Cruella da Disney parecia estar se inspirando muito em Coringa, mas o próprio filme revela que isso era pouco mais do que um truque de marketing.
Com os dois filmes sendo histórias de origem para vilões icônicos do cinema, então não é muito surpreendente que parecesse haver algum DNA compartilhado.
Isso foi amplificado quando a máquina de marketing de Cruella começou, já que os trailers faziam com que parecesse que Cruella era o Coringa da Disney, com semelhanças tonais e uma história que pegava alguém tipicamente mau e os pintava de uma luz mais simpática.
Enquanto Cruella explica como Estella (Emma Stone) se transforma em Cruella de Vil, a maneira como isso acontece e a trajetória disso é muito diferente de Arthur Fleck se tornar o Coringa.
Em termos de arco de personagem, a principal diferença é o quanto Joker se compromete para que seu vilão seja o que é.
Se Arthur ainda é o Coringa ou não no futuro, o final deixa poucas dúvidas sobre sua transformação nesse sentido, com as questões maiores sendo sobre quão reais os eventos foram.
Cruella, por outro lado, torna-se um anti-herói; há um vilão diferente para derrotar, e embora ela faça algumas coisas que cruzam a linha, ela ainda está muito longe de ser a personagem dos 101 dálmatas, a tal ponto que é difícil entender como ela chegou lá.
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