Comic-Con @Home | Sequência de Constantine já é debatida há um bom tempo
Neste sábado de Comic-Con @Home, um dos painéis mais divertidos foi uma reunião em torno de “Constantine” (2005), elogiada e polêmica adaptação dos quadrinhos, revelando algumas curiosidades e questões sobre o legado do longa, 15 anos após seu lançamento nas telonas.
O painel contou com o astro Keanu Reeves, o diretor do longa Francis Lawrence, e o produtor Akiva Goldsman, entrevistados por Steven Weintraub, editor-chefe do Collider. Confira tudo o que rolou logo abaixo:
Sobre o papel, Keanu se mostrou muito animado e nostálgico. “Eu não conhecia o personagem e amei o roteiro. Nunca tinha lido Hellblazer ou nada que o Alan Moore escreveu com o Monstro do Pântano.” disse Reeves. Ao reconhecer que o personagem era diferente dele (inglês e loiro, para começar), Keannu se uniu às bases dele, tentando moldar sua complexa personalidade.
“Eu amo o filme e o personagem” finalizou Reeves. Na época, ele se mostrou muito empolgado com os rumos que o diretor queria seguir com a adaptação. A equipe e o clima no set foram descritos como incríveis e cheios de amor pelo que estavam fazendo. Reeves agradeceu diversos membros da produção, relembrando o quanto foi bom gravar esse filme, com momentos, diálogos e artistas incríveis.
O diretor também compartilhava desses sentimentos, se colocando como muito mais preocupado com a história e personagens do filme do que com seu estilo visual, mesmo adorando muitas das cenas. Ele passou um bom tempo convencendo o estúdio de que sua ideia era uma boa adaptação e estava muito nervoso ao se encontrar com Reeves pela primeira vez.
Além disso, Lawrence revelou que o estúdio não estava tão empolgado com o filme, só ficando realmente intrigado a partir da primeira exibição de alguns minutos. Os executivos, no início, pareciam não ter muitas esperanças de que o filme seria o sucesso de hoje em dia, com muitos artigos e reações positivas sobre ele sendo escritas até hoje.
As suas inspirações, segundo o mesmo, foram muito mais filmes noir, como “O Terceiro Homem” e “O Falcão Maltês“, do que as outras adaptações de quadrinhos que haviam sido feitas até então, como “X-Men” e o Homem-Aranha de Sam Raimi.
Ao redor das questões em relação à uma sequencia, os três afirmam que diversas ideias foram levantadas, desde a época do lançamento, indo de Jesus Cristo até um filme mais sombrio e voltado ao público adulto. “Nós falamos mais sobre uma sequência entre nós, do que com o estúdio. Acho que nós amamos ele mais do que o estúdio em si.” disse o diretor.
Goldsman definiu o filme como uma união de várias coisas incríveis, que apenas o fazem mais forte e bizarro, com diversos momentos de tirar o fôlego do espectador.
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