Tag: Bastardos Inglórios

  • Brad Pitt admite estar na reta final de sua carreira

    Brad Pitt admite estar na reta final de sua carreira

    Brad Pitt possui diversos papéis de sucesso em sua carreira como em Clube da Luta e Bastardos Inglórios.

    Em entrevista à GQ, o astro Brad Pitt (12 Anos de escravidão, Era uma Vez em… Hollywood) revelou que está cada vez mais seletivo com seus papéis e entende já estar na ”reta final” de sua carreira. Confira:

    “Esse último semestre ou trimestre. Como será essa seção? E como eu quero moldá-la? (…) Se o timing for correto, especialmente se existir uma conexão pessoal”.

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    Brad Pitt em seu próximo filme, Trem-Bala (2022)

    Apesar de uma carreira irretocável, Brad Pitt demorou para ganha um Oscar de atuação. Foi apenas em 2020 por seu papel em Era uma Vez em… Hollywood que o ator ganheu a estatueta de Melhor Ator Coadjuvante.

    O próximo filme do ator é Trem-Bala, longa de ação no qual o astro vive um assassino de aluguel acompanhado de outros colegas de profissão. O filme estreia nos cinemas em 4 de agosto.

  • Tarantino revela qual foi personagem mais divertido que ele já escreveu

    Tarantino revela qual foi personagem mais divertido que ele já escreveu

    Em uma entrevista para a Revista Empire, o diretor Quentin Tarantino revelou que Hans Landa, vilão de “Bastardos Inglórios” foi o personagem mais divertido que já escreveu em seus roteiros.

    No minuto que ele entra em cena, ele a domina. Todas as coisas em que ele deveria ser bom, ele era muito bom nelas. Eu descobri que havia algo realmente interessante nele, que tem sido difícil de conseguir com qualquer outro personagem. Era o fato de que ele não era apenas um cara mau, não era apenas um nazista, mas um nazista conhecido como ‘Caçador de Judeus’, que encontra judeus e envia-os para o campo de concentração; portanto, quando ele aparece no final do filme, meio que descobrindo o que os ‘Bastardos’ estão fazendo, o público quer que o personagem não decepcione.” disse Tarantino.

    Tarantino

    Não estamos torcendo por ele, mas é um filme do caralho. Estabelecemos que ele conhece os segredos de todo mundo, então ele deve conhecer os deles. E criará um clímax mais emocionante se ele conseguir.” continuou o cineasta.

    Bastardos Inglórios” foi um dos maiores sucessos de Tarantino e é considerado por muitos como seu melhor filme. Christoph Waltz ganhou o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cannes e o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante pelo papel e voltou a trabalhar com o diretor em “Django Livre“.

    Fonte: Filmow

    Veja também: Produtores estão repensando algumas abordagens de B99 após morte de George Floyd

  • Tarantino e a beleza em contar histórias

    Tarantino e a beleza em contar histórias

    Tarantino é quase um adjetivo, uma palavra que roda a boca de todos e ainda assim, permanece mística. Algo sagrado, justamente por seus pecados. Um contador de histórias nato. O cinema é apenas mais uma das formas encontrada por nós para contarmos essas histórias. No final, não passa disso. Histórias de amor, contos de terror, sequências de ação ou grandes épicos que misturam tudo isso.

    Elas podem ser muito bonitas, indo de cenários com a aridez do velho oeste até a crueldade da França ocupada pela Alemanha Nazista. O cruel pode e deve, ser muito bonito. Injustiças e personagens duvidosos dominam este universo tão próximo do nosso, gerando diversos momentos memoráveis de tensão e incomodando os que já esperam certos clichês de roteiro.

    Tarantino
    Cena do filme “Bastardos Inglórios” / Universal Pictures

    É nisto que Quentin Tarantino brilha: embelezar a crueldade que circunda todos nós. Por mais dura que uma situação possa ser, ela, ainda, guarda uma boa história. Recentemente, por meio da retratação histórica e de modificações na vida de personagens reais, o cineasta vem criando universos dentro de realidades e até subvertendo o olhar do espectador.

    Seu cinema vem sendo cada vez mais algo muito bonito de assistir. Evoluindo em sua sensibilidade e chegando ao ponto alto de sua carreira: “Era Uma Vez Em… Hollywood“. A melancolia do que já passou. Dois mundos em embate. Dois cinemas lutando entre si para dominar os espectadores. Um olhar sensível sobre a própria arte de se contar histórias. Por que contá-las? Elas já não estão todas feitas?

    A resposta é não. E acrescento ainda, as que já estão feitas podem ser reaproveitadas e inseridas em novos contextos e linhas narrativas. A marca de Tarantino é algo singular e qualquer história que ele conte, é uma história que vale a pena ouvir. Anos e anos se passaram e ele tem muito o que falar ainda.

    Tarantino
    Cena de “Era Uma Vez Em… Hollywood” / Columbia Pictures.

    É recriando essas épocas que já se passaram e as somando com personagens caricatos, situações contemplativos e longas cenas, que Tarantino desafia nosso próprio olhar. Passando por memórias de sua infância e tempos que nem ele mesmo viveu, o diretor deixa sua marca em histórias sensíveis que dizem muito mais do que apenas o sangue escorrido em tantas cenas finais.

    Há muito escondido entre tantos cortes, passagens e diálogos. É lindo de acompanhar, seja pelas vinganças de Django e Shosanna ou pelas descobertas interiores de Rick Dalton. A transformação do banal em fundamental move essa forma de cinema “tarantinesca“, no qual, até a rotina diária dos personagens se torna interessante e muito reveladora.

    Até um dia de nevasca em uma cabana torna-se um espaço para colocar personagens, preconceitos e visões de mundo em conflito. Diferente do que muitos pensam, a principal arma de Tarantino é o diálogo: seco, cruel, irônico e em doses certas. A violência não está somente nos grandes momentos catárticos desses diversos filmes, mas em seu próprio desenvolvimento, construindo cenários que transbordam conflitos.

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    Cena de “Os Oito Odiados” / The Weinstein Company.

    Não é só contar essas histórias. É viver o que não se viveu. Ou até viveu, mas não da forma como gostaria. A História vira um largo campo de experimentação e tramas envolvendo assassinos e ladrões de banco evoluem para um sensibilidade não vista antes na carreira de Tarantino. Os elementos iniciais já estavam todos lá, mas a evolução dele como contador de histórias é algo que vale a pena acompanhar.

    Emociona, diverte e faz ferver o sangue. É épico no próprio sentido da palavra. E em tempos de quarentena e isolamento social, talvez seja o que mais precisamos. Então, assista um filme de Tarantino, pois tanto pela primeira quanto pela milésima vez, há muitas coisas lá dentro para além do que se assiste. É a beleza de contar histórias.

    Confira também: Como o Coronavírus está afetando a dublagem brasileira