feita de maneira remota, contudo, quem tem sofrido mais é a dublagem, com o fechamento dos estúdios da All Dubbing em São Paulo e Rio de Janeiro desde março. As duas localidades são fundamentais para a dublagem brasileira e até dubladores famosos, como Guilherme Briggs já falaram sobre a situação atípica do setor.
A HBO já informou que algumas de suas produções inéditas serão reproduzidas sem a opção pela dublagem. A nota oficial à Veja, diz: “Retomaremos a opção de som dublado o mais breve possível e agradecemos a compreensão.“. Os canais Sony e AXN também foram afetados pelo problema e tem colocado algumas de suas principais séries em um hiato.
“Grey’s Anatomy” retornará em maio no Sony, apenas com exibição legendada. Já “NCSI“, do canal AXN, está com novos episódios suspensos até o dia 19 de maio. Eles também devem ser exibidos sem opção pela dublagem.
Até mesmo video-games foram afetados pela pandemia: o caso mais recente foi o jogo “Overwatch” que após receber um novo personagem jogável, suas falas vieram somente em inglês, sem dublagem em português. A heroína Echo ainda está com falas somente disponíveis no seu idioma de origem.
O surto do novo Coronavírus vem gerando cenas tristes pelo mundo todo, com enfoque, agora, em Nova York e outras áreas dos EUA. Os casos no Brasil já passam dos 70.000 e as mortes já ultrapassam 5.000.
Filmes e eventos já foram cancelados e adiados pela epidemia, a E3, maior feira de games do mundo foi cancelada até segunda ordem e “007- Sem Tempo Para Morrer” teve sua estréia adiada para o dia 25 de novembro. Outros filmes como “Velozes e Furiosos 9“, “Um LugarSilencioso- Parte 2” e “Novos Mutantes” já foram adiados.
Os serviços de streaming tem subido como nunca em número de assinantes e visualizações, sendo a Netflix, um dos mais impulsionados pelo período de isolamento social imposto em diversas regiões do globo.
Um dos grandes sucessos de 2019 foi Coringa, estrelado por Joaquin Phoenix (ganhador do Oscar de melhor ator). O filme contou a história de um dos vilões mais icônicos da DC e foi dirigido por Todd Phillips, que compartilhou em sua conta do Instagram imagens dos bastidores do longa.
Na legenda, o
cineasta mandou um recado para os companheiros do projeto cinematográfico.
“Faz tempo. Espero que todos estejam saudáveis e seguros. Mais algumas fotos no set com o melhor elenco e equipe de todos os tempos”
Todd Phillips
Confira abaixo as fotos dos bastidores:
Sobre Coringa:
Isolado, intimidado e desconsiderado pela sociedade, o fracassado comediante Arthur Fleck inicia seu caminho como uma mente criminosa após assassinar três homens em pleno metrô. Sua ação inicia um movimento popular contra a elite de Gotham City, da qual Thomas Wayne é seu maior representante.
Corona De Vries tem 8 anos, o garoto escreveu pela primeira vez ao ator e sua esposa Rita Wilson depois que os dois pegaram o vírus em Queensland. Confira logo abaixo a conversa entre Tom Hanks e Corona:
“Ouvi no noticiário que você e sua esposa pegaram o coronavírus”, escreveu o garoto. “Você está bem?”
Ele acrescentou que adorava seu nome, mas estava sendo chamado de “coronavírus” na escola.
“Fico muito triste e com raiva quando as pessoas me chamam assim”, escreveu ele
Em resposta, Hanks respondeu com uma carta que começou: “Caro amigo Corona”.
“Sua carta fez minha esposa e eu me sentirmos tão maravilhados! Obrigado por ser um amigo tão bom – os amigos fazem os amigos se sentirem bem quando estão tristes.”
O ator vencedor do Oscar disse ao garoto: “Você é a única pessoa que eu já conheci com o nome Corona – como o anel ao redor do sol, uma coroa”.
Tom Hanks também enviou uma máquina de escrever da marca Corona, usada durante a quarentena na cidade.
“Eu pensei que essa máquina de escrever combinaria com você”, disse ele. “Eu a levei para a Costa Dourada e agora está de volta – com você. Pergunte a um adulto como ela funciona. E use-a para me escrever de volta.” Confira logo abaixo o post onde o ator mostra a maquina de escrever:
Uma nova espécie de cobra foi descoberta por pesquisadores indianos e numa atitude peculiar, recebeu um nome inspirado na saga HarryPotter.
O nome é Trimeresurus salazar, em homenagem a Salazar Sonserina, um dos fundadores de Hogwarts e da casa Sonserina, conhecida por sua relação com cobras.
A espécie foi descoberta em um local conhecido como um dos abrigos da biodiversidade da região do Himalaia. Os pesquisadores afirmam que várias outras espécies desconhecidas podem habitar tal localidade.
A líder do grupo de pesquisa, Zeeshan A. Mirza contou um pouco mais sobre a descoberta ao The Indian Express. “Experiências da infância permanecem com você. Quando eu estava crescendo, J.K. Rowling era uma grande parte da minha infância e talvez de todo mundo que leu o livro. Existe uma maneira melhor de homenageá-la e agradecê-la do que nomeando uma nova espécie como um dos personagens dela?“.
Quentin Tarantino já quis dirigir um filme de James Bondcom Pierce Brosnan, de acordo com uma história hilária relembrada pelo próprio ator que viveu o papel. Em uma live em que ele assistiu e comentou sobre 007 Contra GoldenEye, Brosnan contou algumas histórias e uma em especial do dia em que conheceu Tarantino, na época em que o diretor estava divulgando Kill Bill 2, em 2004.
“Ele queria me conhecer, então eu fui até Hollywood para encontra-lo no Four Seasons”, comentou Brosnan. O ator relembrou que Tarantino atrasou tanto para chegar no local que ele já tinha tomado alguns martinis, e quando o diretor chegou, não demorou para que os dois já estivessem embriagados e com isso a conversa foi fluindo aos poucos.
“Nós estávamos consideravelmente bêbados”, disse. “E ele estava batendo na mesa, dizendo ‘você é o melhor James Bond, quero fazer James Bond!’, e o restaurante era pequeno, e eu pensava ‘por favor acalme-se’, mas você não quer falar para Quentin Tarantino se acalmar”.
Brosnan disse que até chegou a levar a ideia para o estúdio: “Ele queria fazer James Bond, então eu falei com os bastidores, mas não era para ser. Sem Tarantino para James Bond”.
Apesar da ideia não ter dado certo, Brosnan ressaltou que era algo que ele gostaria de ver: “Seria ótimo assistir isso”.
Pierce Brosnan assumiu o posto de James Bond em quatro filmes da franquia: GoldenEye (1995), O Amanhã Nunca Morre (1998), O Mundo Não É o Bastante (1999) e Um Novo Dia para Morrer (2002).
Pelo visto Mark Hamill gostou e entrou na brincadeira com tudo e mesmo sem ter a mínima ideia do que seja isso o ator começou fazer parte da torcida do BBB 20.
Novamente a pedido dos fãs, o ator voltou a comentar sobre o reality show e publicou “Fora Manu”, pedindo a saída da cantora Manu Gavassi do programa. Veja:
Este já é o terceiro Paredão em seguida com a intervenção de Mark que já pediu antes a saída das participantes Gizelly e Ivy — que, curiosamente, foram eliminadas do reality show.
No Reddit, um fã percebeu um novo easter egg no filme Homem-Aranha: De volta ao Lar. Em uma cena do filme há uma pesquisa sobre Aaron Davis, criminoso interpretado por Donald Glover, é possível ver o nome Gatuno (The Prowler, em inglês) entre seus apelidos. Nas HQs, Aaron é tio de Miles Morales e secretamente o vilão Gatuno, responsável por grandes roubos em Nova York. Confira o easter egg logo abaixo:
De Volta ao Lar iniciou a sequência de filmes solos do Homem-Aranha no MCU. Após Longe de Casa, esse será o terceiro longa, ainda sem título oficial por enquanto. Com estreia marcada para 16 de julho de 2021.
A Netflix causou um enorme burburinho entre os seus assinantes com o filme O Poço. O longa que é repleto de alegorias narrativas e polêmicas, gerou diversos comentários e múltiplas interpretações por parte do público. Com um final “aberto” e muitas indagações sobre os personagens, o filme tomou conta das redes sociais nas últimas semanas, gerando longos debates e discussões sobre o que era real ou não.
A líder dos streamings divulgou um vídeo para esclarecer alguns detalhes e explicar as metáforas que compõe a história do filme.
Confira o vídeo divulgado pela Netflix:
Sobre O Poço:
O filme conta a história de um lugar misterioso, uma prisão indescritível, um buraco profundo. Dois reclusos que vivem em cada nível. Um número desconhecido de níveis. Uma plataforma descendente contendo comida para todos eles. Uma luta desumana pela sobrevivência, mas também uma oportunidade de solidariedade.
Nesta segunda (20), o diretor de “EsquadrãoSuicida” (2016), David Ayer (“Dia deTreinamento”) comentou sobre a hiper sexualização da personagem Arlequina no decorrer do filme.
O diretor retweetou um texto de uma fã sobre o assunto e afirmou estar aprendendo com a questão. Confira logo abaixo:
“Uma personagem feminina em uma relação abusiva é político por si só, cara. O jeito que sua câmera olhou para ela foi político. O jeito que você usou ela foi político. Você usou ela como objeto e ela ainda saiu por cima. Isto foi político também.”, disse o fã.
“Retuitando isto porque está muito bem escrito. Obrigado por isso. Eu estou crescendo e aprendendo em um mundo que está em constante mudança.”, afirmou Ayer.
A sexualização da personagem foi apontada por muitos como excessiva durante o decorrer do filme e criticada por muitos espectadores. Muitos fãs concordaram com o posicionamento de Ayer.
Contudo, em resposta no Twitter, alguns outros fãs criticaram o posicionamento recente do diretor e afirmaram que ele não fez nada de errado no filme, apenas seguiu os moldes originais da personagens nas HQs.
Não há como negar; O Poço é um dos lançamentos mais intrigantes e originais de 2020. A ficção científica de Galder Gaztelu-Urrutia estreou, originalmente, no Festival Internacional de Cinema de Toronto, em 2019, onde venceu o People’s Choice Midnight Madness Award e garantiu imediatamente um acordo de exclusividade global com a Netflix. Quando chegou às salas do grande público, o sucesso foi imediato. Não demorou para que a internet se mostrasse em polvorosa à procura de teorias e explicações para o que acabava de presenciar.
No filme, diversas pessoas estão confinadas em uma torre dividida por níveis, através dos quais uma única plataforma abarrotada de alimentos transita verticalmente. Duas pessoas dividem cada nível. Acontece que a comida disponível na plataforma não parece ser suficiente para todos, principalmente pela conduta dos habitantes mais privilegiados, os “de cima”. Além disso, uma vez por mês, os internos são transferidos, aleatoriamente, para um andar diferente. A história segue Goreng, um voluntário ao confinamento que testemunha a decadência atroz da natureza humana quando confrontada com fome e incerteza.
O Poço surpreende por manter um ritmo constante durante os 95 minutos de sua duração, mesmo explorando uma única dinâmica em um único cenário. Também chama a atenção por seu estudo social, feito ao extrapolar a dita dinâmica. Não é perfeito, mas é, sem dúvidas, memorável.
Não são tão numerosos os filmes que exploram esse tipo de narrativa, onde uma única forma de interação move toda a trama enquanto escancara a sordidez de seus personagens. Mas eles existem. Portanto, considerando a ânsia do público por mais filmes como O Poço, fizemos a lista que segue. Nela, um grupo de pessoas e uma única locação são suficientes para que união e debates desandem à paranoia e violência.
5 – Dia de Trabalho Mortal
Aqui temos as tensões de um escritório comum elevadas à última potência. Em Dia de Trabalho Mortal, 80 funcionários da Belko Industries, empresa situada em um campo remoto, são instruídos por uma voz misteriosa a matarem uns aos outros. As ordens são claras; caso 30 pessoas não sejam assassinadas dentro de duas horas, 60 morrerão. A assimilação racional da situação não passa de uma tentativa. Em pouco tempo, os personagens, presos no prédio, recorrem à violência (e até mesmo ao sadismo, em certo nível) para garantir algumas horas extras de sobrevida.
Dia de Trabalho Mortal é uma espécie de Batalha Real de escritório; um filme simples, violento e eficiente, que propõe um breve estudo sobre hierarquia e tribalismo.
4 – Cubo
O clássico cult dirigido por Vincenzo Natali é frequentemente apontado como a maior fonte de inspiração de O Poço. No filme, seis pessoas (um policial, um ladrão, uma matemática, uma psicóloga, um arquiteto e um garoto autista) acordam, uniformizadas, dentro de uma estrutura de alta tecnologia no formato de um cubo. Elas não sabem como ou por que estão ali, apenas que encontram-se privadas de qualquer bebida ou alimento, tornando a fuga uma necessidade ainda mais urgente. Entre uma tentativa e outra, o grupo percebe que o lugar é um labirinto repleto de armadilhas.
3 – Exame
Exame é mais um thriller que extrapola o ambiente profissional em busca de rachaduras na moral humana. Oito candidatos concorrem ao único cargo disponível em uma poderosa corporação. Na última fase do processo seletivo, é realizado um exame. A eliminação dos candidatos tem como critério o descumprimento das seguintes regras: é proibida a comunicação com o guarda da sala ou com o instrutor da prova; é proibido deixar a sala; é proibido qualquer tipo de rasura no papel disponibilizado pela empresa. O grupo tem 80 minutos para descobrir a resposta de uma pergunta que, a princípio, sequer foi feita. Eventualmente, a motivação dos candidatos é exposta, jogando no ralo qualquer vestígio de cooperação e altruísmo entre eles.
2 – Circle
Dos cinco filmes listados, o mais simples. 50 pessoas acordam de pé em uma imensa câmara, dispostas em um círculo e impedidas de se moverem. Atordoadas e sem qualquer ideia de como foram parar ali, elas se deparam com um misterioso dispositivo no centro da sala que, a cada dois minutos, executa um membro aleatório do grupo. Acontece que a descoberta seguinte muda completamente a já conturbada interação entre eles: a escolha das vítimas depende exclusivamente de uma votação realizada pelo próprio grupo, nos intervalos entre as execuções.
Circle é breve, modesto, mas também extremamente cativante. As discussões sobre moral, valor e redenção envolvem o suspense da obra de forma suficientemente provocante. O filme também conta com um final bastante inusitado.
1 – A Sala de Fermat
Assim como O Poço, A Sala de Fermat também é um suspense espanhol. Nele, quatro matemáticos que anteriormente resolveram um enigma proposto por Fermat, uma figura oculta, recebem um convite: um encontro para a solução do maior problema matemático de todos os tempos. Uma vez no local combinado, os quatro se encontram presos em uma sala que encolhe com o passar do tempo. Suas vidas agora dependem da capacidade que têm de resolver enigmas, ao mesmo tempo que tentam descobrir quem é Fermat e por que faria questão de colocá-los onde estão.
E aqui concluímos nossa lista. Outros filmes poderiam ajudar a compor uma sequência ainda mais longa de títulos, mas, por mais próximos que fossem em termos de estrutura, muitos provavelmente deixariam a desejar quando comparados à potencia deontológica dos seis que citamos hoje.
Com todo o sucesso do BBB20 a internet não vem perdendo nenhuma oportunidade de ligar o reality com alguma série conhecida, dessa vez, um usuário do Twitter fez um crossover inesperado entre a série Brooklyn Nine-Nine e o BBB 20.
A conta @mattiasM1611 publicou um vídeo no qual os cinco finalistas do reality show brasileiro figuram a abertura da sitcom.
Confira o vídeo abaixo abaixo:
Compare com a abertura original de Brooklyn Nine-Nine.
Essa não é a primeira vez que o BBB ganha uma versão inspirada em alguma série já que recentemente, Drake & Josh ganhou uma nova versão de sua abertura. A série trazia dois protagonistas com personalidades opostas que acabavam virando melhores amigos ao longo dos episódios.
Um fã da série percebeu que isso também aconteceu na temporada atual de BBB, e resolveu fazer uma versão da abertura da série com os participantes Babu Santana e Felipe Prior. Confira o resultado abaixo:
Agora, compare logo abaixo com a abertura original de Drake & Josh:
O ator Mark Hamill, interprete de Luke Skywalker da franquia Star Wars, voltou a comentar sobre o BBB20. Em sua conta oficial no Twitter, atendeu ao pedido de um fã e escreveu em português, um pedido para a saída de Ivy da casa do BBB20. “#ForaIvy”, postou o ator, se referindo ao Paredão mais recente do reality:
Hamill entrou nos Trending Topics do Twitter no Brasil após falar pela primeira vez sobre o reality show na semana passada, atendendo campanhas promovidas por fãs postando as hashtags #ForaGizelly e #FicaBabu. Recentemente, ele também interagiu com outros fãs brasileiros, tuitou “vamo Grêmio” e comentou sobre como virou manchete de um portal esportivo, que destacou a “ignorância” do ator ao escrever frases em português.
O astro interpreta Luke Skywalker desde o começo da franquia e reviveu o papel no filme mais recente, Star Wars: A Ascensão Skywalker (2019).
Nesse momento difícil de quarentena em que estamos vivendo, o termo “Amigo da Vizinhança” do Homem-Aranha foi levado muito a sério pelos fãs do heroí. Burak Soylu, fã do herói, teve a idéia criativa de se fantasiar como o herói para ajudar cidadãos do grupo de risco da região onde mora na Turquia. Soylu passa na casa de idosos e, após receber os “pedidos de ajuda”, sai para comprar alimentos e outros itens que os moradores necessitam.
“Meu superpoder é ajudar as pessoas da comunidade”, disse Soylu, que mora em Antalya, cidade que possuí mais de 2 milhões de habitantes. O herói da vida real ainda aproveita caronas de caminhoneiros e outros cidadãos para fazer as entregas, ao mesmo tempo o fã anima pessoas que o encontram pelas ruas da Turquia.
Confira fotos de Soylu fantasiado de Homem-Aranha abaixo:
Em meados dos anos 2000, a Warner Bros Pictures tinha medo de produzir qualquer coisa relacionada ao Batman, após o fracasso gigantesco de “Batman e Robin” (1997).
Até um filme live-action do Batman do Futuro foi negado pelo estúdio. O receio de mais uma perda nas bilheterias e críticas era tremendo.
O personagem já tinha passado por um problema parecido após o lançamento de “Batman: O Retorno“, pois o estúdio não concordou com a versão sombria e até um pouco mais adulta de Tim Burton.
As reações comerciais ao filme fizeram com que o diretor fosse descartado juntamente com seu projeto para um terceiro filme com a mesma estética. O resultado foram os bizarros “Batman: Eternamente” e o próprio “Batman e Robin“.
Mas voltando aos anos 2000, o estúdio chegou a contratar o cineasta Darren Aronofsky, conhecido por “Mãe!” e “Cisne Negro” para dirigir um filme do cruzado encapuzado.
Originalmente, ele queria adaptar a HQ “Calaveiro das Trevas” de Frank Miller, com um Batman mais velho e experiente, estrelado pelo astro Clint Eastwood.
A Warner acabou pressionando para o filme focar na origem do herói e o diretor aceitou adaptar a excelente HQ “Batman: Ano Um“, também de Miller. Contudo, outros problemas surgiram, como ele mesmo contou em entrevista recente à Empire.
“O estúdio queria Freddie Prinze Jr. e eu queria Joaquin Phoenix. Eu lembro de pensar ‘oh oh’, estamos fazendo dois filmes diferentes aqui.”, disse o cineasta. Freddie é conhecido pelo papel de Fred nos filmes do Scooby-Doo.
“Essa é uma história real. Eram tempos diferentes. O Batman que eu escrevi era muito diferente do tipo que eles acabaram fazendo.”, disse Aronofsky.
Levando-se em conta os outros trabalhos do diretor e suas temáticas, o filme deveria focar nos problemas psíquicos do personagem e suas múltiplas facetas tanto como homem, quanto como símbolo.
“O Batman que estava diante de mim era ‘Batman & Robin‘ (1997), o famoso com os mamilos marcados no uniforme, então eu estava realmente tentando minar isso e reinventá-lo.” disse o diretor.
Ele queria se inspirar em filmes como “Desejo de Matar” e “Táxi Driver” para moldar sua nova visão, na qual o personagem até cometeria atos de tortura.
O cineasta se encontrou com o quadrinista Frank Miller e trocou ideias sobre o personagem e suas aspirações ao adaptá-lo às telonas. “Foi algo incrível, porque eu era um grande fã de seu trabalho nas graphic novels, então apenas conhecê-lo foi emocionante na época.“.
Nós nunca chegamos a ver essa versão do herói, mas pelo menos a trilogia de Nolan ocorreu e mudou a história dos filmes de super- heróis, estabelecendo, ainda, a base para todas as adaptações do Batman que a procederam.