Tag: Oscar

  • SAIU! Confira a lista dos indicados ao Oscar 2022

    SAIU! Confira a lista dos indicados ao Oscar 2022

    Oscar 2022 revelou finalmente a lista completa de indicados pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. 

    Ataque dos Cães o filme estrelado por Benedict Cumberbatch , e dirigido por Jane Campion liderou a lista com o total de 12 indicações ao Oscar, incluindo de Melhor Filme e Melhor Ator. Duna, de Denis Villeneuve, foi o segundo mais indicado, aparecendo em 10 categorias, seguido por Amor, Sublime Amor e Belfast que receberam sete indicações.

    SAIU! Confira a lista dos indicados ao Oscar 2022
    Ataque dos Cães lidera a lista de indicados ao Oscar 2022

    A cerimonia do Oscar 2022 acontece no dia 27 de março. Confira a lista completa de indicados ao Oscar 2022:

    MELHOR FILME
    MELHOR DIREÇÃO
    • Kenneth Branagh, por Belfast
    • Ryûsuke Hamaguchi, por Drive My Car
    • Paul Thomas Anderson, por Licorice Pizza
    • Jane Campion, por Ataque dos Cães
    • Steven Spielberg, por Amor, Sublime Amor
    MELHOR ATOR
    • Javier Bardem, por Apresentando os Ricardos
    • Benedict Cumberbatch, por Ataque dos Cães
    • Andrew Garfield, por Tick, Tick… Boom!
    • Will Smith, por King Richard: Criando Campeãs
    • Denzel Washington, por A Tragédia de Macbeth
    MELHOR ATRIZ
    • Jessica Chastain, por The Eyes of Tammy Faye
    • Olivia Colman, por A Filha Perdida
    • Penélope Cruz, por Mães Paralelas
    • Nicole Kidman, por Apresentando os Ricardos
    • Kristen Stewart, por Spencer
    MELHOR ATOR COADJUVANTE
    • Ciarán Hinds, por Belfast
    • Troy Kotsur, por No Ritmo do Coração
    • Jesse Plemons, por Ataque dos Cães
    • J.K. Simmons, por Apresentando os Ricardos
    • Kodi Smit-McPhee, por Ataque dos Cães
    MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
    • Jessie Buckley, em A Filha Perdida
    • Ariana DeBose, em Amor, Sublime Amor
    • Judi Dench, em Belfast
    • Kirsten Dunst, em Ataque dos Cães
    • Aunjanue Ellis, por King Richard: Criando Campeãs
    MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
    • Kenneth Branagh, por Belfast
    • Adam McKay, por Não Olhe Para Cima
    • Zach Baylin, por King Richard: Criando Campeãs
    • Paul Thomas Anderson, por Licorice Pizza
    • Eskil Vogt & Joachim Trier, por The Worst Person in the World
    MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
    • Siân Heder, por No Ritmo do Coração
    • Ryûsuke Hamaguchi & Takamasa Oe, por Drive My Car
    • Jon Spaiths, Denis Villeneuve & Eric Roth, por Duna
    • Maggie Gyllenhaal, por A Filha Perdida
    • Jane Campion, por Ataque dos Cães
    MELHOR FOTOGRAFIA
    • Greig Fraser, por Duna
    • Dan Lautsen, por O Beco do Pesadelo
    • Ari Wegner, por Ataque dos Cães
    • Bruno Delbonnel, por A Tragédia de Macbeth
    • Janusz Kominski, por Amor, Sublime Amor
    MELHOR TRILHA SONORA
    • Nicholas Britell, por Não Olhe Para Cima
    • Hans Zimmer, por Duna
    • Germaine Franco, por Encanto
    • Alberto Iglesias, por Mães Paralelas
    • Jonny Greenwood, por Ataque dos Cães
    MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
    • “Be Alive” (King Richard: Criando Campeãs)
    • “Dos Oruguitas” (Encanto)
    • “Down to Joy” (Belfast)
    • “No Time to Die” (007 – Sem Tempo Para Morrer)
    • “Somehow You Do” (Four Good Days)
    MELHOR EDIÇÃO
    • Hank Corwin, por Não Olhe Para Cima
    • Joe Walker, por Duna
    • Pamela Martin, por King Richard: Criando Campeãs
    • Peter Sciberras, por Ataque dos Cães
    • Myron Kerstein & Andrew Weisblum, por Tick, Tick… Boom!
    MELHOR FIGURINO
    • Jenny Beavan, por Cruella
    • Massimo Cantini Parrini & Jacqueline Durran, por Cyrano
    • Jacqueline West & Robert Morgan, por Duna
    • Luis Sequeira, por O Beco do Pesadelo
    • Paul Tazewell, por Amor, Sublime Amor
    MELHOR CABELO E MAQUIAGEM
    • Um Príncipe em Nova York 2
    • Cruella
    • Duna
    • The Eyes of Tammy Faye
    • Casa Gucci
    MELHOR DESING DE PRODUÇÃO
    • Patrick Vermette, por Duna
    • Tamara Deverell, por O Beco do Pesadelo
    • Grant Major, por Ataque dos Cães
    • Stefan Decbant, por A Tragédia de Macbeth
    • Adam Stockhausen, por Amor, Sublime Amor
    MELHOR FILME INTERNACIONAL
    • Drive My Car (Japão)
    • Flee (Dinamarca)
    • A Mão de Deus (Itália)
    • Lunana: A Yak in the Classroom (Butão)
    • The Worst Person in the World (Noruega)
    MELHOR DOCUMENTÁRIO EM LONGA-METRAGEM
    • Ascension
    • Attica
    • Flee
    • Summer of Soul (… ou Quando a Revolução Não Pode Ser Televisionada)
    • Writing with Fire
    MELHOR DOCUMENTÁRIO EM CURTA-METRAGEM
    • Audible
    • Lead Me Home
    • The Queen of Basketball
    • Three Songs for Ben Azir
    • When We Were Bullies
    MELHOR ANIMAÇÃO EM LONGA-METRAGEM
    • Encanto
    • Flee
    • Luca
    • A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas
    • Raya e o Último Dragão
    MELHOR ANIMAÇÃO EM CURTA-METRAGEM
    • Affairs of the Art
    • Bestia
    • Boxballet
    • Robin Robin
    • The Windshield Wiper
    MELHOR CURTA-METRAGEM EM LIVE-ACTION
    • Ala Kachuu – Take and Run
    • The Dress
    • The Long Goodbye
    • On My Mind
    • Please Hold
    MELHOR SOM
    MELHORES EFEITOS VISUAIS

    A cerimonia do Oscar 2022 acontece no dia 27 de março. 

    Fonte: Omelete

  • Lightyear | Michael Giacchino será o compositor da nova animação da Pixar

    Lightyear | Michael Giacchino será o compositor da nova animação da Pixar

    Lightyear será a oitava colaboração entre compositor e a Pixar

    Segundo Film Music Reporter, o compositor vencedor do Oscar, Michael Giacchino, foi contratado pela Pixar para fazer a trilha sonora do próximo filme do estúdio. trata-se de Lightyear, primeira animação solo do famoso boneco Buzz Lightyear de Toy Story. No elenco está Chris Evans na voz de Lightyear.

    Giacchino tem uma longa carreira em hollywood, indicado duas vezes ao Oscar por Melhor Trilha Sonora, a primeira vez por Ratatouille (2006) e a segunda por Up – Altas Aventuras, tendo vencido por essa animação. A sua parceria com a Pixar já acumula um total de 7 produções (Os Incríveis 1 e 2, Carros 2, Ratatouille, Divertidamente, Viva: A Vida é uma Festa, Up), sendo que Lightyear será a oitava colaboração. Além da parceria com o estúdio de animações, o compositor, tem no currículo inúmeras produções de sucesso como: Jurassic World, Planeta dos Macacos: O Confronto e a Guerra, Doutor Estranho, Homem Aranha: Sem Volta Para Casa, e o vindouro Batman, estrelado por Robert Pattinson.

    Lightyear tem a direção de Angus MacLane, que co-dirigiu Procurando Dory, e os curtas Burn-e (do filme Wall-e) e os especiais de Toy Story. A data de lançamento está previsto para 17 de junho de 2022 nos cinemas.

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    Michael Giacchino venceu o Oscar por Up em 2010

    Fonte: Film Music Reporter 

  • Confira o novo teaser do remake de “Amor, Sublime Amor”

    Confira o novo teaser do remake de “Amor, Sublime Amor”

    Ansel Elgort e Rachel Zegler são os protagonistas do filme de 2021.

    Na terça-feira (27), a 20th Century Studios divulgou o novo teaser de “Amor, Sublime Amor”, que é um remake da obra original de 1961. A direção do longa é de ninguém menos que Steven Spielberg e o roteiro foi escrito por Tony Kushner. O filme tem previsão de estreia para o dia 10 de dezembro deste ano. 

    Confira o teaser:

    Amor, Sublime Amor

    O musical se passa na parte oeste da cidade de Nova York, longes dos arranhas céus de Manhattan, onde gangues disputam território entre si. Os principais grupos rivais são os Jets, formados por brancos, e os Sharks, compostos por imigrantes porto-riquenhos. Na trama de “Amor, Sublime Amor”, o jovem Tony (Ansel Elgort), antigo líder dos Jets, se apaixona por Maria (Rachel Zegler), irmã do líder dos Sharks, que corresponde aos sentimentos do rapaz. O casal, então, decide viver seu amor, mas tem que enfrentar as consequências perigosas de seus atos. O romance foi inspirado pela história de Romeu e Julieta. 

    O elenco ainda conta com Ariana DeBose (Anita), Josh Andrés Rivera (Chino), David Alvarez (Bernardo), Mike Faist (Riff), Corey Stoll (Tenente Schrank) e Brian d’Arcy James (Sargento Krupke).

    Polêmicas no primeiro filme 

    Amor, Sublime Amor
    Foto: Reprodução

    A versão original do filme levou 10 Oscars, porém se envolveu em algumas polêmicas. O longa não escalou artistas latinos para os papéis dos personagens porto-riquenhos, na verdade, contou com atores brancos usando maquiagens de cor marrom. No remake, Spielberg afirmou que todos os personagens de Porto Rico serão encenados por atores latinos. 

  • “O Mágico de Oz” será exibido na abertura do Museu do Oscar em setembro

    “O Mágico de Oz” será exibido na abertura do Museu do Oscar em setembro

    O museu será localizado na cidade de Los Angeles e tem abertura prevista para 28 de setembro.

    A instituição anunciou na última quarta-feira (21) que o filme “O Mágico de Oz” será exibido na inauguração do Museu do Oscar, marcado para o dia 28 de setembro deste ano. A obra foi atrasada devido a alguns problemas de construção e financiamento, além da pandemia de COVID-19 que chegou aos Estados Unidos no ano passado. 

    Além da exibição do clássico, a abertura do museu contará com uma apresentação ao vivo da orquestra American Youth Symphony. Durante a semana de inauguração, “Malcolm X” será exibido ao público, com presença de Spike Lee e Denzel Washington. Também está programada uma mostra de todos os filmes de Hayao Miyazaki, criador de “A Viagem de Chihiro”. 

    Museu do Oscar

    O Museu do Oscar vai contar com 30.000 metros quadrados dedicados a reverenciar o cinema mundial. Ícones de Hollywood, como o vestido de “Cleópatra” (1934) e o traje espacial de “2001: Uma Odisseia no Espaço” (1968) estarão em exibição no espaço para que o público possa conferir. 

    Além disso, no mês de novembro haverá uma exposição com todos os filmes do diretor Hayao Miyazaki. 

    A partir de agosto os interessados já podem fazer a reserva de ingressos pelo site e aplicativo oficiais do museu do Oscar. Além disso, é possível fazer um tour virtual e conhecer os ambientes disponíveis para visitação na internet. 

    Fonte: G1

  • Oscar 2022 | Academia divulga detalhes das novas mudanças na premiação

    Oscar 2022 | Academia divulga detalhes das novas mudanças na premiação

    Como de costume, o Oscar de 2022 terá algumas diferenças em relação ao ano anterior, de mudanças em pequenas categorias técnicas até alterações na categoria de Melhor Filme.
    Já se conhecem os pré-seleccionados de 9 categorias para os Óscares 2020
    As veneradas estatuetas douradas distribuídas na noite de premiação | Divulgação: Academy of Motion Picture Arts and Sciences

    Devido o conturbado ano de pandemia global, o Oscar de 2021 foi marcado por diversas restrições e regras novas, principalmente em relação a elegibilidade dos filmes. Mesmo que um certo conservadorismo em relação a obrigatoriedade de exibição dos filmes em salas de cinema para se tornarem elegíveis tenham dominado a Academia ao longo de anos, por conta da situação pandêmica exceções foram abertas para a inscrição das obras que viriam a disputar as estatuetas douradas.

    Como divulgado nessa tarde de quarta-feira, 30 de junho, pelo site americano Indiewire, as regras adaptadas para a pandemia foram mantidas para o ano de 2022: considerando a situação como um todo como ainda não devidamente controlada, a Academia permanece com o posicionamento de filmes lançados diretamente para serviços de streaming poderem ser elegíveis a premiação, desde que sejam liberados em até 60 dias para o serviço seguro de vídeos que a organização disponibiliza para seus membros assistirem as obras on-line.

    Tendo o critério de elegibilidade do ano anterior mantido, as mudanças para a 95° edição reveladas foram as seguintes:

    • A partir de agora, a categoria de Melhor Filme terá obrigatoriamente 10 filmes, algo que jamais tinha acontecido em toda a história da academia, e terminando com o ”número flutuante”, que havia desde a 83° edição.
    • Na categoria de Melhor Som, agora irá acontecer uma rodada preliminar de votação para o prêmio, com uma lista de 10 filmes. Após votação envolvendo todo o setor de som, a lista será divulgada, bem como as nomeações;
    • Na categoria de Melhor Trilha Sonora Original, para uma trilha ser indicada ela agora precisa ser parte de no mínimo 35% da música do filme, diferente da marca estabelecida anteriormente, de 65%;
    • Na categoria de Melhor Canção Original, não poderão ser inscritas mais de cinco músicas por filme;
    • Nas categorias de Curta-Metragem (Documental, Animação e Ficção), a lista pré-selecionada irá se expandir de 10 para 15 filmes.

    A cerimônia voltará a ser realizada no mês de março, diferente da última realizada no final de abril. A data especifica em que irá ocorrer está prevista para o dia 27 de março, enquanto os indicados a premiação serão anunciados no dia 8 de fevereiro.

  • De volta às telonas: Tobey Maguire irá participar de novo filme do diretor de ‘Whiplash’ e ‘La La Land’

    De volta às telonas: Tobey Maguire irá participar de novo filme do diretor de ‘Whiplash’ e ‘La La Land’

    Ator conhecido pelo seu papel de ”Homem-Aranha”, Tobey Maguire estava sem atuar desde 2014, e agora marca seu retorno em novo filme do diretor vencedor do Oscar, Damien Chazelle.
    Spider Man | Tobey Maguire pode voltar a ser o Homem Aranha - Viciados
    Tobey Maguire em ”Homem-Aranha” (2002) | Sony Pictures

    Os fãs não precisam mais esperar: Tobey Maguire voltará aos cinemas em breve. O elenco de ‘Babylon’, novo filme de Damien Chazelle – diretor de filmes como Whiplash: Em Busca da Perfeição e La La Land: Cantando Estações – que já contava conta com outras grandes estrelas, como Margot Robbie, Brad Pitt e Olivia Wilde, hoje ganhou uma nova adição: o conhecido intérprete do primeiro Homem-Aranha nos cinemas.

    A trama irá se passar na década de 1920, e vai retratar a época de transição cinematográfica dos filmes mudos para os falados. A sinopse por si só já posiciona o filme com grandes possibilidades de aparecer futuramente no Oscar em caso de recepção positiva, tanto pela já reputação do diretor quanto pelo fator da Academia costumar premiar filmes que retomam a Hollywood, não tão distante, da primeira metade do século XX.

    Agora aos 45 anos de idade, Tobey Maguire havia dado uma pausa em sua carreira como ator e focando em projetos por trás das telas. Atuando mais na área da produção nos últimos anos, seu último trabalho como ator havia sido em 2014 no filme ‘O Dono do Jogo’. Desde a sua pausa, Tobey chegou a produzir cinco obras, sendo que nenhuma foi de grande sucesso.

    Babylon tem sua estréia prevista para 6 de Janeiro de 2023, com a possibilidade de um lançamento limitado no fim de 2022 para figurar na corrida do Oscar do ano seguinte.

    Fonte: The Hollywood Reporter

  • As especulações do cinema nacional para o Oscar de 2022

    As especulações do cinema nacional para o Oscar de 2022

    Confira a lista de filmes do cinema nacional que podem ter uma chance de surgir na disputa

    No dia do cinema nacional, impossível não falar sobre o Oscar, pensando nisso, a Cineset elaborou uma lista sobre os nomes que podem surgir como indicados para 2022. Vale lembrar que não se trata de apontar quem vai vencer ou favoritos – até porque é cedo demais para isso. Entretanto, vale a pena ficar de olho nas possibilidades abaixo.

    Medida Provisória

    Sob a direção de Lázaro Ramos, a trama se desenrola sobre a negativa do Congresso Nacional em não aceitar uma reparação histórica aos negros em consequência da escravidão. Dito isto, o Congresso acaba por determinar o retorno de todos os descendentes para a África. O filme já foi exibido em festivais da Rússia e dos Estados Unidos.

    cinema nacional
    Lázaro Ramos
    A menina que matou os pais

    A história do assassinato da família Richtofen, sobre diferentes pontos de vista. Até poderia ter disputado a vaga em 2020, sendo destaque no cinema nacional, no entanto, sofreu atraso na produção, devido a pandemia.

    Eduardo e Mônica

    Sim, o famoso casal, eternizado pela Legião Urbana, ganhou as telas. Este é o segundo filme de René Sampaio, o mesmo diretor de Faroeste Caboclo – também baseado nas canções de Legião Urbana.

    Alvorada

    Documentário que apresenta o dia-a-dia do Palácio do Alvorada, onde o presidente da República reside oficialmente. A época abordada são os últimos dias de Dilma Rousseff, semanas antes do impeachment. 

    A princesa da Yakuza

    Baseada na HQ de Danilo Beyruth – Samurai Shirô – o filme de ação traz uma garota que se descobre herdeira na linha de comando da máfia japonesa. O último filme de ação que o Brasil enviou para a disputa foi Tropa de Elite 2, há quase dez anos.

    Acqua Movie

    Uma viagem, cinzas do pai e o relacionamento do filho adolescente com sua mãe. Estes são os elementos que sustentam esse longa de  Lírio Ferreira

    Silêncio da Chuva

    Com boa aclamação no Festival de Moscou, Silêncio da Chuva traz a história de um investigador buscando solucionar um crime no Rio de Janeiro. Conta com o elenco de Lázaro Ramos, Claudia Abreu, Thalita Carauta, Guilherme Fontes e a Mayana Neiva.

    Veneza

    Dirigido por Miguel Falabella, narra a história de uma cafetina cega que vai em busca de tentar reencontrar seu grande amor em Veneza

    Veneza filme
    Veneza – Globo Filmes
    Pedro

    Drama de época que retrata os conflitos vivenciados por Dom Pedro I frente a independência. Ainda existe uma certa incerteza se o longa será lançado a tempo de concorrer.

    Sete Escravos

    Devendo ser lançado até o final do ano, pela Netflix, abordando o tráfico de pessoas. A direção fica a cargo do diretor Alex Moratto, trazendo Rodrigo Santoro no elenco.  

    Leia também: Cinco vezes em que o Brasil foi injustiçado no Oscar

    Fonte: Cineset

  • Brie Larson de Capitã Marvel deve protagonizar franquia Star Trek

    Brie Larson de Capitã Marvel deve protagonizar franquia Star Trek

    Brie Larson já é uma das maiores estrelas do mundo graças a seu papel como Capitã Marvel no MCU, mas parece que a atriz vencedora do Oscar decidiu se juntar a mais algumas franquias populares.

    Seu interesse na saga Star Wars está bem documentado, mas um novo relatório aponta para o desejo de Larson de embarcar no universo Star Trek também.

    De acordo com o Giant Freakin Robot, a estrela de Vingadores está atualmente pressionando por algum tipo de papel na franquia Trek da Paramount.

    Dado tudo o que o estúdio tem em andamento, no entanto, é difícil definir exatamente onde Larson pode acabar aparecendo. Da mesma forma, GFR também escreve que não está claro se a atriz está procurando ficar com a franquia por um longo prazo ou se ela simplesmente quer fazer um papel pronto para que ela possa marcá-lo em sua lista de desejos.

    Dado seu poder de estrela, podemos supor que ela está circulando algum projeto de filme que está em desenvolvimento. Da mesma forma, o veículo afirma que, considerando sua estatura na indústria, Larson deve estar se esforçando para conseguir um papel de liderança, em vez de um de apoio ou de menor importância.

    Fonte: We Got This Covered

    Confira: Capitã Marvel deve ser a nova líder dos Vingadores

  • Coringa 2 supostamente ainda está em desenvolvimento

    Coringa 2 supostamente ainda está em desenvolvimento

    Coringa 2 ainda está em desenvolvimento, de acordo com um novo relatório do ScreenRant.

    Dirigido e produzido por Todd Phillips, que co-escreveu o roteiro com Scott Silver, Coringa rapidamente se tornou um sucesso quando estreou em outubro de 2019.

    O filme, baseado em personagens da DC Comics, estrelou Joaquin Phoenix no papel-título e oferece uma origem alternativa do antagonista mais notório do Batman.

    O filme arrecadou mais de um bilhão de dólares de bilheteria e ganhou vários elogios, incluindo a vitória de Phoenix com o Oscar de Melhor Ator.

    Um novo relatório do THR indica que o Coringa 2 ainda está em desenvolvimento. Embora o relatório discuta principalmente o processo de WB para o filme Black Superman, há uma menção ao “Coringa e sua sequência planejada”.

    O texto sugere que o estúdio ainda está contando com a sequência do filme de enorme sucesso de 2019.

    Embora tenha sido planejado como um filme autônomo sem segundas parcelas, Coringa deixa a porta aberta para uma sequência. O primeiro filme termina com Arthur no Arkham State Hospital, aparentemente escapando de uma sessão de terapia e deixando pegadas ensanguentadas em seu rastro. Ainda mais notável, Coringa faz questão de incluir uma cena entre Arthur e um jovem Bruce Wayne. Mais tarde no filme, conforme o caos toma conta da cidade, o público é tratado com outra iteração do início de Batman, quando seus pais são baleados e mortos em um beco por um desordeiro. Há também a fixação de Arthur por Sophie (Zazie Beetz), um tópico que poderia ser expandido em um Coringa 2 em potencial. Por mais que contasse uma narrativa independente, a adaptação deixava apenas o suficiente para os próximos episódios..

    Fonte: Screenrant

    Confira: A Órfã 2 será uma prequela brutal e extremamente violenta, diz o diretor

  • Bong Joon Ho, de Parasita, comandará animação coreana

    Bong Joon Ho, de Parasita, comandará animação coreana

    Bong Joon-ho deve dirigir um de seus próximos projetos, que será um filme de animação coreano.

    O escritor e diretor três vezes vencedor do Oscar se tornou uma mercadoria quente depois de lançar seu thriller de comédia de humor negro, Parasita, que se tornou o primeiro filme não em inglês a ganhar Melhor Filme, ao mesmo tempo que ganhou Melhor Diretor, Melhor Roteiro Original e Melhor Longa-Metragem Internacional.

    Desde então, ele tem trabalhado em vários projetos, incluindo uma série limitada de seis partes da HBO baseada no vencedor de Melhor Filme, também intitulada Parasita, com Adam McKay, e dois novos recursos. Um será em inglês e outro em coreano.

    O Deadline agora informa da Agência de Notícias Yonhap, que o próximo projeto do cineasta será uma animação de aventura coreana sobre humanos e criaturas do fundo do mar.

    Foi relatado que Bong Joon-ho completou o roteiro alguns meses antes e que o filme conteria elementos de ação e terror ocorrendo em Seul. Bong trabalha no desenvolvimento do filme de animação desde 2018, quando Parasita estava em pré-produção.

    Confira: Dois importantes filmes da Marvel podem ser barrados na China, entendae: Screenrant

    Fonte: Screenrant

  • Oscar 2021 | Por que inverteram a ordem de entrega dos prêmios? Produtor fala sobre a polêmica

    Oscar 2021 | Por que inverteram a ordem de entrega dos prêmios? Produtor fala sobre a polêmica

    No dia 25 abril ocorreu a cerimônia do Oscar, evento máximo da indústria do cinema. No encerramento, aconteceu algo inusitado: deixaram a entrega do prêmio de Melhor Ator para o final. Entenda o motivo.

    Tendo que se reinventar, os produtores responsáveis pela organização do Oscar precisaram se adequar aos protocolos atuais por conta da pandemia. Mas, algo chamou a atenção naquela noite. O prêmio de Melhor Filme, sempre deixado para o final, foi entregue mais cedo. E, em seu lugar, deixaram a revelação de Melhor Ator para encerrar o evento.

    Steven Soderbergh, produtor do Oscar, quebrou o silêncio e falou sobre a mudança:

    Não é que nós presumimos que Boseman ganharia, mas se essa possibilidade existia, tínhamos que levar isso em consideração. Teria sido um momento tão extraordinário que voltar depois disso teria sido impossível”.

    A boa intenção era experimentar algo novo, mudar um pouco as tradições da Academia. Soderbergh continuou: “É nossa crença – e não é infundada – de que discursos de atores tendem a ser mais dramáticos do que de produtores. Então pensamos que seria bom mudar isso, especialmente se as pessoas não sabem o que esperar“.

    Oscar 2021 - Por que inverteram a ordem de entrega dos prêmios? Produtor fala sobre a pôlemica
    Oscar 2021

    Como todos sabem, a mudança não foi um acerto. A estatueta dourada foi para Anthony Hopkins, e não para Chadwick Boseman. Infelizmente, Hopkins não estava presente na cerimônia, o que culminou em um desfecho morno, sem discurso.

    Fonte: Omelete.

    Leia nosso artigo sobre o grande vencedor da noite do Oscar:

    Oscar 2021 | Nomadland — Cada imagem de Chloé Zhao vale mais que mil palavras.

  • A Internet está furiosa pelo Oscar “esnobar” Chadwick Boseman

    A Internet está furiosa pelo Oscar “esnobar” Chadwick Boseman

    O 93º Oscar aconteceu ontem à noite e no que foi facilmente o maior choque da cerimônia, e um dos resultados mais inesperados na memória recente, Chadwick Boseman não ganhou um Oscar póstumo por sua virada incendiária em Ma Rainey’s Black Bottom da Netflix , com Anthony Hopkins vencendo por seu papel poderoso e comovente em Meu Pai.

    A falecida estrela do Pantera Negra foi a esmagadora favorita para ir para a noite, tendo arrematado os prêmios correspondentes no Globo de Ouro, Critics ’Choice e Screen Actors Guild Awards, com os BAFTAs o único grande corpo de prêmios a ter reconhecido Hopkins.

    Saiu ainda mais do nada quando a transmissão mudou seu formato este ano para distribuir o prêmio de melhor ator por último, levando muitos a acreditar que a decisão foi tomada especificamente para que o show fosse encerrado com a coroação de Boseman.

    Naturalmente, a Internet tem muito a dizer, dizendo que ele foi desprezado em favor de Hopkins, com a lenda das telas de 83 anos conquistando sua segunda vitória de Melhor Ator três décadas depois de O Silêncio dos Inocentes.

    Fonte: We Got This Covered

    Confira: Quarteto Fantástico | Mads Mikkelsen diz que audição para filme de 2005 foi humilhante

  • Em vídeo, Anthony Hopkins agradece vitória no Oscar e fala sobre Chadwick Boseman

    Em vídeo, Anthony Hopkins agradece vitória no Oscar e fala sobre Chadwick Boseman

    A disputa pela estatueta dourada, na categoria de Melhor Ator, foi acirrada. Por fim, Sir. Anthony Hopkins, desbancou os demais astros, levando o Oscar pelo seu incrível papel no filme Meu Pai.

    A noite de domingo (25), foi a data escolhida para a entrega do Oscar 2021. Na categoria de Melhor Ator, muitos apostavam que o prêmio condecoraria a forte atuação do falecido Chadwick Boseman, inclusive pelo fato do seu trabalho ser reconhecido em outras premiações da temporada. Todavia, Anthony Hopkins foi o vencedor, mérito pela sua forte atuação em Meu Pai.

    Na manhã dessa segunda-feira (26), Hopkins comentou sobre a vitória em seu perfil do Instagram. Ele disse: “Eu sou grato à Academia. Quero prestar homenagem a Chadwick Boseman, que nos foi tirado muito cedo, e mais uma vez, muito obrigado a todos. Eu realmente não esperava por isso, então me sinto muito privilegiado e honrado. Obrigado”

    Em vídeo, Anthony Hopkins agradece vitória no Oscar e fala sobre Chadwick Boseman
    Anthony Hopkins agradecendo vitória no Oscar

    Confira o vídeo AQUI.

    Fonte: Omelete.

    Veja também: Druk: Mais Uma Rodada | Vencedor do Oscar de melhor filme internacional ganhará remake.

  • Druk: Mais Uma Rodada | Vencedor do Oscar de melhor filme internacional ganhará remake

    Druk: Mais Uma Rodada | Vencedor do Oscar de melhor filme internacional ganhará remake

    A obra do diretor Thomas Vinterberg, Druk: Mais Uma Rodada, foi premiada com uma estatueta do Oscar na noite de ontem. Agora, as notícias acerca do filme apontam um “remake” estadunidense.

    A cerimônia mais esperada pela sétima arte aconteceu ontem (25). Dentre os grandes vitoriosos do Oscar, o filme Dinamarquês Druk: Mais Uma Rodada (Another Round, no inglês) foi premiado com a estatueta de Melhor Filme Internacional. Estrelado pelo ator Mads Mikkelsen (astro da série Hannibal) e dirigido pelo cineasta Thomas Vinterberg, o longa ganhará uma versão americana protagonizada por Leonardo DiCaprio e produzida pela Appian Way, produtora do astro de Titanic.

    As informações, divulgadas no site Deadline, também esclareceram que o projeto era disputado por outros nomes da indústria, como Elizabeth Banks e Jake Gyllenhaal, mas foi Leonardo DiCaprio quem conseguiu os direitos para a versão norte-americana.

    Druk: Mais Uma Rodada Vencedor do Oscar de melhor filme internacional ganhará remake americano
    Druk: Mais Uma Rodada / Zentropa / Nordisk Film
    Sobre Druk: Mais Uma Rodada

    Para alegrar um amigo em crise, um grupo de professores decide testar a ousada teoria de que serão mais felizes e bem-sucedidos vivendo com um pouco de álcool no sangue.

    Assista ao trailer:

    Fonte: Omelete.

    Veja também: Oscar 2021 | Meu Pai — Qual é o propósito de uma Montagem “caótica”?

  • Oscar 2021 | Os 7 de Chicago — O poder dos diálogos em dramas de Tribunal

    Oscar 2021 | Os 7 de Chicago — O poder dos diálogos em dramas de Tribunal

    A Sétima Arte cria associações, direta e indiretamente. Quando o palco de um filme é o Tribunal, nosso cérebro rapidamente anseia pelos diálogos afiados e monólogos marcantes. O indicado ao Oscar, Os 7 de Chicago, drama histórico escrito por Aaron Sorkin, é mais um longa que se aventura no texto para compor camada por camada de uma história regida pelas palavras.

    Você não aguenta a verdade!” essa é umas das frases mais famosas do cinema, dita pelo ator Jack Nicholson, intérprete do personagem Coronel Nathan Jessep, no longa Questão de Honra. “Orações são para os fracos, prefiro acabar com a sua raça no tribunal“, esse “ataque”, feito com palavras, saiu da boca da advogada mais famosa da TV, Annalise Keating (vivida por Viola Davis), protagonista do “show” How to Get Away with Murder, sucesso de Shonda Rhimes.

    Certo. Mas, o que essas frases têm em comum? A resposta é óbvia! Todas elas foram ditas no tribunal, usadas como instrumento de guerra, pois quando uma corte é palco para um confronto, somente os diálogos são capazes de ferir, salvar, inocentar, acusar ou condenar uma pessoa. O grande poder de um filme que retrata os dramas de um julgamento está no roteirista e na sua sagacidade ao escrever conversas, muitas vezes simbolizadas como uma batalha perante o Júri.

    Aaron Sorkin, provável vencedor do Oscar, concorrendo a Melhor Roteiro Original, sabe como envolver a audiência e transformar cada frase em uma escada rumo ao grande clímax. As letras são suas balas, o roteiro é a sua arma e a mira está apontada para as nossas emoções. É impossível escapar desse controle majestoso que ele tem sobre o texto.

    Quer outro exemplo vivo da genialidade de Sorkin? Dê “play” no filme A Rede Social e seja fisgado pelas lutas travadas com palavras.

    Os 7 de Chicago — O poder dos diálogos em em dramas de Tribunal
    Os 7 de Chicago / Netflix

    A voz das pessoas é, e sempre será necessária quando se debate questões sociais e políticas. Quando a vida de um cidadão é colocada no jogo político em prol da vitória na guerra, o medo se torna combustível para mover os donos dessas vozes. Essa é premissa que paira no começo de Os 7 de Chicago, apresentando como pano de fundo o cenário conturbado da década de 1960, período este que os Estados Unidos entrou no confronto da Guerra do Vietnã.

    Grande mérito desta obra é causada pela escrita arquitetada. Alguns diálogos (mesmo aqueles carregados de jargões) são tão densos e poderosos que roubam o protagonismo da cena. Percebe-se isso quando a raiva da audiência cresce sob os ataques desleais provocados pelo abuso de poder. É na representação do juiz Julius Hoffman (vivido pelo ator Frank Langella) que o roteiro transforma as falas em combustível para mover a narrativa para frente.

    São desses momentos que o roteiro extrai tamanha veracidade, mirando nossa atenção para as temáticas, que apesar de retratarem o passado, são extremamente atuais. É um lembrete doloroso que resgata fragmentos de narrativas similares como o longa Luta por Justiça e a minissérie Olhos que Condenam.

    Oscar 2021 | Os 7 de Chicago — O poder dos diálogos em em dramas de Tribunal
    Os 7 de Chicago / Netflix

    Aaron Sorkin pinta um retrato fidedigno de 50 anos atrás e ao mesmo tempo reflete o presente. Motivo esse que faz Os 7 de Chicago saber o momento certo de entregar cada pequena situação, para que segundos depois as transforme em algo incontrolável. Pode-se dizer que é como assistir o bater de asas de uma borboleta criando o Caos.

    Com 6 indicações, Os 7 de Chicago concorre nas seguintes categorias: Melhor Fotografia, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Edição, Melhor Filme, Melhor Canção Original e Melhor Roteiro Original.

    O filme está disponível na Netflix.

    Assista ao trailer:

    Confira os demais indicados ao Oscar:

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    Oscar 2021 | Minari — Como assim uma Avó que xinga e não faz biscoitos?

    Oscar 2021 | Meu Pai — Qual é o propósito de uma Montagem “caótica”?

    Oscar 2021 | Nomadland — Cada imagem de Chloé Zhao vale mais que mil palavras.

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  • Oscar 2021 | Judas e o Messias Negro — A sina do Traidor

    Oscar 2021 | Judas e o Messias Negro — A sina do Traidor

    O indicado ao Oscar, Judas e o Messias Negro, além de retratar o movimento real dos Panteras Negras, mostrou a jornada de um Traidor e suas escolhas. Sabe-se que existe uma lista enorme de personagens abaixo do título de “traidores”. A trajetória dessa figura é contada há anos no cinema, mostrando o antagonista que oscila entre a imagem de um amigo e a imagem de um inimigo. Usufruindo-se de uma comparação bíblica, o diretor Shaka King dá uma visão universal para o “Herói” e o “Vilão” de sua história.

    A ficção, muitas vezes, levou o público do amor ao ódio em poucos segundos quando a máscara do Traidor finalmente caiu. Os fãs da Terra Média custaram a crer que o Grande Mago Saruman tornara-se aliado de Sauron em O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel. O mesmo aconteceu no âmbito das animações quando Scar traiu seu irmão, Mufasa, em O Rei Leão — uma releitura da peça Shakespeariana, Hamlet, que retratou a tragédia do Rei Claudius que usurpou o trono do irmão, após matá-lo.

    Logo, esse é o mote de Judas e o Messias Negro: a traição.

    A magia do cinema é poder contar histórias reais e ficcionais, nos fazendo esquecer que estamos diante de uma tela, apreciando uma grande encenação. Por causa disso, muitos ícones atemporais, que fizeram a diferença na humanidade, ganharam uma luz sob as câmeras.

    Esse é o caso do ativista Fred Hampton (Daniel Kaluuya), cuja história é explorada em Judas e o Messias Negro. No entanto, quem também ganha os holofotes é William O’Neal (vivido pelo ator LaKeith Stanfield), o informante do FBI que se infiltra no movimento dos Panteras Negras, contribuindo com o assassinato do líder.

    Judas e o Messias Negro — A sina do Traidor - Oscar 2021
    Judas e o Messias Negro / Warner Bros.

    Ainda que a realidade e a ficção unam forças para representar um corte da história, a jornada de William O’Neal mostrou que nele havia muito mais que a missão de trair sua própria causa. Usado como um fantoche pelo agente Roy Mitchell (Jesse Plemons), O’Neal deve repassar as informações do movimento, caso contrário, ele irá para a prisão. Entre a cruz e a espada, o “Judas” começa a comprar os ideais da causa, entrando em um conflito interno. Desempenhar seu papel como infiltrado? Ou vestir, de uma vez por todas, o propósito da causa?

    O notório beijo do “Judas” aqui é representado pelas palavras, pelo envolvimento na luta. E assim como o traidor do Messias, não se sabe os reais sentimentos que reinou no Traidor. Shaka King não desenvolveu sua história para crucificá-lo, muito pelo contrário, ele abriu uma porta para que víssemos que na nossa realidade, no nosso tempo, onde o racismo ainda é presente, o sistema e os homens que o fazem são capazes de fabricar traidores.

    Judas e o Messias Negro — A sina do Traidor
    Judas e o Messias Negro / Warner Bros.

    Judas e o Messias Negro recebeu 6 indicações: Melhor Filme, duas indicações na categoria de Melhor Ator Coadjuvante (Daniel Kaluuya e Lakeith Stanfield), Melhor Roteiro Original, Melhor Fotografia e Melhor Canção Original. Uma das grandes apostas da noite é ver Daniel Kaluuya discursando, após sua vitória. Ele arrematou o Globo de Ouro, o Critics Choice Awards e o SAG Awards.

    Assista ao trailer:

    Leia a crítica do filme AQUI.

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    Oscar 2021 | Mank — Fincher e sua reverência a Metalinguagem.

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  • Oscar 2021 | Mank — Fincher e sua reverência a Metalinguagem

    Oscar 2021 | Mank — Fincher e sua reverência a Metalinguagem

    Se tem algo que sempre hipnotiza os olhos dos votantes do Oscar são os filmes que retratam a rotina da própria indústria cinematográfica, como Mank — a obra mais recente do diretor David Fincher. Não é espanto para ninguém que o cinema adora falar sobre “Cinema”! Do terror ao drama, a metalinguagem perpetuou-se por diversos gêneros. Pânico 3, La La Land e o clássico Cantando na Chuva são alguns títulos que levantaram o velho debate: “a vida imita a arte ou a arte imita a vida?”.

    Eis uma confissão. Já assisti Garota Exemplar cinco vezes. Clube da Luta eu perdi as contas! Semana passada revi O Quarto do Pânico, e sempre que está passando O Curioso Caso de Benjamin Button eu paraliso na frente da TV. Prefiro nem explanar o número de vezes que meus olhos assistiram A Rede Social.

    Oscar 2021 | Mank - Fincher e sua reverência a Metalinguagem
    Mank / Netflix

    O que todos esses filmes têm em comum? É um nome, e começa com a letra “D” de David Fincher. Um dos diretores mais consagrados dos últimos anos, ele é conhecido por sempre tecer uma narrativa profunda, capaz de roubar um turbilhão de sentimentos dos espectadores. Não é à toa que as críticas positivas cercam o trabalho do cineasta. E ele é merecedor de cada elogio.

    Eu, como um grande fã, preciso engolir meu orgulho e admitir algo. Mank, infelizmente, é o filme menos “Fincher” da carreira de David Fincher (questão totalmente pessoal). No entanto, sua reverência a metalinguagem é um dos pontos altos desse filme.

    Mank - Fincher e sua reverência a Metalinguagem
    Mank / Netflix

    Mas, o que é a metalinguagem, de fato? Basicamente é quando a linguagem usa a própria linguagem para falar de si mesma. Sabe os momentos que o cartunista Mauricio de Sousa falou da criação de seus gibis dentro das tirinhas da Turma da Mônica? Ou quando Ryan Murphy retratou a produção de filmes e a corrida pelo Oscar na minissérie Hollywood? Ou o recente sucesso da Marvel, Wandavision, que usou a linguagem das séries em uma série? Bom, todos são exemplos de metalinguagem!

    Na maioria das vezes, a metalinguagem no cinema nada mais é que “um filme dentro do filme“, como Mank, de David Fincher.

    Focado no processo de criação do roteiro de Cidadão Kane, lançado de 1941, a história narra eventos que aconteceram com o roteirista Herman J. Mankiewicz (Mank para os íntimos) e sua luta contra o diretor Orson Welles, para ter seu nome nos créditos do filme. Entre verdade e ficção, o longa de Fincher se apega aos conceitos técnicos de filmagem e edição para construir sua narrativa, inclusive no uso de flashbacks, transição de cenas, diálogos, e, é claro, a fotografia em preto e branco. É o “Moderno” reverenciado o “Clássico”.

    Mank - Fincher e sua reverência a Metalinguagem
    Mank / Netflix

    Sobretudo, Mank é um “filme Legado”, visto que o script foi escrito por Jack Fincher (pai de David Fincher) na década de 90, e somente agora ganhou as telas. Ou seja, um roteirista escrevendo uma história sobre outro roteirista e sua jornada para conceber o roteiro de um filme. Metalinguagem maior que essa, não há!

    Em suma, Fincher filho homenageou O Filme que se tornou um dos pilares da história do cinema, compartilhando com o mundo a herança deixada pelo seu pai.

    Com o maior número de indicações da temporada, Mank concorre nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Ator, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Direção, Melhor Figurino, Melhor Trilha Sonora, Melhor Fotografia, Melhor Maquiagem e Cabelo, Melhor Som e Melhor Design de Produção.

    O filme está disponível no catálogo da Netflix.

    Assista ao trailer:

    Veja tudo sobre a principal cerimônia do Cinema:

    Oscar 2021 | Bela Vingança — O jeito “Emerald Fennell” de colocar o dedo na ferida!

    Oscar 2021 | Minari — Como assim uma Avó que xinga e não faz biscoitos?

    Oscar 2021 | Meu Pai — Qual é o propósito de uma Montagem “caótica”?

    Oscar 2021 | Nomadland — Cada imagem de Chloé Zhao vale mais que mil palavras.

    Oscar 2021 | O Som do Silêncio — Quando o “Design de Som” cria imersão.

  • Oscar 2021 | Bela Vingança — O jeito “Emerald Fennell” de colocar o dedo na ferida!

    Oscar 2021 | Bela Vingança — O jeito “Emerald Fennell” de colocar o dedo na ferida!

    O cinema também é experimental, uma tela em branco capaz de projetar diferentes pinturas, despertando sentimentos variados como desconforto, medo e repulsa. Ainda que cheio de cores, Bela Vingança, dirigido e roteirizado por Emerald Fennell, usa desse artifício para transformar sua temática em um “soco bem forte”. Com um desfecho difícil de digerir, mas realista, a diretora cumpre seu papel: botar na dedo na ferida.

    Atriz, diretora e escritora. Emerald Fennell tem um currículo gigantesco na indústria. Recentemente, ela escreveu a 2ª temporada de Killing Eve, entregando um texto “perigoso” e “afiado”. Aliás, esses são dois atributos maximizados na criação de Bela Vingança. Aqui, ela cria uma narrativa que flerta com a imprevisibilidade, sem filtros ou meias palavras. Com uma mensagem ácida, regada a suspense, drama e muitas reviravoltas, Fennell tem uma assinatura que se apega aos pequenos detalhes, tornando-os grandes.

    Falar sobre o filme é como andar no “campo minado dos roteiros”. Tem que tomar muito cuidado para não pisar em uma bomba de “Spoilers“. Entretanto, assim como a diretora, que se apegou aos detalhes, tentarei ir pelo mesmo caminho.

    Ao digitar “Promising Young Woman” (título em inglês) na caixa de pesquisas do Google Imagens, os resultados mostraram que no filme há uma grande predominância de três cores: Rosa, Azul e Vermelho. Veja:

    Bela Vingança — O jeito "Emerald Fennell" de colocar o dedo na ferida!
    Google Imagens: Bela Vingança / Promising Young Woman

    Mas, o que cada cor tem a dizer sobre Bela Vingança e sua protagonista?

    A Psicologia das Cores é um estudo que compreende as sensações que cada cor passa para o nosso cérebro. Vermelho está associado a intensidade, revolta, agressividade e força. Palavras que estão no cerne da narrativa, refletidas na paleta de cores do filme.

    Azul está intrinsecamente ligado a “verdade”, principal elemento que move a jornada da protagonista Cassie (vivida pela excelente, e talvez ganhadora do Oscar, Carey Mulligan).

    E quanto ao Rosa? Bom, essa é uma cor que representa cortesia, amabilidade e charme. Mas, quando misturado a outros tons, pode imprimir sedução, oscilando entre a imoralidade e a paixão. E qualquer semelhança com o roteiro de Bela Vingança não é coincidência. Rosa também simboliza a doçura das sobremesas, dos confeitos em vitrines recheadas de doces. E adivinhem quem trabalha numa confeitaria, cercado por guloseimas?

    Bela Vingança — O jeito "Emerald Fennell" de colocar o dedo na ferida!
    Bela Vingança / Focus Features / Universal Pictures

    Há um significado mais preciso para o Rosa. Além de inspirador, quente e reconfortante, é uma cor calmante e não ameaçadora. Talvez, aqui tenha entrado o sarcasmo de Emerald Fennell ao subverter tais significados em seu roteiro, visando explorar as reviravoltas no terceiro ato. Falar mais sobre isso, seria o mesmo que entregar algum “Spoiler“.

    Para muitos, as tonalidades serão apenas um detalhe em segundo plano, mas na verdade elas gritam mais coisas na tela do que podemos imaginar. A temática não é apenas dissecada no texto, na fotografia e no arco de personagens. Ela também é explorada através das cores, desde o primeiro frame até o último.

    Bela Vingança — O jeito "Emerald Fennell" de colocar o dedo na ferida!
    Bela Vingança / Focus Features / Universal Pictures

    Detalhes. Esse é jeito “Emerald Fennell” de colocar o dedo na ferida. Com cinco indicações ao Oscar, Bela Vingança concorre a Melhor FilmeMelhor Atriz, Melhor Direção, Melhor Roteiro Original e Melhor Edição.

    Assista ao trailer:

    Clique AQUI e fique por dentro dos indicados ao Oscar 2021 na categoria de Melhor Filme.

  • Oscar 2021 | Minari — Como assim uma Avó que xinga e não faz biscoitos?

    Oscar 2021 | Minari — Como assim uma Avó que xinga e não faz biscoitos?

    O encontro entre duas gerações sempre rende tramas sobre aprendizado e desconstrução de ideais. Durante anos, simbolizado na figura do “Mestre” e do “Aluno”, tal relação foi explorada em diversos roteiros que abordaram o choque entre o mundo dos mais velhos e o mundo dos mais jovens. Essa é a premissa que pulsa no coração narrativo de Minari ao explorar a conexão entre “avó” e “neto”.

    Na literatura nacional há uma vovó com “cestinha de costura ao colo e óculos de ouro na ponta do nariz” que todos conhecem. Além de residir em um famoso sítio, Dona Benta tornou-se um referencial imagético para muitos, como a avó carinhosa, gentil, conselheira e que sabe fazer os quitutes mais saborosos. Mas, vez ou outra, o cinema e a TV retratam outros perfis, desconstruindo o modelo da vovó perfeita. No filme A Proposta, comédia romântica de 2009, a atriz Betty White encarnou uma senhora para lá de diferente. A avó Shige, de Meus Vizinhos, os Yamadas (obra do falecido diretor Isao Takahata), também foi na contramão dessa imagem generalizada.

    Minari — Como assim uma Avó que xinga e não faz biscoitos?
    Minari: Em Busca da Felicidade / A24

    Agora, em 2021, essa desconstrução tem nome e rosto: Soon-Ja. Conhecida como a “Vovó Desbocada” de Minari, a personagem ganhou vida nas mãos da veterana Yuh-Jung Youn. A artista sul-coreana é a grande aposta para arrematar a estatueta dourada como Melhor Atriz Coadjuvante. Inclusive, minha torcida vai para ela.

    Sem papas na língua, a vovó Soon-Ja não é apenas uma estrangeira no coração do Arkansas. Para as crianças, ela é uma desconhecida que morará sob o mesmo teto. Para a filha, a presença de sua mãe é uma ponte que a conecta com suas raízes; e para muitos espectadores, ela é o grande destaque do filme, roubando a cena toda vez que surge na tela. Ainda que fuja da representação de avó que muitos conhecem, ela traz algo em sua bagagem ao chegar na casa de sua família: carinho.

    Minari — Como assim uma Avó que xinga e não faz biscoitos?
    Minari: Em Busca da Felicidade / A24

    Se em uma ponta temos a avó desbocada, na outra está o neto com a mesma característica. O garoto, chamado David, diz “Você nem é vovó de verdade. Pois, elas fazem biscoitos. Elas não xingam!“. Para ele, a senhora que está dormindo em seu quarto e roncando todas as noites não corresponde suas expectativas. Frustrado, ele trilha um caminho para entender que sua avó tem outras peculiaridades, como fazer piadas e zombar dos netos em um jogo de cartas.

    O carisma que emana do personagem é fruto da direção cuidadosa que o cineasta Lee Isaac Chung teve com o ator mirim Alan S. Kim, explorando a inocente sinceridade do jovem. Não é à toa que o garotinho fez muitos chorarem e sorrirem quando ele foi premiado com o Critic’s Choice Awards. Veja:

    Apesar da temática acerca do “sonho americano” pela óptica de uma família coreana, Minari entrega o que tem de melhor nessa relação entre avó e neto. O choque entre a experiência e a inocência travessa gera momentos inesquecíveis. Uma hora você está sorrindo, depois gargalhando e no fim seus olhos estão borrados pelas lágrimas. É uma convivência tão sincera e pura que muitos terminarão o filme querendo adotar a “Avó Desbocada”. Vovó Soon-Ja pode não ser o modelo ideal de “mestre” e tudo bem, afinal, seu neto não é um pupilo convencional. Mas, mesmo com essa dinâmica incomum, eles encontram tempo para aprender um com o outro.

    Mães são nossas primeiras super-heroínas. Elas defendem, ensinam e motivam. Logo, a mãe da nossa mãe é tudo isso em dobro. Por mais que muita gente propague a frase “não existe nada melhor que almoço feito pela avó, em uma tarde de domingo“, nem todas elas são resumidas em tais palavras, afinal existem outras formas de demonstrar amor. Minari está aí para provar isso.

    Minari — Como assim uma Avó que xinga e não faz biscoitos?
    Minari: Em Busca da Felicidade / A24

    O filme recebeu 6 indicações ao Oscar: Melhor Filme, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Ator, Melhor Direção, Melhor Roteiro Original e Melhor Trilha Sonora Original.

    Assista ao trailer:

    Fique por dentro do Oscar 2021:

    Meu Pai — Qual é o propósito de uma Montagem “caótica”?

    Nomadland — Cada imagem de Chloé Zhao vale mais que mil palavras.

    O Som do Silêncio — Quando o “Design de Som” cria imersão.

  • Oscar 2021 | Meu Pai — Qual é o propósito de uma Montagem “caótica”?

    Oscar 2021 | Meu Pai — Qual é o propósito de uma Montagem “caótica”?

    No cinema, não é somente os heróis que possuem habilidades especiais. Filmes também têm superpoderes! Alguns, por exemplo, têm o dom de continuar conosco depois que os créditos acabam. Esse é o caso de Meu Pai, estrelado por Anthony Hopkins e Olivia Colman. Indicado ao Oscar de Melhor Filme, o drama é baseado em uma peça de teatro.

    Chorar, sorrir, gritar e muitos outros verbos nascidos dos nossos sentimentos são produzidos quando estamos diante da tela, assistindo um filme. Essa semana, o indicado ao Oscar, Meu Pai, me despertou um amontoado de emoções. A maior de todas foi a “Confusão”. Isso mesmo! Você não leu errado. No entanto, isso não é um ponto negativo, muito pelo contrário, essa é a grande força do filme. Prometo que isso fará sentido antes do último ponto final desse texto.

    Meu Pai - Oscar 2021
    Meu Pai / Lions Gate / California Filmes

    Um longa-metragem, antes de tudo, é uma história com começo, meio e fim. Essa é a explicação mais simples quando falamos de estrutura narrativa. Antes de ser comercializado, ele passa por uma série de “ajustes”. É nessa parte que entra a Montagem (também conhecida como Edição), com a função de selecionar e organizar os planos filmados. Assim, a história ganha ritmo e o conjunto de cenas se transformam em um filme.

    A montagem é “quase” uma arte difícil de enxergar, mas fácil de sentir. Graças a ela somos transportados para uma cena de suspense, sufocados pela tensão. Através dela acompanhamos o caos presente em roteiros de ação (Matrix está aí como prova). E nos emocionamos com a “jornada do herói” em tramas de distopia, tal como a Katniss em Jogos Vorazes.

    Em suma, esse processo cinematográfico, quando bem feito, fisga a nossa atenção, nos fazendo mergulhar dentro da história. Titanic, Forrest Gump e Tubarão são clássicos condecorados com a estatueta de Melhor Edição, e não é para menos. Esses são exemplos vivos de que a montagem é responsável para que o público se sinta dentro do filme.

    Meu Pai - Oscar 2021
    Meu Pai / Lions Gate / California Filmes

    E o que há de tão especial na montagem de Meu Pai? Sinceramente, tudo! A trama do filme fala sobre um senhor de idade (Anthony Hopkins) que sofre de demência senil. Além da perda de memória e desorientação, um dos principais sintomas é a “confusão“. É nessa palavra que o Montador desenvolve todo o trabalho de edição, nos colocando para vivenciar a confusão mental que assola o protagonista. O que é verdade? Onde estamos? O que aconteceu? Quem é você? São tantas indagações feitas pelo personagem principal, que também sentimos essas questões dentro de nós.

    Recentemente, escrevi sobre o filme O Som do Silêncio (Leia AQUI) e falei um pouco sobre como o “Design de Som” criou imersão usando a ausência de qualidade sonora. E a obra Meu Pai tem a mesma finalidade, visto que o propósito de sua montagem “caótica” é passar para o público uma experiência sensorial através das imagens. Ficamos perdidos entre verdades e achismos. Poderia ser o meu pai, ou o seu pai, ou de algum conhecido. Isso não é um balde de pessimismo que estou jogando sobre sua cabeça. Estou apenas fazendo você se imaginar nessa situação, pois é isso que o filme do diretor Florian Zeller faz!

    Meu Pai - Oscar 2021
    Meu Pai / Lions Gate / California Filmes

    O longa recebeu 6 indicações: Melhor Design, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Ator, Melhor Filme, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Edição. Uma certa intuição me diz que se O Som do Silêncio levar o Oscar de Melhor Som, Meu Pai ganhará a estatueta de Melhor Montagem.

    Confira a crítica do filme AQUI.

    Assista ao trailer:

    Veja também: Nomadland — Cada imagem de Chloé Zhao vale mais que mil palavras.

  • Oscar 2021 | Nomadland — Cada imagem de Chloé Zhao vale mais que mil palavras

    Oscar 2021 | Nomadland — Cada imagem de Chloé Zhao vale mais que mil palavras

    O mundo é maior do que imaginamos. Dentro da bolha que residimos, nosso campo de visão não alcança todas as pessoas e suas diferentes experiências de vida. Então, um “viva ao cinema!” por oferecer esse alcance, pois sem a 7ª arte não existiriam filmes como Nomadland, que pegam na nossa mão, conduzindo-nos para uma viagem.

    Comentar sobre o Oscar nos leva a falar sobre filmes, que por sua vez nos leva a falar dos diretores. Diretores nos fazem pensar em Oscar. E tudo se repete em um ciclo vicioso, que pode variar de pessoa para pessoa. Creio que os mais velhos, exploradores da extinta rede social chamada “Orkut”, se lembrarão do seguinte bordão: “O que falar dessa pessoa que mal conheço e já considero ‘pakas’?“. Pois bem, essa é a melhor forma de apresentar Chloé Zhao! Ela é a responsável pelo vindouro Os Eternos, filme que apresentará uma nova equipe da Marvel.

    Nomadland / fox searchlight pictures
    Nomadland / Fox Searchlight Pictures

    Agora que temos o contexto, vamos ao filme. De acordo com o dicionário, a palavra “lar” significa “a casa de habitação; domicílio familiar”. Mas, a vida não é tão simples assim e tal conceito pode não se aplicar a todos. “Lar” pode ser subjetivo para alguns. É isso o que Nomadland retrata: a vida dos nômades do século 21. Pessoas cujo lar está sobre quatro rodas, viajando em busca de “bicos” (empregos esporádicos). Fern, interpretada por Frances McDormand, é uma figura que não é representada pelo significado de lar que está no dicionário. Ela é a nossa carona para uma jornada sem destino. Aqui, o propósito é o Agora e as pessoas que estão ao redor.

    Mas, o que de tão especial há em Nomadland? Será a fotografia que parece um conjunto de quadros? A montagem paciente? As atuações? Quem sabe, a temática? Muitos pontos de interrogação, eu sei. Pode ser tudo isso, sim. Talvez outros aspectos mais “pessoais”. No entanto, uma coisa é certa: Nomadland é uma grande viagem, literal e metaforicamente. Impossível não se encantar pela beleza natural das estradas. Uma montanha, uma onda, árvores e outros produtos da natureza. É aqui que entram as imagens.

    Nomadland / fox searchlight pictures
    Nomadland / Fox Searchlight Pictures

    Se tem algo que está na ponta da língua dos brasileiros são os ditados populares. A maioria cresceu cercado por ensinamentos condensados em poucas palavras. Hoje, a pessoa em questão não reside no Brasil. Mas, sua obra cinematográfica é um conjunto de imagens que valem mais que mil palavras. Chloé Zhao fala muito com pouco, expõe um contexto socioeconômico e cultural sem parecer que está “panfletando”. É a arte da sutileza.

    O Diretor de Fotografia Joshua James Richards também merece os aplausos pelo seu retrato poético. Basicamente, o que ele faz são pinturas. A única diferença é que Joshua faz isso sem usar tinta, quadro ou pincel. Sua ferramenta é a lente da câmera.

    Voltando para a pessoa que está no título desse artigo. Chloé Zhao faz tudo! E quando eu digo “tudo”, é tudo mesmo! Ela dirigiu, roteirizou, produziu e trabalhou na montagem de Nomadland. Isso sim é um trabalho autoral merecedor de cada conquista. Ouso dizer que Zhao é “gente como a gente“. Sorridente, simpática e tímida com as próprias conquistas. Basta rever suas reações ao conquistar o Globo de Ouro e o Critic’s Choice Awards. Mas, acima disso, essa característica se refletem no trabalho dela, pois Nomadland fala sobre pessoas, sem jamais estereotipá-las, longe de julgar o estilo de vida que poucos conhecem.

    Nomadland / fox searchlight pictures
    Nomadland / Fox Searchlight Pictures

    Ah! Vale ressaltar mais uma justificativa para ver esse filme. Uma razão que dispensa explicações: Frances McDormand.

    Com meia dúzia de indicações, Nomadland concorre a Melhor Direção, Melhor Atriz, Melhor Filme, Melhor Roteiro Adaptado, Edição e Fotografia (com imagens que falam tanto, é justo a vitória nessa categoria!).

    Anota aí. O Oscar acontecerá dia 25 de abril, domingo, a partir das 20h. A transmissão ficará por conta da TNT (TV a cabo) e Rede Globo.

    Assista ao trailer:

    Veja também: Oscar 2021 | O Som do Silêncio — Quando o “Design de Som” cria imersão.

  • Oscar 2021 | O Som do Silêncio — Quando o “Design de Som” cria imersão

    Oscar 2021 | O Som do Silêncio — Quando o “Design de Som” cria imersão

    No cinema, o silêncio foi de extrema importância para inúmeros gêneros, passando pelo drama, terror e ação. Um Lugar Silencioso, Moonlight: Sob a Luz do Luar e O Babadook são títulos que abraçaram a quietude como elemento fundamental para narrar o filme. Neste ano, o indicado ao Oscar, O Som do Silêncio (Sound of Metal, no inglês) entra na lista de longas que transformaram o Silêncio um dos personagens principais.

    Muitos fãs do Cinema apaixonaram-se por filmes devido ao efeito positivo causado por algum diálogo ou monólogo. Conversas são como uma janela. O público vai lá, abrindo-as para conhecer um personagem ou entrar de cabeça na ambientação. Quentin Tarantino, mestre em escrever diálogos, mostrou que as falas, quando bem arquitetadas no roteiro, são o gancho perfeito para desenvolver contexto.

    Mas, e quando acontece o contrário? E quando um filme não usa diálogos ou falas para construir uma trama? A resposta para tais perguntas podem ser conferidas nos filmes citados. Inclusive, estão no cerne de O Som do Silêncio, disponível no catálogo do Prime Video.

    O Som do Silêncio / Prime Video
    O Som do Silêncio / Prime Video

    Imagine o seguinte cenário. As baquetas são uma extensão do seu corpo, ou seja, você é um baterista e sua vida gira em torno da música. Ela é o seu sustento, seu sonho e sua válvula de escape. E da noite para o dia, sua audição começa a se deteriorar, obrigando-o a abandonar uma parte de si. Lutar contra sua nova realidade ou aceitá-la de uma vez por todas? É um maldito beco sem saída, de fato.

    Esse dilema cai no colo de Ruben, interpretado com uma sinceridade visceral no olhar, em virtude do talento de Riz Ahmed, indicado ao Oscar na categoria de Melhor Ator (vitória quase certa para o saudoso Chadwick Boseman, mas isso é assunto para outro dia!).

    Para os cinéfilos de plantão que adoram se aventurar no “Bolão do Oscar”, creio que uma grande parcela tenha apostado as fichas em O Som do Silêncio, como ganhador da estatueta de Design de Som (ou Melhor Som). Se no dia 25 de abril essa profecia não se cumprir, nunca mais apostarei em bolões. Confesso que disse a mesma coisa ano retrasado, quando Roma não venceu a principal categoria da noite. Portanto, não me leve a sério.

    O Som do Silêncio / Prime Video
    O Som do Silêncio / Prime Video

    Vale lembrar que recentemente a Academia alterou as regras, unindo Edição e Mixagem de Som em uma só; criando uma nova nomenclatura: Melhor Som.

    Mas, afinal de contas, o que é “Melhor Som”? Uma rápida pesquisa no Google me levou a uma explicação prática, feito pelo Youtuber Max Valarezo, no canal Entre Planos. Em um dos seus vídeos, ele explica: “Se a Edição de Som determina ‘o que‘ a gente vai ouvir, a Mixagem de Som determina ‘o como‘ a gente vai ouvir“. Em síntese, é isso.

    Em suma, O Som do Silêncio é uma obra que explora os ruídos, a ausência de som e a interferência na qualidade sonora, tudo dentro de um pacote, cujo objetivo é nos colocar na pele do personagem. O resultado é uma experiência inesquecível e realista. Todo o mérito ao diretor Darius Marder e os profissionais Nicolas Becker (engenheiro de som) e Abraham Marder (compositor). Graças a eles, O Silêncio ganhou o protagonismo de forma totalmente inovadora.

    O Som do Silêncio / Prime Video
    O Som do Silêncio / Prime Video

    A cerimônia do Oscar acontecerá neste domingo, 25 de abril. No Brasil será transmitido, ao vivo, na TV fechada (canal TNT) e TV aberta (Globo).

    O Som do Silêncio recebeu 6 indicações ao Oscar: Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Ator, Melhor Filme, Melhor Montagem, Melhor Roteiro Original e Melhor Som (prêmio garantido, se não “der Zebra“).

    Assista ao trailer:

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  • Artistas negros são ‘tratados como sobras’ em Hollywood, diz Viola Davis

    Artistas negros são ‘tratados como sobras’ em Hollywood, diz Viola Davis

    A estrela de Hollywood, Viola Davis, fala sobre ser uma atriz negra “que sobrou” em Hollywood.

    A atriz foi sincera durante sua entrevista para o Variety’s Awards Circuit Podcast. Lá ela foi citada dizendo: “É tão difícil fazer filmes que não se encaixem em uma determinada caixa de como eles nos vêem. A inclusividade não pode ser uma hashtag. ”

    “Você precisa escrever papéis para pessoas de cor que sejam culturalmente específicos – isso é tão pensado quanto os papéis de nossos colegas brancos, para chegar ao ponto de excelência, para que possamos ser considerados para prêmios. Mas muito tempo com inclusão, é um segundo pensamento. Nós somos as sobras. ”

    “A única razão pela qual estou quebrando recordes é que ninguém foi reconhecido. Essa ‘honra’ é uma espécie de honra limitada. O problema é com o próprio negócio cinematográfico, não com os prêmios. Você não pode nomear ninguém para prêmios se não houver filmes sendo feitos. ”

    Fonte: RollingStones

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  • Elliot Page é o primeiro homem trans na capa da revista Time

    Elliot Page é o primeiro homem trans na capa da revista Time

    Elliot Page se tornou o primeiro transgênero a aparecer na capa da Time, quando o ator canadense se abriu sobre sua decisão de se assumir no ano passado.

    O ator de 34 anos, cujos créditos em filmes incluem “Inception” e duas parcelas da franquia “X-Men”, aparecerá na capa da próxima edição da revista com o título: “Sou totalmente quem sou”.

    É a primeira grande entrevista de Page desde a divulgação pública de sua identidade de gênero em dezembro. Em declarações à repórter da Time Katy Steinmetz, ele descreveu a reação mista ao anúncio, feito via Instagram, no qual revelou seus pronomes como “ele” e “eles”.

    “O que eu esperava era muito apoio e amor e uma enorme quantidade de ódio e transfobia”, disse Page. “Isso é essencialmente o que aconteceu.”

    O ator, que ganhou uma indicação ao Oscar por seu papel em “Juno”, em 2008, também falou sobre sua infância, dizendo que “se sentia como um menino” desde muito jovem. Ele se lembrou da “sensação de triunfo” por poder cortar o cabelo curto aos 9 anos.

    Page, que já havia se declarado gay em 2014, também falou sobre passar por uma cirurgia de ponta, um movimento que ele descreveu como tendo “transformado completamente minha vida”.

    Fonte: G1

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