Não! Não Olhe! arrecadou US$ 44 milhões em sua estreia.
Segundo o /Film, Não! Não Olhe! se tornou o longa original com a maior estreia dos Estados Unidos desde Nós (2019). O mais curioso desse caso é o fato de ambos os filmes serem escritos e dirigidos por Jordan Peele (Corra!), confirmando o cineasta como um dos maiores nomes da história do terror.
Enquanto o novo filme de Peele arrecadou US$ 44 milhões no país em seu primeiro fim de semana em cartaz (desbancando Thor: Amor e Trovão), Nós faturou US$ 71 milhões. Porém, o diretor bateu os números de seu primeiro grande sucesso: Corra! (2017), que estreou com US$ 33 milhões.
Dirigido e escrito por Jordan Peele e protagonizado por Daniel Kaluuya (repetindo a parceria de sucesso de Corra!), Não! Não Olhe! conta a história dos residentes de um barranco solitário no interior da Califórnia que testemunham uma descoberta estranha e arrepiante.
Mesmo já tendo sido lançado nos Estados Unidos e em grandes mercados cinematográficos (como Reino Unido, Austrália e França), o longa ainda não chegou ao Brasil, porém tem estreia marcada para 25 de agosto.
Não! Não Olhe! tem estreia marcada para 22 de julho.
Hoje (9), a Universal Pictures divulgou o segundo trailer do novo filme de Jordan Peele (Corra!, Nós). O longa reúne novamente o diretor com o ator vencedor do Oscar Daniel Kaluyya (Corra!, Judas e o Messias Negro), além de possuir em seu elenco Keke Palmer (As Golpistas) e Steven Yeun (The Walking Dead). Confira:
Não! Não Olhe! conta a história dos residentes de um barranco solitário no interior da Califórnia que testemunham uma descoberta estranha e arrepiante.
O indicado ao Oscar, Judas e o Messias Negro, além de retratar o movimento real dos Panteras Negras, mostrou a jornada de um Traidor e suas escolhas. Sabe-se que existe uma lista enorme de personagens abaixo do título de “traidores”. A trajetória dessa figura é contada há anos no cinema, mostrando o antagonista que oscila entre a imagem de um amigo e a imagem de um inimigo. Usufruindo-se de uma comparação bíblica, o diretor Shaka King dá uma visão universal para o “Herói” e o “Vilão” de sua história.
A ficção, muitas vezes, levou o público do amor ao ódio em poucos segundos quando a máscara do Traidor finalmente caiu. Os fãs da Terra Média custaram a crer que o Grande Mago Saruman tornara-se aliado de Sauron em O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel. O mesmo aconteceu no âmbito das animações quando Scar traiu seu irmão, Mufasa, em O Rei Leão — uma releitura da peça Shakespeariana, Hamlet, que retratou a tragédia do Rei Claudius que usurpou o trono do irmão, após matá-lo.
Logo, esse é o mote de Judas e o Messias Negro: a traição.
O Senhor dos Anéis / Warner Bros.
O Rei Leão / Disney
Hamlet (1990) / Warner Bros.
Judas e o Messias Negro / Warner Bros.
A magia do cinema é poder contar histórias reais e ficcionais, nos fazendo esquecer que estamos diante de uma tela, apreciando uma grande encenação. Por causa disso, muitos ícones atemporais, que fizeram a diferença na humanidade, ganharam uma luz sob as câmeras.
Esse é o caso do ativista Fred Hampton (Daniel Kaluuya), cuja história é explorada em Judas e o Messias Negro. No entanto, quem também ganha os holofotes é William O’Neal (vivido pelo ator LaKeith Stanfield), o informante do FBI que se infiltra no movimento dos Panteras Negras, contribuindo com o assassinato do líder.
Judas e o Messias Negro / Warner Bros.
Ainda que a realidade e a ficção unam forças para representar um corte da história, a jornada de William O’Neal mostrou que nele havia muito mais que a missão de trair sua própria causa. Usado como um fantoche pelo agente Roy Mitchell (Jesse Plemons), O’Neal deve repassar as informações do movimento, caso contrário, ele irá para a prisão. Entre a cruz e a espada, o “Judas” começa a comprar os ideais da causa, entrando em um conflito interno. Desempenhar seu papel como infiltrado? Ou vestir, de uma vez por todas, o propósito da causa?
O notório beijo do “Judas” aqui é representado pelas palavras, pelo envolvimento na luta. E assim como o traidor do Messias, não se sabe os reais sentimentos que reinou no Traidor. Shaka King não desenvolveu sua história para crucificá-lo, muito pelo contrário, ele abriu uma porta para que víssemos que na nossa realidade, no nosso tempo, onde o racismo ainda é presente, o sistema e os homens que o fazem são capazes de fabricar traidores.
Judas e o Messias Negro / Warner Bros.
Judas e o Messias Negro recebeu 6 indicações: Melhor Filme, duas indicações na categoria de Melhor Ator Coadjuvante (Daniel Kaluuya e Lakeith Stanfield), Melhor Roteiro Original, Melhor Fotografia e Melhor Canção Original. Uma das grandes apostas da noite é ver Daniel Kaluuya discursando, após sua vitória. Ele arrematou o Globo de Ouro, o Critics Choice Awards e o SAG Awards.
Daniel Kaluuya, que interpretou a estrela principal Chris Washington em Corra! o filme de 2017, nunca recebeu um convite para a estreia do filme no Festival de Cinema de Sundance, ele revelou durante uma recente aparição no The Graham Norton Show.
“[Durante] a estreia mundial de Sundance, eu estava em Atlanta porque estava filmando [Black] Panther”, lembrou o nativo da Inglaterra, 31 anos. “Eu estava relaxando, limpei minha agenda. Eu estava tipo, ‘Eu realmente quero fazer isso’. E então simplesmente não recebi um convite. Não fui convidado, então estava apenas na minha cama. Alguém me mandou uma mensagem: ‘Está muito bem’. Eu fiquei tipo, ‘Oh, que legal!’ ”
No filme, um jovem fotógrafo descobre um segredo sombrio quando conhece os pais aparentemente amigáveis da sua namorada.
O longa custou US$ 4,5 milhões, arrecadou US$ 255 milhões pelo mundo.
O diretor Jordan Peele está trabalhando em um novo filme de terror e Daniel Kaluuya, estrela de Corra! estrelará novamente uma produção em conjunto com Jordan. Keke Palmer é a escolhida para ser protagonista feminina do longa-metragem.
Os detalhes da produção do filme tem sido mantidos em confidencialidade, mas já é público que será lançada em 22 de julho de 2022 e que a distribuição será feita pela Universal Pictures. Jordan Peele será o diretor e roteirista da obra, o trazendo de volta ao papel central de uma produção depois de algum tempo se dedicando somente a produzir. O filme já é aguardado com a expectativa de ser mais um dos grandes terrores contemporâneos.
Daniel Kaluuya em cena memorável de Corra!, dirigido por Jordan Peele
Ator e cineasta, Jordan Peele estrelou filmes como Keanu, Wonderlust, além de ter dublado Cegonhas: A História Que Não te Contaram e Toy Story 4. Em 2017 estreou como diretor com Corra!, que rapidamente se tornou um sucesso mundial e o alçou ao posto dos grandes realizadores de Hollywood.
O longa-metragem Judas e o Messias Negro, produzido por Ryan Coogler (Pantera Negra) e dirigido pelo estreante em longas-metragens, Shaka King (Mulignans), já tem data para estrear no Brasil. A obra que conta com Daniel Kaluuya, de Corra!, deve chegar aos cinemas brasileiros em 25 de fevereiro.
Baseada em acontecimentos reais, a trama do filme gira em torno do movimento dos Panteras Negras no fim da década de 60. O recorte da época segue Fred Hampton (Daniel Kaluuya), um jovem militante que ascende na liderança estadual da organização em Illinois e se torna alvo, assim como seu grupo, do FBI, da polícia de Chicago e de órgãos governamentais. Quando William O’Neal (LaKeith Stanfield), um dos membros do grupo, é preso, o homem faz um acordo com o FBI para ser informante da agência federal e assim ser solto, a vigilância sob a organização, além do temor de William, que naquele ponto escalava cargos nos Panteras Negras, de ser descoberto, terminou em um desfecho trágico para Fred Hampton, assassinado em 1969.
A produção de Judas e o Messias Negro é realizada pela Warner Bros. Pictures, em conjunto com a MACRO Films, Participant e BRON Creative. O roteiro da obra foi elaborado por Shaka King e Will Berson, que contaram com os gêmeos Kenny e Keith Lucas para coescrever a história. O elenco do filme conta ainda com nomes conhecidos, como Dominique Thorne (Se a Rua Beale Falasse), Darrell Britt-Gibson (Três Anúncios Para Um Crime) e Algee Smith (O Ódio que Você Semeia).