Em uma entrevista recente ao ET Online, Ildy Modrovich, uma das produtoras de “Lúcifer”, revelou que os novos episódios da série irão abordar o movimento Black Lives Matter, uma das grandes movimentações de 2020, que também será abordado por outras séries de sucesso, como “Brooklyn Nine-Nine“.
“Decidimos que queremos falar sobre isso. Então faremos uma história que conversa diretamente [com o movimento], com o objetivo de criar um significado mais profundo do que apenas palavras ou retórica.”, disse Mondrovich.
“Netflix“.
“É muito importante para [o elenco] também. DB Woodside foi uma das pessoas com quem mais trabalhamos nisso, assim como Lesley-Ann Brandt e Tom Ellis.”, continuou, revelando que os astros foram quem pediram para trazer esses assuntos às telonas.
“Lúcifer” tem suas quartas temporadas já no catálogo da Netflix, sendo que a quinta chega ao streaming amanhã (21), com novos episódios e novas histórias do demônio mais amado da televisão.
Durante uma entrevista à New York’s WOR 710 radio, na última sexta-feira, o cineasta Spike Lee (“Faça a Coisa Certa“) defendeu o diretor Woody Allen (“Meia Noite em Paris“), contra uma suposta cultura do cancelamento e afirmou que não há como apagar o que ele já fez pelo cinema.
“Eu gostaria de dizer que o Woody é um ótimo, ótimo diretor e quando olharmos para trás vamos ver que não dá pra apenas apagar e fingir que alguém não existe. Woody é meu amigo… e eu sei tudo pelo que ele está passando agora.” disse Lee.
Lee após ganhar o Oscar por “Infiltrado na Klan“.
As polêmicas em torno de Allen já são fortes desde os anos 90, após sua filha adotiva, Dylan Farrow, acusar diversas vezes o diretor de te-la molestado quando criança. As acusações acabaram ganhando uma força ainda maior durante o movimento #MeToo e fizeram com que o diretor perdesse um acordo de distribuição de seus novos filmes com a Amazon.
Spike Lee também falou um pouco sobre o movimento Black Lives Matter e o cruel assassinato de George Floyd. “O que me anima é que as pessoas estão marchando por toda a terra de Deus pela Black Lives Matter. Definitivamente, acho que estamos em um momento muito especial na história dos Estados Unidos da América” afirmou Lee.
Lee estava promovendo seu novo filme, “Destacamento Blood“, que já está disponível no catálogo da Netflix. A sinopse oficial diz: “Spike Leeconta a história de quatro veteranos de guerra afro-americanos que voltam ao Vietnã à procura dos restos mortais de seu comandante e de um tesouro enterrado.”.
Nas últimas semanas, diversas cidades nos Estados Unidos e áreas metropolitanas internacionais estão em época de protestos relacionados ao movimento Black Lives Matter.
O pedido de mudança social foi desencadeado, desta vez, pela morte policial de George Floyd em Minneapolis, Minnesota. Após a investigação, a morte de Floyd foi considerada um assassinato e vários policiais foram acusados no caso.
Agora, alguém fez do ícone de Star Wars ‘Yoda‘ parte da causa Black Lives Matter. Um indivíduo anônimo escreveu “Matter Black Lives Do” como Yoda costuma falar nos filmes da franquia , em giz verde-claro na estátua de Yoda que fica do lado de fora dos escritórios da Lucasfilm em San Francisco.
A Lucasfilm compartilhou uma imagem do grafite significativo na página oficial do Instagram da empresa, onde os comentários dos fãs de Star Wars começaram imediatamente a ser publicados, Confira o post abaixo:
Caleb Murray, filho do ator Bill Murray, foi preso nesta semana em Martha’s Vineyard, uma ilha no Massachusetts (EUA), enquanto participava de um protesto antirracista. As informações sobre o ocorrido são do jornal local The Vineyard Gazette e da Fox News.
A confusão se iniciou quando um grupo de manifestantes, incluindo Murray, foi confrontado por um morador local chamado Eric Woods. O residente e um dos manifestantes se envolveram em uma briga física, trocando socos, e os policiais intervieram na confusão.
De acordo com as reportagens, o protesto em questão não era afiliado ao movimento Black Lives Matter, que tem liderado as manifestações que eclodiram ao redor dos EUA desde a morte do segurança negro George Floyd.
A polícia prendeu vários participantes da manifestação, e alegou que Murray resistiu à abordagem policial, ameaçando bater nos oficiais e incendiar a delegacia onde eles trabalham.
O filho do astro também foi indiciado por supostamente quebrar o vidro do carro de Woods com uma pedra. Murray continua preso, sem possibilidade de fiança, por decisão do juiz do caso.
Em tempos de guerra contra o racismo e o preconceito em geral o ator Mark Hamill fez sua parte. Durante a noite da última quinta-feira (4), a comunidade gamer brasileira foi às redes sociais para denunciar o canal XMil Grau, um grupo de streamers de jogos acusados de racismo, homofobia, toxicidade e transfobia.
Mark Hamill foi avisado por fãs brasileiros sobre esse canal de games nacional com conteúdos racistas e desrespeitosos. Esse canal que pertencia a comunidade de jogadores de Xbox, já foi impedido pela Microsoft de usar sua marca, bem como perdeu outros patrocínios e o direito de usar o Twitchpara streaming.
Uma campanha está sendo feita na internet através da hashtag #YoutubeApoiaRacista, que entrou para os Trending Topics do Twitter. Essa campanha é para que o canal seja tirado do ar e a ideia chegou a sair do Brasil. Hamill foi marcado em um tutorial em inglês, que explica a situação e ensina como denunciar o canal, e o ator se mostrou muito engajado no assunto.
O ator escreveu “Denunciei”. Pouco após isso, o ator ainda seguiu o pedido de um dos fãs e tuitou a tag #YoutubeApoiaRacismo, acompanhada da bandeira do Brasil e da bandeira da causa LGBTQ+:
Essa não é a primeira vez que Hamill usa sua plataforma para atender pedidos de brasileiros. O ator se manifestou algumas vezes durante paredões do BBB 20, e também postou “Vamo Grêmio” em seu Twitter.
O artista italiano AleXsandro Palombo usou o seu Instagram esta semana para publicar uma série de artes em homenagem à George Floyd. Nelas, os personagens de Os Simpsons são negros, e sofrem com a violência policial de Springfield. Nas publicações, vemos mensagens como “Não consigo respirar”, frase dita por George ao ser asfixiado até a morte por um policial. Confira as artes abaixo:
O artista italiano de 46 anos sempre usa a cultura pop para satirizar e criticar o sistema político falho de diversos países. Além da arte, a própria animação da Fox está repleta de apontamentos ácidos sobre a cultura, sociedade e comportamentos.
No mesmo mês, no Dia Internacional da Mulher, o artista divulgou “Just because I am a woman”, trabalho no qual representa Marge de colar arrancado e vestido rasgado, com a legenda “A violência contra as mulheres é uma epidemia”. A propósito da data, Palombo lançou também a campanha #BriefMessage, convidando as mulheres a escreverem mensagens contra o abuso na sua roupa interior.
Spike Lee se manifestou contra a reação de Donald Trump aos protestos que ocorreram nos EUA. O presidente dos EUA, que ameaçou enviar as forças armadas em resposta aos saques e tumultos após a morte de George Floyd, Spike Lee criticou o posicionamento do presidente dos Estados Unidos, em relação aos protestos antirracistas ocorridos no fim de semana.
“Ele é um gângster, ele está tentando ser um ditador”, disse. Spike Lee também falou sobre o último discurso de Trump, que foi seguido pela publicação de uma foto no Instagram em que Trump aparece diante de uma igreja nas imediações da Casa Branca segurando uma bíblia.
“Eu estava assistindo isso ontem à noite com minha família e todos estávamos gritando em descrença de que essa coisa foi encenada. Esta demonstração de força – gaseando, espancando inocentes e pacíficos espectadores para que você possa limpar a rua e caminhar até a igreja. Foi ridículo.”, disse o cineasta.
Uma das principais vozes da luta antirracistas no país, o cineasta também chamou atenção para um possível desconforto de Trump ao ter que fazer a foto:
“A Bíblia não parecia confortável em sua mão, e ele também não parecia confortável em segurar a Bíblia. Eu nunca vi algo assim antes na minha vida, particularmente com um líder mundial.”
Alec Baldwin provocou uma grande polêmica nas redes sociais, nesta terça-feira (2), ao rebater críticas após promover uma entrevista com o diretor Woody Allen em seu podcast durante a Blackout Tuesday, iniciativa que ocorreu ontem, onde muitas celebridades e empresas do entretenimento deixaram de postar conteúdo pessoal ou comercial nas redes sociais para dedicar o dia à luta antirracista.
Alec Baldwin ironizou a Blackout Tuesday em resposta a um seguidor no Instagram, dizendo: ”Quanto à percebida falta de sensibilidade em relação à Blackout Tuesday, eu não fazia ideia de nada sobre esse… dia nacional de qualquer coisa“,
“Três coisas: as vidas profissionais de algumas pessoas não podem simplesmente parar por causa do politicamente correto; eu acredito que Woody Allen é inocente, e este é o meu direito; e postar um quadrado preto hoje, ou em qualquer outro dia, é um sentimento decente, mas não um ato político efetivo. Votar, e trabalhar para ter certeza de que outras pessoas também vão votar, é mais prático“, completou o ator.
O ator foi duramente criticado nas redes sociais. “Como uma mulher negra e uma grande fã, estou realmente decepcionada”, disse uma seguidora. “Estou fora, você está surdo e é o resumo do privilégio branco“, exclamou outra.
Muitos protestos estão acontecendo nos Estados Unidos nos últimos dias, todos relacionados ao assassinato de George Floyd, um cidadão negro que foi asfixiado até a morte por um policial branco.
Em meio a movimentos e marchas, muitos artistas estão se juntando para apoiar as manifestações. Cole Sprouse, Quentin Tarantino e Ariana Grande, por exemplo, participam dos protestos. Enquanto outros estão pagando as fianças de quem foi preso durante as manifestações, como o caso de Katy Perry e Harry Styles.
The CW
No último domingo, 31, o ator Cole Sprouse, o Jughead de Riverdale,foi preso em um protesto antirracista em Santa Monica.
Segundo o relato do ator, ele foi a um protesto que estava pacífico até a chegada da polícia, que ordenou que os presentes se retirassem, sob ameaça de prisão. Em seu Instagram, Cole Sprouse falou um pouco a respeito de sua experiência nas manifestações antirracistas que estão acontecendo pelo país:
Um grupo de protestantes pacíficos, eu incluso, foi preso ontem em Santa Monica. Então antes de toda a horda sensacionalista da mídia transformar isso em algo sobre mim, há uma clara necessidade de se falar das circunstâncias: Vidas Negras Importam. Paz, revoltas, assaltos, tudo isso são formas absolutamente legítimas de protesto. A mídia vai, por natureza, mostrar o que é mais sensacional, o que apenas mostra uma agenda racista bem duradoura. Eu fui detido quando estava em prol da solidariedade, como estavam muitas das pessoas em Santa Monica. Nos deram a opção de ir embora, e fomos informados que, se não nos retirássemos, seríamos presos. Quando muitos se viraram para ir embora, descobrimos uma nova linha de policiais bloqueando nossa saída, e eles começaram a nos prender. É necessário dizer que, como um homem branco e hétero e uma figura pública, as consequências institucionais da minha prisão são nada comparadas aos outros no movimento. Isso absolutamente não é uma narrativa sobre mim, e eu espero que a mídia não encare isso dessa forma. Esta é, e será, a hora de se aproximar dos outros conforme as situações se agravam, dando apoio educado, demonstrando e fazendo a coisa certa. Esta é precisamente a hora de contemplar o que significa ser um aliado. Eu espero que outros em minha posição também façam isso. Eu percebi que havia câmeras quando fomos presos, espero que isso ajude. Eu não falarei mais sobre esse assunto, já que (1) esse não é meu local de fala, (2) esse não é o assunto do movimento e (3) não tenho interesse em atrair atenção dos líderes do movimento Vidas Negras Importam. Eu estarei, mais uma vez, postando o link de um documento bem completo para doações e apoio.
Em 25 de maio de 2020, Floyd, já sob custódia foi sufocado até a morte pelo oficial, e o assassinato foi filmado por pessoas em volta. A brutalidade da ação gerou uma onda de protestos ao redor do país e diversas empresas do ramo do entretenimento repudiaram o racismo demonstrado pela polícia.
Santa Monica foi apenas um dos locais nos Estados Unidos que recebeu protestos relacionados à morte de George Floyd. O país tem registrado vários movimentos e protestos nos últimos dias, incluindo levantes em frente à Casa Branca e outros locais de relevância política.