Foi revelado ontem (14) pelo The Hollyood Reporterque Quentin Tarantino já está se preparando para filmar seu décimo e último filme da carreira. De acordo com o site o filme se chamará The Movie Critic e irá contar a história de uma jornalista de cinema em Los Angeles nos anos 70.
Especula-se que o longa deve se tratar de uma cinebiografia da crítica Pauline Kael, uma das mais respeitadas da história nos EUA. Ela trabalhou para a Paramount nos anos 70 a pedido de Warren Betty, era conhecida por seus embates com diretores e cineastas.
Quentin Tarantino nunca escondeu sua admiração por Kael, que faleceu em 2001, aos 82 anos. Ainda sem um estúdio para produzir The Movie Critic, o diretor terá reuniões ainda está semana para definir a distribuição do longa.
Quentin Tarantino
O cineasta responsável por clássicos como Pulp Fiction e Kill Bill ja deixou claro diversas vezes a vontade de se aposentar do cinema após seu décimo filme ou antes de completar 60 anos, idade que irá completar em 27 de março.
Mas mesmo se afastando do cinema, Quentin Tarantino já disse que continurá trabalhando e tem interesse em dirigir TV e teatro. Em 2021 lançou seu primeiro livro, uma novelização de Era Uma Vez… Em Hollyood.
O diretor Quentin Tarantino deu uma entrevista recentemente para Joe Rogan, do podcast The Joe RoganExperience, em que revelou os seus planos para realizar uma terceira sequência de Kill Bill, um de seus muitos clássicos.
A trama do filme giraria em torno da Noiva e de sua filha 20 anos depois dos acontecimentos do segundo filme. A ideia é contar com a participação das atrizes dos filmes originais, Uma Thurman e Maya Hawke (com quem o diretor também trabalhou em Era uma vez em Hollywood). “Seria empolgante para c*ralho!”, se animou Quentin.
Imediatamente após a revelação viralizar na web, internautas se empolgaram com a possibilidade de uma próxima sequência. O usuário “spdrmnkyxxiii” foi além e criou uma arte para ilustrar uma possibilidade de pôster para a produção. Confira:
Embora tenha dado esperança para dezenas de fãs, o diretor tem comentado ultimamente que deseja se aposentar e fazer no máximo uma última produção inédita, gerando uma reflexão se iria mesmo se dedicar a mais uma produção do universo Kill Bill.
Kill Bill é uma das mais famosas produções assinadas por Quentin Tarantino, sendo que os dois volumes arrecadaram cerca de 333 milhões de dólares e obteve ótimas notas em sites como IMDb e Rotten Tomatoes.
Em vídeo gravado para a rede social Tik Tok, uma jovem fã solicitou um pedido inusitado para o diretor Quentin Tarantino.
Quentin Tarantino no set de ”Death Proof”, em 2007
É muito fácil definir um filme de Quentin Tarantino em poucas palavras. Violência, situações inusitadas, diálogos longos e muitas vezes engraçados… e pés. O cineasta nunca escondeu o seu fascínio pelos pés, sempre os colocando em um pedestal da beleza visual.
Em vídeo divulgado na rede social Tik Tok, na última terça-feira, 22 de junho, a usuária conhecida como ”dezertflake” tornou um vídeo viral ao solicitar que o diretor assinasse o seu pé, recebendo um sorriso do diretor, que aceitou o pedido.
A usuária até brincou em sequência se o diretor poderia avaliá-lo, e recebeu uma resposta negativa, apesar de Tarantino, bem humorado, responder ”Se eu fosse avaliar, com certeza seria do mais alto nível”.
O realizador ainda não tem expectativas de retorno na direção, sem nenhum projeto recente revelado. O último foi ”Era Uma Vez em Hollywood”, sucesso lançado em 2020 e protagonizado por Leonardo Di Caprio e Brad Pitt.
Quentin Tarantino diz que Era uma vez em Hollywood deve ser seu último filme.
O primeiro filme de Tarantino, Cães de Aluguel, foi aclamado pela crítica quando foi lançado em 1992. Mas foi seu segundo filme, Pulp Fiction, de 1994, que estabeleceu Tarantino como um queridinho do cinema independente e o catapultou para se tornar um dos maiores diretores do mundo.
Avance para 2021 e Tarantino manterá seu status como um dos poucos diretores cujo nome sozinho pode vender um filme.
Isso foi realmente reafirmado em 2019 com Era uma vez em Hollywood, a homenagem amorosa de Tarantino à cena do cinema dos anos 1960 (que ele está atualmente reformulando em um romance que revela a história de Cliff Booth).
Depois de seu último triunfo, os fãs de Tarantino só podem se perguntar o que ele fará em seu próximo filme, que seria o décimo em sua filmografia.
O suspense só aumenta porque durante anos Tarantino insistiu que encerraria sua carreira com seu décimo filme, já que ele não quer perder as boas-vindas como tantos outros diretores que já foram grandes.
Falando recentemente no Pure Cinema Podcast, Tarantino não apenas reiterou seu desejo de encerrar sua carreira antes que tivesse a chance de se envergonhar com um filme ruim, ele realmente falou sobre a possibilidade de não ficar para fazer o décimo filme prometido.
“Quer dizer, os últimos filmes da maioria dos diretores são péssimos”, disse ele, acrescentando “Isso está me fazendo pensar que talvez eu não devesse fazer outro filme porque eu poderia ficar muito, muito feliz em acabar em Era uma vez em Hollywood.”
Quentin Tarantino é um dos cineastas mais reconhecidos na indústria e uma voz cinematográfica definidora das últimas três décadas, o que ele conquistou quase inteiramente contando histórias originais, uma raridade na era moderna onde a franquia é rei e propriedades reconhecíveis são tipicamente encontrado no topo da lista de tarefas pendentes de qualquer estúdio.
Jackie Brown foi uma adaptação solta de Elmore Leonard, e Tarantino dificilmente foi tímido quando se trata de homenagear visualmente ou narrativamente fazer referência a seus filmes favoritos, mas ele nunca se interessou em atacar uma marca existente.
Seu roteiro de Star Trek classificado para menores ainda deve acontecer, enquanto em vários momentos de sua carreira ele brincou com nomes como Luke Cage, Silver Surfer, Casino Royale e muito mais.
No entanto, em uma nova entrevista, o criador de Pulp Fiction revelou sua proposta de um blockbuster de Godzilla, que viraria a mitologia de ponta-cabeça e estabeleceria o Rei dos Monstros como uma divindade.
“Toda a ideia do papel de Godzilla em Tóquio, onde ele está sempre lutando contra esses outros monstros, salvando a humanidade uma e outra vez, Godzilla não se tornaria deus? Seria chamado de Viver sob o governo de Godzilla. Assim é a sociedade quando um grande lagarto verde governa o seu mundo. ”
Sabíamos que Quentin Tarantino havia escolhido Dunkirk de Christopher Nolan, o segundo melhor filme dos anos 2010.
Portanto, ficava a questão: qual filme era para ele o número 1? Na entrevista exclusiva que concedeu à Première ele revelou que seu filme favorito da década é ARede Social, de David Fincher.
Aliás, é um fato tão óbvio, aos seus olhos, que não sente necessidade de se aprofundar no assunto: “É a Rede Social. Ele é o número 1 porque é o melhor, só isso. ! Ele esmaga toda a concorrência. “
‘A Rede Social‘ foi um dos filmes mais aclamados de 2010, conquistando 96% de aprovação no Rotten Tomatoes.
Margot Robbie apresentou uma versão de 20 horas do filme vencedor do Oscar de Quentin Tarantino, Era uma vez em Hollywood.
Robbie, nomeado para vários Oscars, teve um papel pequeno, mas vital no filme, como a atriz Sharon Tate, esposa do cineasta Roman Polanski, que foi tragicamente assassinado em 1969 por membros do infame culto da Família Manson.
Ao longo de sua carreira, Tarantino se tornou conhecido como um cineasta cujo amor pelo cinema sempre resulta em referências em seus filmes. Além disso, Tarantino também parece gostar de lançar cortes mais longos de seus filmes, ou às vezes apenas falar de cortes novos e únicos que nunca realmente se materializam.
Exemplos da última promessa são seus filmes de vingança de artes marciais de 2003 e 2004, Kill Bill Vol. 1 e 2, que ainda não foi lançado como um filme completo.
Mas enquanto conversava com Robbie recentemente, a Variety descobriu sem querer que na verdade existe uma versão de Tarantino de Era uma vez em Hollywood para encerrar todas as versões. O corte – desconhecido para os fãs de Tarantino até agora, chega a gritantes 20 horas. Robbie falou sobre a versão extremamente estendida depois que ela foi questionada se havia um corte mais longo do filme Esquadrão Suicida 2016 de David Ayer. Brincando que gostaria de ver um corte de 5 horas de cada filme que ela já fez, Robbie acrescentou:
“Há um corte de 20 horas de “Era uma vez em … Hollywood” que … há muito mais que você não viu, que filmamos foi incrível e, por um milhão de razões, obviamente, não podemos fazer o corte.”
Em longa conversa com o podcast Empire, o cineasta Quentin Tarantino (“Cães de Aluguel“) criticou algumas partes de “Coringa“, mas elogiou bastante uma das cenas finais, ressaltando as excelentes atuações de Robert DeNiro e Joaquin Phoenix e a atmosfera de tensão criada pelo diretor Todd Phillips (“Se beber, Não Case“).
“É o lugar que vivemos agora? Pegar grandes filmes dos anos 70 e refazê-los artefatos de cultura pop? Taxi Driver em ‘Coringa’, Apocalypse Now em ‘AD Astra’… São artefatos da cultura pop, feitos a partir de filmes desafiadores de outros tempos.”, disse Tarantino.
“Warner Bros Pictures”.
Mas nem tudo foi negativo na sua primeira experiência com o filme: o cineasta adorou a cena final no Talk Show de Murphy, quando finalmente temos doses de caos e violência vindas do vilão mais amado das HQs. Mesmo com vários elementos copiados de “Taxi Driver“, o cineasta enxerga “Coringa” como bastante subversivo em alguns aspectos.
“A sequência do talk show é revolucionária e angustiante… Quando Arthur faz seu monólogo, você sente toda a atmosfera do estúdio se transformando em um momento de tensão. Eu estava conversando com Edgar Wright (cineasta) e falamos sobre isso por um bom tempo. Eu fiquei analisando o quão profundo foi esse momento, porque não é apenas uma cena cheia de suspense, não é apenas fascinante e emocionante, Todd [Phillips] subverte o público porque o Coringa é um louco.“
“Acho que até o público estava torcendo para ele matar Robert De Niro porque as palavras que ele diz são persuasivas, as pessoas acabam concordando com ele. O público anseia para que ele pegue aquela arma e estoure a cabeça do apresentador. Eu acho que se o Coringa não o matasse, as pessoas ficariam p*t#s da vida. Bom, eu ficaria. Você não? Isso é que é subverter as coisas. Nos fizeram pensar como um lunático homicida.”
“Um Drink no Inferno” é um dos filmes mais influentes dos anos 90, com direção de Robert Rodriguez (“Pequenos Espiões“) e roteiro de Quentin Tarantino (“Bastardos Inglórios“), em uma bizarra e sangrenta história sobre vampiros no México. Agora, parece que o filme vai ser expandido para uma série animada original!
Durante uma entrevista à SFX Magazine (via GamesRadar), Rodriguez afirmou que já está desenvolvendo a animação, mas não deu maiores detalhes sobre sua trama ou elenco. O projeto deve expandir o já tratado no primeiro filme.
“Miramax“
Em “Um Drink no Inferno”, dois irmãos criminosos sequestram um pastor e sua família e cruzam a fronteira, chegando ao México. Eles se escondem em uma boate mexicana, mas descobrem que os frequentadores do local são vampiros.
Quentin Tarantino traz grandes novidades para os fãs, já que recentemente anunciou que escreveria um romance baseado em seu roteiro indicado ao Oscar, Era Uma Vez em Hollywood.
No clássico estilo Tarantino, essa recente aventura mergulha em outro momento da história e fornece uma história alternativa. Desta vez, Tarantino conta sua história sobre Hollywood dos anos 60 e injeta sua base de fantasias violentas em eventos históricos mais uma vez.
Era uma vez em Hollywood é um dos filmes de maior sucesso de crítica de Tarantino, recebendo 10 indicações ao Oscar e ganhou o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante para Brad Pitt.
“As ‘versões romanceadas’ de filmes foram os primeiros livros adultos que li na década de 1970”, disse Tarantino em comunicado. “E até hoje tenho um carinho enorme pelo gênero. Portanto, como um aficionado por novelas de cinema, tenho o orgulho de anunciar minha contribuição para este subgênero frequentemente marginalizado, mas amado na literatura. Também estou entusiasmado em explorar ainda mais meus personagens e seu mundo em um empreendimento literário que pode (espero) ser considerado ao lado de sua contraparte cinematográfica.”
A ex-estrela de Jornada nas Estrelas: A Próxima Geração, Jonathan Frakes, espera que um dos projetos de filme de Jornada nas Estrelas de Quentin Tarantino e Noah Hawley se torne realidade.
A Paramount colocou temporariamente a franquia do filme em pausa e está considerando três roteiros diferentes, incluindo os de Tarantino e Hawley. O próprio Frakes dirigiu dois filmes anteriores de Star Trek e episódios de várias séries de Star Trek.
Depois de uma trilogia de filmes reiniciada de sucesso liderada por Chris Pine e liderada por J.J. Abrams, a franquia tem se concentrado mais em desenvolver suas ofertas de TV Star Trek nos últimos tempos. Star Trek: Discovery juntou-se recentemente a CBS All Access ‘(em breve renomeado Paramount Plus) Star Trek: Picard, estrelado por Patrick Stewart como Jean Luc Picard, e a série de comédia de animação Star Trek: Lower Decks.
Em uma nova entrevista para o TrekMovie, Jonathan Frakes discutiu o que faria com o futuro da franquia de filmes se tivesse escolha. Sua resposta foi simples: “Eu aprovo Tarantino e Noah Hawley, se você tiver a sorte de conseguir qualquer um deles. E se eles estiverem ocupados demais para dirigir, estarei disponível. ” Quando questionado sobre o potencial de uma continuação do Beyond, Frakes disse que achava que era a opção mais provável.
“Bem, é provavelmente aquele que tem mais esperança de ser feito primeiro, porque já existe um público. Depois que a Paramount fechou Star Trek por cinco anos, J.J. [Abrams] relançou-o, e no meu gosto, com muito sucesso. Ele capturou o zeitgeist novamente. Eles gastaram muito dinheiro, então foi um GRANDE filme. Seu primeiro [Star Trek 2009] em particular foi ótimo.. E eu amo Benedict Cumberbatch como Khan [em Star Trek Into Darkness]. E eu amo esse elenco … Então, minha opinião é que aquele filme com o elenco de J.J. é único, se eu estivesse apostando, isso teria luz verde ”
Em uma conversa com a Empire, a atriz Zendaya comentou sobre Vivica A. Fox lhe indicar para viver a personagem principal de um possível “Kill Bill 3“, afirmando que tudo é apenas conversa da internet, mas que se sentiu animada com a lembrança.
“Ela é incrível e me sinto muito honrada por ela ter pensado em mim. Claro que nada disso significa que o projeto está perto de acontecer, sabe, é só uma ideia. A internet meio que pega essas coisas e leva adiante.”, disse a atriz conhecida mundialmente por “Euphoria” e os novos filmes do Homem-Aranha.
Cena de “Kill Bill Vol. 1“. “FOX“.
A ideia dos rumores é que o novo “Kill Bill” seja focado na personagem Nikki, vivida no primeiro filme por Ambrosia Kelley, que vê sua mãe ser assassinada pela protagonista Beatrix Kiddo. A personagem diz que se ela quiser se vingar, a noiva estará pronta. Com isso, muitos fãs torcem para esse encontro nas telas, atualizado com a atuação de Zendaya.
Quentin Tarantino e a atriz UmaThurman já conversaram sobre um Kill Bill 3 como revelado pelo Collider há um tempo atrás. “Eu e Uma conversamos sobre isso recentemente, para falar a verdade. Preciso pensar nisso com calma, já que essa discussão aconteceu há uma semana. Se qualquer um dos meus filmes for ganhar uma sequência, será um terceiro Kill Bill“, disse Tarantino, na época.
Vivica A. Fox acha que Zendaya deveria enfrentar Uma Thurman em Kill Bill 3. Lançado em 2003, o Kill Bill Vol.1 de QuentinTarantino, apresentou ao mundo o personagem clássico A noiva, uma mulher em busca de vingança contra um grupo de assassinos cruéis.
A sequência de 2004, Kill Bill Vol. 2 então encerrou a saga da Noiva de Thurman de uma maneira grandemente ensopada de sangue, e desde então os fãs se perguntam quando ou se Tarantino um dia revisitará Kill Bill para um terceiro filme.
É claro que o próprio Tarantino alimentou alegremente a ideia da especulação de Kill Bill 3 ao longo dos anos, lançando suas próprias idéias para um potencial terceiro filme.
Entre os planos declarados de Tarantino para Kill Bill 3, caso isso aconteça, está uma história em que a criança da personagem de Fox Vernita Green retornará muitos anos após a morte de sua mãe nas mãos da Noiva para ganhar sua própria vingança.
Embora a atriz que interpretou Nikki em Kill Bill Vol. 1 já tenha idade suficiente para enfrentar a Noiva de Thurman em Kill Bill 3, Fox tem uma ideia diferente de elenco que ela acredita que poderia gerar interesse de um estúdio em lançar um terceiro filme depois de todos esses anos.
Em entrevista à NME, Fox sugeriu que a estrela de Homem-Aranha: De Volta ao Lar, Zendaya, seria uma ótima opção para interpretar uma Nikki adulta:
“Mas então eu estava fazendo uma entrevista e eles perguntaram: ‘Qual jovem atriz interpretaria sua filha?’ E eu fiquei tipo ‘Não, Ambrosia [Kelley]!’ ‘, Mas eles queriam dizer uma atriz estabelecida. Então eu fui, Zendaya! Quão legal isso seria? E isso provavelmente iluminaria esse projeto. Porque ela e Uma são muito altas, e isso seria apenas um chute, e eu a amo. Espero que agora possamos divulgar isso, como ‘Tarantino, lance Zendaya!’ E desperte seu interesse em colocá-lo no caminho mais rápido. Não seria incrível?“
Em uma entrevista para a Revista Empire, o diretor Quentin Tarantino revelou que Hans Landa, vilão de “Bastardos Inglórios” foi o personagem mais divertido que já escreveu em seus roteiros.
“No minuto que ele entra em cena, ele a domina. Todas as coisas em que ele deveria ser bom, ele era muito bom nelas. Eu descobri que havia algo realmente interessante nele, que tem sido difícil de conseguir com qualquer outro personagem. Era o fato de que ele não era apenas um cara mau, não era apenas um nazista, mas um nazista conhecido como ‘Caçador de Judeus’, que encontra judeus e envia-os para o campo de concentração; portanto, quando ele aparece no final do filme, meio que descobrindo o que os ‘Bastardos’ estão fazendo, o público quer que o personagem não decepcione.” disse Tarantino.
“Não estamos torcendo por ele, mas é um filme do caralho. Estabelecemos que ele conhece os segredos de todo mundo, então ele deve conhecer os deles. E criará um clímax mais emocionante se ele conseguir.” continuou o cineasta.
“Bastardos Inglórios” foi um dos maiores sucessos de Tarantino e é considerado por muitos como seu melhor filme. Christoph Waltz ganhou o prêmio de Melhor Ator no Festival deCannes e o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante pelo papel e voltou a trabalhar com o diretor em “Django Livre“.
Talvez ainda não tenhamos a lista completa, mas sabemos o que superou a lista dos melhores filmes de Quentin Tarantino dos anos 2010. O cineasta vencedor do Oscar não escondeu o fato de que ele gosta de criar listas classificadas de filmes, reunindo meticulosamente um Top 10 a cada ano. Mas para 2019, ele estava mergulhando profundamente em repensar vários filmes da década de 2010 para apresentar sua lista dos melhores filmes da década.
Durante uma entrevista à Premiere Magazine (em francês), Tarantino revelou que a obra-prima de David Fincher de 2010, a Rede Social, encabeça sua lista dos melhores filmes dos anos 2010. Por quê? Tarantino disse que realmente não precisa de mais explicações: “É a Rede Social, sem dúvida (…) É o número 1 porque é o melhor, só isso! Esmaga toda a concorrência. ”
Tarantino não está sozinho em colocar A Rede Social no topo de sua lista de 2010, pois o filme de Fincher se mantém notavelmente bem nos últimos 10 anos e ainda permanece como um filme definidor do início do século XXI. O roteiro vencedor de Oscar de Aaron Sorkin é fenomenal, a direção de Fincher é precisa e incisiva, além das performances perfeitas de artistas como Jesse Eisenberg e Andrew Garfield.
O trabalho de Quentin Tarantino como diretor é cheio de filmes icônicos, cada um dos quais ele escreveu e editou perfeitamente. Uma dos filmes mais populares do catálogo de Tarantino é o seu par de filmes de Kill Bill, um conto de vingança ultra estilizado, com muito sangue e violência. A primeira grande sequência de ação ocorre no início de Kill Bill Vol. 1, quando A Noiva chega à casa de Vernita Green em busca de sangue. Vivica A. Fox interpretou Green, também conhecido como Copperhead, nos filmes, e recentemente falou sobre a possibilidade de uma sequência.
A atriz Vivica A. Fox, em entrevista ao The Hollwyood Reporter, revelou que ainda acredita na possibilidade de uma sequência de ‘Kill Bill’ e que está só esperando a confirmação definitiva de Quetin Tarantino.
“Ah meu Deus, eu mal posso esperar para poder voltar. A cada dois anos a possibilidade dessa sequência ganha novas forças. Eles vão dizer: ‘então Vivica, Kill Bill 3, eles estão tentando fazer a continuação de todos os seus filmes’. E eu fico pensando: ‘acho que eles estão esperando a minha filha crescer’. Mas aí você sempre escuta que Quentin se apaixona e deixa de se apaixonar por Hollywood. Ele fica tipo ‘já deu, estou de volta, já deu de novo’. Mas a última coisa que ouvi foi que ele e Uma estavam conversando e eu adoraria que eles resolvessem isso. Quentin é ótimo com flashbacks e em como encontrar um jeito de trazer seus personagens de volta à vida em um filme. Então, eu realmente espero que Vernita Green consiga sua vingança”.
Isso deixa os sentimentos dela bem claros. Parece que Vivica A. Fox adoraria que a tão esperada sequência de Kill Bill se tornasse realidade, permitindo que a filha de sua personagem levasse sua própria história de sangue e vingança. Embora ela observe que nunca sabe ao certo onde está Quentin Tarantino no projeto em potencial.
No ano passado, em uma entrevista ao SiriusXM, o diretor deu a seus fãs uma esperança renovada, afirmando que o filme ‘está em seus planos’.
“Bem, por acaso eu jantei com Uma Thurman na noite passada, estávamos em um restaurante japonês muito legal … ela estava se gabando de mim, e eu estava me gabando dela, foi uma noite adorável [risos]. Bem, eu tenho uma ideia do que eu faria em Kill Bill vol. 3, e foi isso, conquistamos esse conceito. Quero mostrar o que aconteceu com a noiva desde então, algo grandioso. A noiva lutou muito e muito. Agora, tenho uma ideia que pode ser realmente interessante… e quero fazer, mas vai demorar pelo menos três anos ou algo assim. Mas veja, está definitivamente nos meus planos”, confirmou
Tarantino é quase um adjetivo, uma palavra que roda a boca de todos e ainda assim, permanece mística. Algo sagrado, justamente por seus pecados. Um contador de histórias nato. O cinema é apenas mais uma das formas encontrada por nós para contarmos essas histórias. No final, não passa disso. Histórias de amor, contos de terror, sequências de ação ou grandes épicos que misturam tudo isso.
Elas podem ser muito bonitas, indo de cenários com a aridez do velho oeste até a crueldade da França ocupada pela Alemanha Nazista. O cruel pode e deve, ser muito bonito. Injustiças e personagens duvidosos dominam este universo tão próximo do nosso, gerando diversos momentos memoráveis de tensão e incomodando os que já esperam certos clichês de roteiro.
Cena do filme “Bastardos Inglórios” / UniversalPictures
É nisto que Quentin Tarantino brilha: embelezar a crueldade que circunda todos nós. Por mais dura que uma situação possa ser, ela, ainda, guarda uma boa história. Recentemente, por meio da retratação histórica e de modificações na vida de personagens reais, o cineasta vem criando universos dentro de realidades e até subvertendo o olhar do espectador.
Seu cinema vem sendo cada vez mais algo muito bonito de assistir. Evoluindo em sua sensibilidade e chegando ao ponto alto de sua carreira: “Era Uma Vez Em… Hollywood“. A melancolia do que já passou. Dois mundos em embate. Dois cinemas lutando entre si para dominar os espectadores. Um olhar sensível sobre a própria arte de se contar histórias. Por que contá-las? Elas já não estão todas feitas?
A resposta é não. E acrescento ainda, as que já estão feitas podem ser reaproveitadas e inseridas em novos contextos e linhas narrativas. A marca de Tarantino é algo singular e qualquer história que ele conte, é uma história que vale a pena ouvir. Anos e anos se passaram e ele tem muito o que falar ainda.
Cena de “Era Uma Vez Em… Hollywood” / Columbia Pictures.
É recriando essas épocas que já se passaram e as somando com personagens caricatos, situações contemplativos e longas cenas, que Tarantino desafia nosso próprio olhar. Passando por memórias de sua infância e tempos que nem ele mesmo viveu, o diretor deixa sua marca em histórias sensíveis que dizem muito mais do que apenas o sangue escorrido em tantas cenas finais.
Há muito escondido entre tantos cortes, passagens e diálogos. É lindo de acompanhar, seja pelas vinganças de Django e Shosanna ou pelas descobertas interiores de Rick Dalton. A transformação do banal em fundamental move essa forma de cinema “tarantinesca“, no qual, até a rotina diária dos personagens se torna interessante e muito reveladora.
Até um dia de nevasca em uma cabana torna-se um espaço para colocar personagens, preconceitos e visões de mundo em conflito. Diferente do que muitos pensam, a principal arma de Tarantino é o diálogo: seco, cruel, irônico e em doses certas. A violência não está somente nos grandes momentos catárticos desses diversos filmes, mas em seu próprio desenvolvimento, construindo cenários que transbordam conflitos.
Cena de “Os Oito Odiados” / The Weinstein Company.
Não é só contar essas histórias. É viver o que não se viveu. Ou até viveu, mas não da forma como gostaria. A História vira um largo campo de experimentação e tramas envolvendo assassinos e ladrões de banco evoluem para um sensibilidade não vista antes na carreira de Tarantino. Os elementos iniciais já estavam todos lá, mas a evolução dele como contador de histórias é algo que vale a pena acompanhar.
Emociona, diverte e faz ferver o sangue. É épico no próprio sentido da palavra. E em tempos de quarentena e isolamento social, talvez seja o que mais precisamos. Então, assista um filme de Tarantino, pois tanto pela primeira quanto pela milésima vez, há muitas coisas lá dentro para além do que se assiste. É a beleza de contar histórias.
O ator Michael Madsen voltou ao seu passado no cinema em um vídeo caseiro que lembrava uma cena famosa dele em Cães de Aluguel de Quentin Tarantino.
Atualmente, a maioria das pessoas estão se auto-isolando em casa, o que significa que as pessoas estão procurando várias maneiras de passar o tempo. Muitas celebridades e atores estão utilizando a Internet para compartilhar o que fizeram e alguns até canalizaram alguns de seus personagens mais clássicos. O mais recente a produzir uma reminiscência épica é Michael Madsen, que já apareceu em vários filmes de Quentin Tarantino, incluindo Kill Bill, Os Oito Odiados e mais o mais recente, Era Uma Vez em Hollywood, mas talvez seja mais conhecido por sua participação na estréia como diretor de Tarantino em Cães de Aluguel. No filme, Madsen interpreta o louco Mr. Blonde, que dança ao som “Stuck in the Middle with You”, de Stealers Wheel, enquanto tortura um policial. Nesta semana, a conta oficial do YouTube da QT8: The First Eight, compartilhou um vídeo hilário de Madsen canalizando o Mr. Blonde em casa.
Michael Madsen em “Cães de Aluguel”
O vídeo, intitulado Stuck In The Middle, With Who ?! e com a legenda “Vídeo caseiro especial de um dos nossos favoritos;)” segue todos na casa de Madsen, todos com bandagens “ensanguentadas” nos ouvidos. No final do vídeo, Madsen é revelado em seu terno clássico interpretando Mr. Blonde, exceto que ele está usando calça de moletom (porque esse é o modo quarentena). O vídeo termina com a mensagem “Fique em casa, fique em segurança. Família Madsen”.
Assista o vídeo abaixo:
Confira a sinopse do clássico filme de Tarantino:
Joe Cabot (Lawrence Tierney), um experiente criminoso, reuniu seis bandidos para um grande roubo de diamantes, mas estes seis homens não sabem nada um sobre os outros e cada um utiliza uma cor como codinome. Algo sai errado durante o assalto e um deles é ferido durante o roubo e os bandidos precisam descobrir quem foi que os traiu, o que gera enorme tensão no grupo e enfraquece a todos.
Quentin Tarantino já quis dirigir um filme de James Bondcom Pierce Brosnan, de acordo com uma história hilária relembrada pelo próprio ator que viveu o papel. Em uma live em que ele assistiu e comentou sobre 007 Contra GoldenEye, Brosnan contou algumas histórias e uma em especial do dia em que conheceu Tarantino, na época em que o diretor estava divulgando Kill Bill 2, em 2004.
“Ele queria me conhecer, então eu fui até Hollywood para encontra-lo no Four Seasons”, comentou Brosnan. O ator relembrou que Tarantino atrasou tanto para chegar no local que ele já tinha tomado alguns martinis, e quando o diretor chegou, não demorou para que os dois já estivessem embriagados e com isso a conversa foi fluindo aos poucos.
“Nós estávamos consideravelmente bêbados”, disse. “E ele estava batendo na mesa, dizendo ‘você é o melhor James Bond, quero fazer James Bond!’, e o restaurante era pequeno, e eu pensava ‘por favor acalme-se’, mas você não quer falar para Quentin Tarantino se acalmar”.
Brosnan disse que até chegou a levar a ideia para o estúdio: “Ele queria fazer James Bond, então eu falei com os bastidores, mas não era para ser. Sem Tarantino para James Bond”.
Apesar da ideia não ter dado certo, Brosnan ressaltou que era algo que ele gostaria de ver: “Seria ótimo assistir isso”.
Pierce Brosnan assumiu o posto de James Bond em quatro filmes da franquia: GoldenEye (1995), O Amanhã Nunca Morre (1998), O Mundo Não É o Bastante (1999) e Um Novo Dia para Morrer (2002).
Dezesseis anos atrás, dois distribuidores independentes, Miramax e Lions Gate (mudaram de nome mais tarde), aproveitaram a falta de competição em estúdio para lançar dois filmes significativos. A Miramax venceu o final de semana de bilheteria com “Kill Bill: Volume 2“, enquanto Lions Gate correu atrás da linha de chegada com “O Justiceiro“, um título da Marvel que eles estavam tentando lançar de uma franquia.
Antes de Tarantino ir para a Sony lançar “Era uma vez em Hollywood“, todos os seus oito filmes, de “Cães de Aluguel“, de 1992, a “Os Oito Odiados“, em 2015, foram lançados pelos irmãos Weinstein, primeiro pela Miramax, depois pela The Weinstein Company. Seus filmes eram, em grande parte, lucrativos, e Harvey Weinstein dava ao cineasta total liberdade para seguir sua própria criatividade, sem ter que operar dentro do sistema de estúdios restritivos.
“Kill Bill: vol. 2 ”marcou o ponto alto dessa relação simbiótica incomum de Hollywood. O projeto inicial, era planejado para ser um filme único, essa ideia seria inconcebível sem a credibilidade do diretor e um produtor disposto a apostar nele. O orçamento (ajustado) nos dólares de hoje seria superior a US $ 80 milhões. O ambicioso filme de ação, baseado no gênero asiático de artes marciais, estrelou uma protagonista feminina (Uma Thurman) e possuía uma carência de estrelas famosas. A certa altura, o longa caminhava para três horas de duração.
Quando Tarantino concluiu as filmagens do longa, em vez de pressionar o diretor a propor um corte convencional, Weinstein teve uma ideia e sugeriu a Tarantino. A ideia era lançar o filme em duas partes, com seis meses de intervalo. Essa ideia parecia radical, mas Weinstein esteve envolvido nos estágios iniciais do desenvolvimento de “O Senhor dos Anéis“, de Peter Jackson, e aceitou a ideia do lançamento em partes de um filme de nove horas em uma única unidade. No ano anterior, a New Line Cinema havia lançado a final de três parcelas extremamente lucrativas.
É claro que os filmes “O Senhor dos Anéis” foram baseados na trilogia clássica extremamente popular de J. R. R. Tolkien. Como sempre (com exceção de seu filme, a adaptação de Elmore Leonard “Jackie Brown”) Tarantino estava filmando seu roteiro original. Assim, ele foi o único pré-vendedor do arriscado e caro “Kill Bill”. O primeiro filme veio seis anos depois de uma recepção mista para “Jackie Brown“, que não chegava nem perto de replicar o sucesso de Pulp Fiction “(ajustado em US $ 243 milhões no mercado interno).
Portanto, foi uma surpresa quando “Kill Bill: Volume 1” foi aberto em 2003 para (ajustado) US $ 33 milhões e passou a US $ 105 milhões. O “vol. 2” teve uma abertura de US $ 37 milhões e foi a maior da carreira de Tarantino, assim como o maior início de gravadora de qualquer filme da Miramax. O valor (ajustado) chegou a US $ 100 milhões, apenas US $ 5 milhões no “Vol. 1,” incrível, já que Tarantino foi contra o lançamento em DVD do primeiro filme. Mostrando que o diretor tem uma base de fãs leais.
Kill Bill, vol. 2” talvez mais do que qualquer outro lançamento de Tarantino, ressaltou sua capacidade de criar um sucesso apenas em seu nome e quebrar as ordens comuns de lançamentos. Outros filmes do diretor possuem maior orçamento, possuem escala e elencos de nomes, além de datas nobres. Porém este ele fez por conta própria.
